quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Natal, uma festa injusta?

(adaptado do texto do Pr. Márlon Hüther Antunes)


“Bom é render graças ao Senhor, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã a tua benignidade, e à noite a tua fidelidade”
(Salmos 92:1-2)


As vésperas de mais um Natal, as pessoas correm freneticamente para os últimos preparativos da ceia, compram presentes, reúnem familiares e amigos; uma festa para se gastar o que durante o ano todo não se gastou, afinal é natal! Os sentimentos de amor, perdão e bondade das pessoas afloram nestes dias, logo serão esquecidos, uma vez que, restarão só sobras, ressaca, dívidas do cartão de crédito, vazio porque todos já se foram. Assim, o ano novo trará o anonimato da rotina. Pessoas perceberão o quanto estão a sós, enganadas, maculando algo. Então, mais um natal comprovou sua rotina, sem novidades, um desencanto.


Se forem levados em conta apenas estes fatos, então é verdade que o Natal é uma festa injusta, e também, Deus é injusto, pois enquanto alguns recebem os presentes mais doces, outros amargam mesa sem ceia, árvore sem luz e os embrulhos com outros presentes desagradáveis que a vida oferece. O que dizer daqueles que passam num leito hospitalar, longe da família, sem condições financeiras para presentear? Será uma festa injusta, se fundamentarmos o que o papai Noel tem a oferecer, e o pressuposto que ele se utiliza: “Só aos que foram bonzinhos”.


Ainda bem que o Natal não é só isso! Natal não pode ser comprado nem merecido, e se presentes são dados e recebidos, antes de tudo lembram que Deus na sua justiça e misericórdia presenteou a todos, com uma roupagem e maneira simples, nada de shoppings ou mesa farta, mas na simplicidade de uma manjedoura, no nascimento do Emanuel – Deus conosco.


Natal tornou-se vazio, porque ninguém quer parar um pouco, deveria ser antes de tudo um tempo de reflexão, mas quem quer diminuir o ritmo, olhar para sua realidade? Sem a simplicidade de uma criança não há como viver o verdadeiro encanto do Natal, afinal: “quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele” (Lucas 18.17). Através de uma criança Deus enviou o verdadeiro e real presente, útil não só num mês do ano, mas permanente por toda a vida e mais decisivo no final dela.


O Natal pode ser injusto, quando olhamos para nós e vemos que mesmo assim, Deus se compadeceu de todos se presenteando, independente daqueles que podem ter um Natal gordo ou mesmo aparentemente miserável; Será loucura para alguns, salvação para outros (1ª Coríntios 1.18). Todos podem celebrar o mesmo sentido, receber o mesmo presente! Injusto? Injusto é receber um presente e deixá-lo jogado embaixo da árvore de Natal, ignorado, petrificado como o menino Jesus no presépio, guardado em caixas durante o ano! Natal é Deus conosco, tempo de agradecer, tempo de louvar! Feliz Natal!


REFLEXÃO: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lucas 2:14)

Fonte:Bíblia e a Ciência

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Qual é a origem do Arco-Íris?




No dicionário lemos que se trata de um fenômeno atmosférico que se observa, às vezes, no lado oposto ao Sol, quando chove. O arco-íris consiste na formação de um grupo de arcos concêntricos onde se escalonam as cores do espectro solar, devido a fenômenos de refração e reflexão dos raios solares nas gotas de água da atmosfera.
Esse fenômeno físico foi criado por Deus, logo após o dilúvio, como um sinal de que nunca mais a terra ficaria totalmente submersa da forma que ficou (Gênesis 9:13-16). Cada vez que olhamos para um arco-íris podemos lembrar do amor de Deus em salvar a raça humana do dilúvio.
No Novo Testamento também encontramos uma referência ao arco-íris. Está relacionada ao trono de Deus (Apocalipse 4:3, 10:1; Ezequiel 1:26-28). Podemos dizer que “o arco-íris da promessa, circundando o trono de Deus no alto, é um perpétuo testemunho de que ‘Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna’. João 3:16. Ele testifica diante do Universo que Deus nunca abandonará Seus filhos na luta com o mal. É para nós uma garantia de força e proteção enquanto durar o próprio trono.”
Portanto, temos o arco-íris como um sinal, um símbolo de que “a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente” (Primeira carta de Pedro, capítulo um, verso 25). Nós podemos crer que o mesmo Deus que enviou a destruição do Dilúvio e logo após a promessa do arco-íris, nos promete que após a destruição do juízo final dará a vida eterna a todos que nEle crerem. Que possamos estar preparados, pois Cristo logo vai voltar.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Os nossos pecados ainda estão registrados no céu?


