sexta-feira, 8 de julho de 2011

O Escorregador

escorregador

Você já escutou aquela voz baixinha e insinuante dizendo: “Vamos, experimente; ninguém está vendo; é só um pouquinho; apenas uma vez; todos fazem assim; seus pais são muito bitolados; sua mãe é muito exigente”, e muitas outras sugestões semelhantes? Creio que sim. Por isso, espero que a analogia do escorregador possa ajudá-lo a tomar a atitude correta cada vez que for tentado a seguir tais insinuações.

Ela era loira, cabelos ligeiramente ondulados e tinha lindos olhos azuis. O parque era um de seus lugares preferidos – balanços, roda gigante e escorregadores. Com cuidado e medindo os passos, ela subia cada degrau, segurando-se firmemente para não cair. E então, já lá em cima, parava um pouco contemplando o cenário. Hesitante sentava-se bem no topo do escorregador e com as mãozinhas firmava-se para não escorregar antes do momento exato. Então eu me dirigia para a frente da extremidade do escorregador e dizia sorrindo: “Venha, filhinha, pode vir que a mamãe está aqui.” Soltando as mãos, ela escorregava confiante. E assim muitas e muitas vezes ela e eu nos divertíamos nos parques infantis.

Os anos passaram…

Ela era loira, elegante e de lindos olhos azuis. Alegre e cheia de vida. Os parques foram ficando para trás. Os amiguinhos e amiguinhas de brinquedo, que ora empurravam o balanço, ora diziam: “escorrega logo que agora é minha vez”, ou mesmo que lhe davam um pequeno impulso para escorregar, também foram ficando para trás, cada um seguindo seu próprio caminho. Livros, estudos, amigos e amigas foram ocupando sua mente juvenil e já agora adolescente.

“Mamãe, não é tanto assim! Não é assim como você está pensando. Veja tanta moça que não faz como você fala e ainda é feliz…”

E assim se seguiam os argumentos. Foi então que me lembrei do escorregador. E que lições práticas ele me ensinou! Os jovens começam a subir os degraus, um a um, com cuidado, ou mesmo apressadamente. Quando chegam ao topo, alguns nem mesmo param um segundo para contemplar o cenário. Afoitamente largam as mãos e, com velocidade cada vez maior, vão descendo até que terminam a aventura com uma enorme pancada. E que dor! Como tudo foi tão rápido e passageiro!

O namoro é assim. Como um escorregador, ele está ali para que os jovens se divirtam. Mas se divirtam no bom sentido, pois se o relacionamento for inteligente e adequado, terão oportunidade de se conhecer sem quaisquer “pancadas” no final.

Quão mais felizes seriam os jovens se ao chegarem ao topo do escorregador (quando um simpatiza com o outro) parassem um pouco para contemplar o cenário (tomassem tempo para estudar as circunstâncias e situações). Depois segurassem nos lados do escorregador com ambas as mãos (controlassem seus impulsos naturais). E então com cuidado iniciassem a aventura, ouvindo primeiramente a voz de pais amorosos que, num anseio de vê-los felizes, estão ali bem perto para dizer: “Venha filhinha, venha com cuidado. Siga os conselhos de pessoas mais experientes e sobretudo os conselhos de Deus que não somente almeja vê-la feliz, mas, sabe o que é melhor para você”.
(Autoria atribuída a Lúcia da Silva)

Fonte:Amilton Menezes

Um comentário:

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