A Bíblia ensina que Deus tem nos céu registros da vida dos seres humanos: o livro da vida (Apocalipse 3:5); o livro das Memórias (Malaquias 3:6) e os livros de registro (Apocalipse 20:12). Os pecados dos seres humanos estão registrados em livros; as boas ações também.
Por que chegamos a esta conclusão? Ao estudar o sistema pelo qual era feita a expiação dos pecados na época do antigo Israel pelo Sacerdote no Santuário Terrestre, poderemos entender o que Jesus está fazendo por nós no Santuário Celestial.
“O serviço realizado na terra simbolizava o verdadeiro serviço no céu. O santuário terrestre era uma cópia e uma “sombra das coisas celestes”. Hebreus 8:5. O animal morto simbolizava a Jesus, “o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. João 1:29. Para onde Ele leva nossos pecados? Sabemos que Jesus carregou nossos pecados “em seu corpo”. I Pedro 2:24. Depois Ele foi até o céu, onde ministra como nosso Sumo Sacerdote. E, assim como a intercessão em favor de Israel envolvia a retirada dos pecados deles, levando-os ao santuário, a intercessão de Jesus em nosso favor, no Céu, está fazendo a mesma coisa. “Possuímos tal Sumo Sacerdote, que Se assentou à destra do trono da Majestade nos Céus, como ministro do santuário de do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem”. Hebreus 8:1 e 2.
Quando confessamos nossos pecados, os mesmos são perdoados, retirados de nossa vida e marcados no santuário celeste como tendo sido perdoados – assim como eram simbolicamente colocados no santuário terrestre, onde também eram perdoados. E, como o terrestre, o santuário no céu também será purificado dos pecados que um dia recairão sobre aquele que é responsável por eles – satanás – simbolizado pelo bode emissário. “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, e o santuário será purificado”. Daniel 8:14. “Era necessário, portanto, que as figuras das coisas celestiais que se acham nos Céus [santuário terrestre] se purificassem com tais sacrifícios [animais], mas as próprias cosas celestiais, com sacrifícios a eles superiores [Jesus]”. Hebreus 9:23”.
Isto não quer dizer que o sacrifício de Cristo não tenha nos purificado de todo o pecado; na cruz do calvário Jesus proporcionou a oportunidade de total purificação à todo aquele que o aceita como Salvador pessoal. Mas se os pecados estão registrados, como então podem estar perdoados? Isto porque ao aceitarmos a Cristo como nosso salvador e nos arrepender dos pecados, temos o perdão acrescentado em nosso nome. Não somos mais culpados. Em seguida, nosso nome é escrito no livro da vida.

Por que as nuvens são brancas?




As nuvens contêm uma grande quantidade de gotículas e pequenos cristais de gelo, que agem como pequenos prismas, decompondo a luz solar nas sete cores do arco-íris: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. As gotas de água são de diferentes tamanhos. O vapor se condensa na forma de gotas em torno de partículas de poeira, fumaça e sal, suficientemente leves para permanecerem suspensas no ar. A grande maioria das gotas tem dimensões microscópicas (na ordem de um milésimo de milímetro). Como há uma grande diversidade de tamanhos, cada gota espalha a luz proveniente do Sol de uma maneira diferente. A luz solar é composta por todas as freqüências do chamado espectro visível (que vai do vermelho ao violeta). Dependendo do seu tamanho, a gota de água espalha uma determinada freqüência. As gotas maiores espalham as baixas freqüências (vermelho, amarelo etc) enquanto as gotas menores espalham as de altas freqüências (azul, violeta etc). A combinação do espalhamento de todas as cores tem como resultado a cor branca. Pode-se verificar isso, quando misturamos tintas com todas as cores do arco-íris.


A “espuma” que aparece na crista das as ondas no mar também é branca devido ao efeito do espalhamento da luz por partículas de água com diferentes tamanhos.


A nuvem fica escura quando as gotas de água se tornam maiores. Neste caso ocorre a absorção da luz incidente e o espalhamento é menor. Quanto mais escura for a nuvem, maiores são as gotas e, portanto, maior a chance de chover.

domingo, 27 de novembro de 2011

Quando “paquerar” é pecado




Se em sua região a palavra “paquera” é pejorativa ou não é muito bem vista, perdoe-nos e aceite esta explicação: usaremos a palavra “paquera”, como é entendida na maior parte do Brasil. (o ato de observar alguém “interessante”, visando uma possibilidade de namoro).
Um sentimento especial
Homem e mulher sentem-se atraídos um pelo outro, algo diferente ocorre, uma certa sensação de conquista, que tem um aspecto interessante: O OLHAR !
Olhos se cruzam, um certo charme “paira no ar”, e aquele sorriso discreto, traz um clima de expectativa e surpresa. Tudo acontece muito intensamente.
Paquera “saudável”
A paquera saudável é aquela onde tudo acontece naturalmente. Você está com um grupo de amigos conversando e de repente, alguém interessante aparece! Você começa a dar uma atenção especial à pessoa. Papo vai, papo vem… e como você está “solteiríssimo(a)” acaba gostando da história.
É o momento para conversar, conhecer o outro, encontrar afinidades, saber seus sonhos e alvos. Mas sempre de uma forma discreta, pura e sem malícia.
Este primeiro momento é decisivo, para continuar ou não com a ideia. Algumas vezes, acontece do outro nem perceber que foi alvo de suas intenções. Numa pequena conversa você já percebe que não daria certo, um namoro entre vocês.
Por outro lado, você também pode se surpreender. A cada momento que o papo se prolonga, o entusiasmo toma conta. Você dá a entender que gostaria de conversar novamente e convida para no próximo Sábado, ir à reunião de jovens da sua Igreja.


A “prejudicial”
Pode um momento tão emocionante como este, ser prejudicial? Deus faz um comentário “preocupante”, sobre o coração do homem, quando fala ao profeta Jeremias:
Jr 17:9-10 : “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá ? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os pensamentos; e isto para dar a um segundo o seu proceder, segundo o fruto de suas ações.”
O coração do homem é enganoso. Uma coisa simples pode transformar-se em algo negativo, que pode magoar e deixar marcas. Analisando a paquera, à luz de alguns textos e princípios bíblicos, podemos dizer que ela é prejudicial, nestas situações:
1) quando não tem um ideal : desperta expectativas no outro e na hora “H”, pula fora sem assumir o que fez e ainda diz: “Foi uma brincadeira, você é que entendeu mal, você leva tudo a sério…”.
Pv 26:18-19 : “Como louco que lança fogo, flecha e morte. Assim é o homem que engana o seu próximo e diz : fiz isso por brincadeira”.
2) quando há uma intenção impura : quando a pessoa começa a paquera, com o principal pensamento na atração e sedução física, no desejo sexual e na malícia.
Mt 5:27-28 : “Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu porém vos digo : qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela.”
3) quando envolve defraudação : cria-se uma ilusão, desperta-se um desejo físico no outro, que você sabe que não poderá ir adiante, por não ser namorado da pessoa. Isso é o que a Bíblia condena e chama dedefraudação.
1Ts 4:6-7 : “e que nesta matéria, ninguém ofenda, nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus, não nos chamou para a impureza e sim para a santificação.”
Todo o cuidado é pouco
Já dizia o poeta : “a maior covardia de um homem, é despertar o amor de uma mulher, sem a intenção de amá-la.” Esta frase diz respeito aos homens, mas também é valida para as mulheres. Portanto, todo cuidado é pouco.
A sensatez é uma das grandes virtudes. Usar a paquera para enganar, afirmar-se e sentir-se seguro, é covardia e egoísmo. Não condiz com a integridade de alguém que quer levar Deus a sério.
O importante nos contatos e relacionamentos é desenvolver uma amizade sadia. Buscar conhecer o outro sem malícia e “segundas intenções”. Aí sim, valerá a pena !
Pv 15:3 : “O Deus eterno vê o que acontece em toda a parte; ele está observando todos, tanto os bons, como os maus.”(BLH)
Percebeu a responsabilidade? Não adianta querer trapacear. Deus conhece o seu coração e está observando suas atitudes.
Fonte: BibliaWorldNet.

Ellen G. White e o Natal


Quando chega o Natal, muitos interrogam: É certo fazermos comemoração do Natal, uma vez que não sabemos nem o dia em que Jesus nasceu? É certo colocarmos uma árvore de Natal na igreja, para alegria das crianças? Ellen White, nesta entrevista, nos orienta a respeito deste assunto. As perguntas são formuladas por nós, mas as respostas são literalmente da pena de Ellen G. White. Veja a fonte no final da entrevista.


Pergunta: Sra. White, podemos saber exatamente o dia em que Jesus nasceu?


E.G.W.: “A Bíblia não nos informa a data precisa do nascimento de Jesus. Se o Senhor tivesse considerado este conhecimento essencial para nossa salvação, ele se teria pronunciado através de Seus profetas e apóstolos, para que pudéssemos saber tudo a respeito do assunto. Mas o silêncio das Escrituras sobre este ponto dá-nos a evidência de que ele nos foi ocultado por razões as mais sábias.”


Pergunta: Se não sabemos o dia exato do nascimento de Jesus, é lícito realizarmos algum tipo de comemoração no dia 25 de dezembro, dia em que o mundo cristão comemora esse acontecimento?


E.G.W.: “Sendo que o 25 de dezembro é observado em comemoração do nascimento de Cristo, e sendo que as crianças têm sido instruídas por preceito e exemplo que este foi indubitavelmente um dia de alegria e regozijo, ser-vos-á difícil passar por alto este período sem lhes dar alguma atenção. Ele pode ser utilizado para um bom propósito.”


Pergunta: O que a senhora acha sobre o costume de dar presentes na época do Natal?


E.G.W.: “É agradável receber um presente, mesmo simples, daqueles a quem amamos. É uma afirmação de que não estamos esquecidos, e parece ligar-nos a eles mais intimamente… Está certo concedermos a outros demonstrações de amor e afeto, se em assim fazendo não esquecermos a Deus, o nosso melhor amigo. Devemos dar nossos presentes de tal maneira que se provem um real benefício ao que recebe. Eu recomendaria determinados livros que fossem um auxílio na compreensão da Palavra de Deus, ou que aumentem nosso amor por seus preceitos."


Pergunta: E como podemos manifestar a Jesus nosso reconhecimento nas festividades do Natal?


E.G.W.: “Irmãos e irmãs, enquanto estais planejando dar presentes uns aos outros, desejo lembrar-vos nosso Amigo celestial, para que não passeis por alto Suas reivindicações. Não se agradará Ele se mostrarmos que não O esquecemos? Jesus, o Príncipe da Vida, deu tudo a fim de pôr a salvação ao nosso alcance. Ele sofreu mesmo até a morte, para que nos pudesse dar a vida eterna… Não deve nosso Benfeitor celestial participar das provas de nossa gratidão e amor? Vinde, irmãos e irmãs, vinde com vossos filhos, mesmo os bebês em vossos braços, e trazei ofertas a Deus, segundo vossas possibilidades. Cantai ao Senhor em vosso coração, e esteja em vossos lábios o Seu louvor.”


Pergunta: A senhora vê alguma forma mais sensata de comemorarmos o Natal, do que aquela que é freqüentemente praticada entre os cristãos?


E.G.W.: “Temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades uma ocasião para honrar e glorificar a Deus. Cristo deve ser o objetivo supremo; mas da maneira em que o Natal tem sido observado, a glória é desviada dEle para o homem mortal, cujo caráter pecaminoso e defeituoso tornou necessário que Ele viesse ao nosso mundo. Jesus a Majestade do Céu, o nobre Rei do Céu, pôs de lado Sua realeza, deixou Seu trono de glória, Sua alta posição, e veio ao nosso mundo para trazer ao homem caído, debilitado nas faculdades morais e corrompido pelo pecado, auxílio divino… Os pais deviam trazer essas coisas ao conhecimento de seus filhos e instruí-los mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, em suas obrigações para com Deus.”


Pergunta: E como fazer isso de tal forma que as crianças compreendam e aceitem de boa vontade?


E.G.W.: “Há muita coisa que pode ser planejada com gosto e muito menos dispêndio do que os desnecessários presentes que são freqüentemente oferecidos a nosso filhos e parentes, podendo assim ser mostrada cortesia e a felicidade de ser levada ao lar. Podeis ensinar uma lição aos vossos filhos enquanto lhes explicais a razão por que tendes feito uma mudança no valor de seus presentes, dizendo-lhes que estais convencidos de que tendes até então considerado o prazer deles mais que a glória de Deus… Como os magos do passado, podeis oferecer a Deus vossos melhores dons e mostrar por vossas ofertas a Ele que apreciais Seu dom por um mundo pecaminoso. Levai os pensamentos de vossos filhos através de um canal novo, altruístico, incitando-os a apresentar ofertas a Deus pelo dom do Seu Unigênito Filho."


Pergunta: E quanto ao costume de se colocar uma árvore de Natal na igreja?


E.G.W.: “Deus muito se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvore de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um perfumoso pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore. A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai vossas doações santificadas pela oração. As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados que têm família grande para sustentar.”
Nota: Todas as respostas acima colocadas são da pena de Ellen G. White, e encontram-se no livro Lar Adventista, às páginas 477 – 482.
Fonte:Advir Blog

Geoterapia: a argila como tratamento natura


Há uma busca cada vez maior por “remédios” (leia-se medicamentos e fármacos) cada vez mais fortes (e caros) que teoricamente resolvem todos os males que sofremos hoje em dia. Isso é perceptível pela extensa variedade de marcas, tipos e nomes que encontramos nas farmácias, dando a impressão de que não podemos e nem conseguimos viver sem esses “remédios” com alto processamento químico. Esses “remédios” causam alta dependência e possuem efeitos colaterais prejudiciais.
Mas será que isso é necessário? Não haveria um caminho melhor, menos agressivo e, portanto, mais natural para tratar males “comuns” que surgem em nossa vida? Afinal, nosso corpo foi designado para ser à semelhança do Criador e mesmo com o pecado presente em nosso mundo, temos a oportunidade de aplicar um tratamento que possui sua essência em um dos elementos principais do nosso viver: a terra! Nós fomos feitos a partir da terra (Gênesis 2: 7), sendo essencial entendermos esse maravilhoso remédio natural deixado por Deus, a geoterapia.
A argila medicinal tem se tornado um fenômeno de cura utilizado mundialmente, porém poucos conhecem sobre suas propriedades.


Propriedades da argila
Uma das maiores propriedades da argila é seu poder extraordinário de absorção. Por quê? Porque as impurezas que estão em nosso corpo possuem uma carga elétrica positiva, enquanto a argila possui uma carga elétrica negativa. Ela é usada até mesmo em indústrias como as de óleo, para purificá-los.
Em caso de uso externo (como em cataplasmas), a argila provê micro minerais à nossa pele e fluxo sanguíneo, o que auxilia muito no tratamento de alergias, por exemplo.
Sem esquecer das substânciais benéficas que concedem energia vital para nosso corpo.
Algumas outras propriedades da argila:
Antisséptica
Cicatrizante
Anti-inflamatória
Anti-cancerígena
Esfoliante/hidratante
Refrescant

Qual é a melhor argila?
Existe uma grande variedade de argilas com cores diferentes, resultado que depende da composição química do solo. As mais comuns são: verde, branca, cinza, amarela, vermelha, azul, preta e rosa.
A argila francesa verde é excelente para aplicações internas e externas. A argila bentonita branca também pode ser usada para desintoxicação de metais pesados. Já a argila vermelha, é uma excelente máscara facial purificadora, dependendo do tipo de pele. Para expandir ainda mais a eficiência da argila, ela pode ser combinada com outros diversos e poderosos remédios que Deus nos deixou, como o carvão, ervas, sucos de frutas ou vegetais.

Como preparar a argila?
Independentemente da maneira como a argila for aplicada, ela deve ser feita em um recipiente fundo, de vidro, porcelana ou madeira, mas nunca metal.
Encha o recipiente com água de boa qualidade e vá adicionando aos poucos a argila em pó até obter uma pasta homogênea, porém, não muito concentrada. Deixe descansar por duas horas. Manuseie o menos possível.

Como aplicar?
Com uma colher de madeira, espalhe uma camada fina (+/– 1 cm) sobre a área a ser tratada. Não tente alisar a superfície, pois a argila se ajusta naturalmente quando colocada de maneira certa. Envolva a área com uma leve faixa/gaze. Quando colocada sobre um órgão inflamado, abscessos ou outra ferida que produza pus, cubra a argila com folha de couve para desacelerar a secagem.
Se a área a ser tratada está em ambos os lados do corpo, como os rins, primeiro espalhe argila em uma faixa e então aplique na área afetada. Deixe a argila trabalhar por duas horas. Após esse período, remova a argila com água morna e faça outra aplicação. Faça ao menos três aplicações ao dia para ter bons resultados, nunca utilizando a argila de um processo anterior. Caso esteja tratando uma úlcera, ou uma ferida aberta, a argila deve ser colocada diretamente na carne.

Algumas precauções
As aplicações devem ser feitas pelo menos duas horas antes ou depois das refeições.
Quando estiver tratando um abscesso ou úlcera purulenta, mude a aplicação a cada hora, se possível. Caso a aplicação seque em menos de uma hora, retire sem esperar a hora completa se passar.

Alguns tratamentos
Usos externos da argila verde: compressas, cataplasmas, máscaras e banhos de lama.

Dano ósseo e muscular causado por ferimento traumático - Aplicar argila imediatamente após o ferimento, utilizando de ½ a 1 cm de camada e depois cobrir, mudando conforme necessário (1/2 a 1 hora), utilizando até a tolerância máxima.
Tratamento de órgãos internos- Cataplasma de argila aplicado na região do órgão por duas horas, monitorando a tolerância com cuidado, estendendo para 3 a 4 horas ou durante a noite.
Dores de cabeças crônicas - Aplicar argila na nuca por duas horas, e então aplicar na testa por mais duas horas (alternando continuamente conforme necessário).
Acne, eczema, pruridos, …- Dependendo da condição, compressas e cataplasmas podem ser utilizados. Quais condições císticas necessitam de cataplasmas densos e aplicados por um período estendido de tempo, de mínimo 2 horas durante 3 meses.
Cura rápida de ferimentos (hematomas, torções, queimaduras, etc.)- Cataplasma com densa camada de argila aplicada para hematomas, torções, etc. Camada fina de argila para queimaduras.

Por Tháles Oliveira
Fontes:

sábado, 26 de novembro de 2011

Nem no inverno ou no sábado


ENCONTRO COM AS PROFECIAS 166
A profecia que vamos estudar neste momento foi feita por Cristo e faz parte do sermão profético. Está em Mateus 24:20 “E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado”.
Para compreendermos esta declaração de Jesus, precisamos voltar para o inicio do discurso dEle lá no monte das Oliveiras.
Os discípulos haviam mostrado a beleza e a grande estrutura do templo. Jesus, porém, os advertiu de que não precisavam se orgulhar disso porque tudo seria destruído. Não ficaria pedra sobre pedra (Mateus 24:2). Tudo viraria pó.
Os discípulos fizeram, então, a pergunta lógica: “Quando serão essas coisas?” O Mestre então vai revelando alguns sinais de aviso que aconteceriam antes da destruição do templo e também sobre o fim do mundo, ou fim dos tempos.
Esta profecia, de Mateus 24:20 (Orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado), tem a ver diretamente com a destruição de Jerusalém e do templo. Jesus pede para que orem sobre o assunto.
A data da profecia é o ano 33 de nossa era. O cumprimento dela ocorreu quase 40 anos mais tarde.
A cidade de Jerusalém vivia dias de paz e prosperidade nos tempos de Jesus, apesar de estarem politicamente subordinados aos romanos. Após a rejeição de Cristo, com a morte dEle na cruz do calvário, a situação começou a mudar. Ouça essa declaração da escritora Ellen White: “Em seu ódio e crueldade para com os discípulos de Jesus, rejeitaram o último oferecimento de misericórdia. Afastou Deus então deles a proteção, retirando o poder com que restringia a Satanás e seus anjos, de maneira que a nação ficou sobre o controle do chefe que haviam escolhido. Seus filhos tinham desdenhado a Cristo. Satanás suscitou as mais violentas e vis paixões da alma. Os homens não raciocinavam; achavam-se fora da razão, dirigidos pelo impulso e cega raiva. Tornaram-se satânicos em sua crueldade. Na família e na sociedade, entre as mais altas como entre as mais baixas classes, havia suspeita, inveja, ódio, contenda, rebelião e assassinato. Não havia segurança em parte alguma. Amigos e parentes traiam-se mutuamente. Pais matavam os filhos e os filhos aos pais. Os príncipes do povo não tinham poder para governar” (Conflito dos Séculos, p. 25).
Mesmo diante de um quadro de caos espiritual e relacional, a profecia pedia que o povo orasse. Com certeza os cristãos lembravam-se dessa recomendação do Salvador e oravam continuamente sobre o assunto.
A história, porém, relata que “os judeus se revoltaram contra os romanos no inicio do ano 66 D.C.” (Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia vol.3 pg.465). “Depois que os romanos, sob Céstio, cercaram a cidade, inesperadamente abandonaram o cerco, quando tudo parecia favorável a um ataque imediato. Os sitiados, perdendo a esperança de poder resistir, estavam a ponto de se entregar, quando o general romano retirou as suas forças sem a mínima razão aparente… Os acontecimentos foram encaminhados de tal maneira que nem judeus nem romanos impediram a fuga dos cristãos. Com a retirada de Céstio, os judeus saíram ao encalço do exército de Roma, e o caminho estava livre para os cristãos fugirem sem serem molestados nem por judeus e nem por romanos… Nesta ocasião do cerco, os judeus estavam reunidos em Jerusalém para celebrar a festa dos Tabernáculos, e assim os cristãos em todo o país puderam escapar sem serem molestados. Imediatamente fugiram para um lugar de segurança- a cidade de Pela, na terra da Peréia, além do Jordão” (O Conflito dos Séculos, p. 27 e 28).
Pereba a preocupação de Jesus ao pronunciar a profecia e fazer o pedido que eles orassem para que a fuga da cidade não ocorresse no inverno ou no sábado. Se a fuga fosse no inverno, seria muito complicado para todos, especialmente mulheres, idosos e crianças.
Tampouco deveria ocorrer no sábado. Um dia separado por Deus desde a criação do mundo para ser uma pausa semanal de regozijo, alegria, comunhão e adoração. Jesus vê lá na frente, anos depois de Sua própria ressurreição, a necessidade da observância e respeito com o dia sagrado da semana. O tumulto, a confusão, o medo, a excitação e correria não seriam apropriados para o sétimo dia.
A história conta que os cristãos fugiram de Jerusalém, aproveitando a oportunidade. Viajaram cerca de 70 quilômetros, para o outro lado do rio Jordão. A fuga ocorreu na metade da semana e não foi no inverno.
O general romano voltou para Roma, onde assumiu o trono no lugar de Nero que tinha se suicidado. Depois disso, no ano 70, enviou o filho, o general Tito, para voltar a cercar Jerusalém. Após vários meses de cerco, onde a fome matou milhares, a cidade foi tomada. Mais de um milhão de pessoas foram mortas. Alguns sobreviventes foram levados e vendidos como escravos ou jogados às feras nos anfiteatros de Roma (Conflito dos Séculos, p. 32).
Sabe quantos cristãos morreram na destruição de Jerusalém? Nenhum. Todos escaparam pois confiaram nas promessas e profecias de Jesus. Faça o mesmo. Confie nEle e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Cristãos que magoam





Eu e você somos cristãos. Em teoria, deveríamos fazer pelo próximo o que gostaríamos que fizessem por nós. Amar ao próximo como a nós mesmos. Mas existe um porém: eu e você somos humanos – e essa é a parte horrível da história. Porque eu e você fazemos coisas muito, mas muito distantes das que Jesus idealizou para nós. Uma delas é magoar pessoas. Muitas vezes, as pessoas que mais amamos. Explicar isso dentro da fé cristã é inexplicável.


Pelo dicionário, “magoar” é “contristar”, “entristecer”, “ofender”. Fugindo do academiquês, magoar é pegar o coração de uma pessoa e esmagá-lo entre nossos dedos até que ele tenha sido transformado numa massa disforme de dor, lágrimas e tristeza. Lamento informar: eu e você fazemos isso com as pessoas com uma frequência bem maior do que gostaríamos. Na maioria das vezes, sem a intenção de magoar. Mas magoamos. Por palavras, atos, ações, atitudes, omissões, ausências, escritos, imagens. Tomamos atitudes que achamos muitas vezes que vão resolver problemas ou até mesmo por não saber resolver de outro jeito… mas acabamos ferindo o próximo. E ferir o próximo é a coisa menos cristã que há.


Pedro magoou Jesus. Ele foi egoísta e, para se livrar de sentir dor e sofrer, deu as costas e traiu a pessoa mais importante de sua vida. Marcos 14:72 nos fala de como Pedro se sentiu quando caiu em si e percebeu o que tinha feito: “E logo cantou o galo pela segunda vez. Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que duas vezes cante o galo, tu me negarás três vezes. E, caindo em si, desatou a chorar“.


Esse é exatamente o problema de magoar. É um ato que nunca vem acompanhado de dor só para quem foi magoado. Quem magoa, se ama quem magoou, é tomado de um sentimento de dor lancinante. Mateus 26:75 vai além e mostra o tipo de sentimento que vem embutido nesse choro causado pela dor descontrolada: “E, saindo dali, chorou amargamente“. Magoar nunca é indolor. É amargo. Deixa um gosto de podre na boca.


A Bíblia descreve algumas características que a mágoa provoca. Em Salmos 6:7, diz o salmista: “Já os meus olhos estão consumidos pela mágoa, e têm-se envelhecido por causa de todos os meus inimigos“. Já Jó 17:7 afirma: “Pelo que já se escureceram de mágoa os meus olhos, e já todos os meus membros são como a sombra“. Mágoa escurece os olhos, consome o olhar. E se nós formos a Mateus 6, veremos que “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!“


Ou seja: a mágoa rouba a luminosidade do teu corpo e te mergulha em trevas.


Meu irmão, minha irmã, geralmente quando somos magoados isso nos chama muita atenção. Mas raramente nos damos conta de que magoamos alguém. E quando isso acontecer, só lhe resta um caminho: o da humilhação. Humilhe-se.


No léxico do mundo, humilhar-se é rebaixar-se. No do Céu, é elevar-se. Jesus lavou os pés dos apóstolos. Se você magoou alguém, não deixe por isso mesmo. Lave os pés dessa pessoa. Peça perdão. Chore amargamente. Deixe o gosto do fel descer pela sua garganta. Abandone o orgulho besta que não serve de nada na vida de um servo de Deus. E quando aquele ente magoado puser a mão sobre o seu ombro e disser “tudo bem, eu te perdoo”… meu querido, minha querida, você terá vivido uma das experiências mais sublimes da vida cristã.


Você magoou alguém recentemente? Pois então pegue uma bacia com água, um sabonete e uma toalha e comece a ser cristão.


Paz a todos vocês que estão em Cristo.


Maurício Zágari - Apenas

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Alienígenas, Anjos, ou Adotados? Quem São os Filhos de Deus?


30 outubro de 1938. Era noite de Halloween, e grande parte da América tinha seus rádios sintonizados com a Columbia Broadcasting System, que tinha acabado de informar sobre o clima e começava a tocar música. Dentro de instantes, a transmissão foi interrompida por um flash de notícias sobre estranhas explosões em Marte. O locutor assegurou ao público que quando mais informação se tornasse disponível, mais anúncios seriam feitos. Em seguida, a música continuou.
Conforme a noite avançava, a música era interrompida com freqüência, agora com relatos terríveis de uma invasão. Alienígenas de Marte teriam desembarcado em Nova Jersey e em cidades ao redor do mundo. A Terra estava sob ataque. O pânico tomava conta das ruas com muitas pessoas fugindo de suas casas.

Mas era tudo ficção.

O jovem Orson Wells havia adaptado o livro “A Guerra dos Mundos” de H.G.Wells e modificou o script para apresentar a história como se estivesse acontecendo em tempo real. Muitos ouvintes acreditaram que a história ficcional trasmitida pela rádio fosse mesmo real.
Aqueles que entraram em pânico estavam operando com informações incompletas. Eles não conseguiram ouvir a estação anunciar no início e no fim da transmissão, que tudo se tratava de um mero drama. Sintonizando no meio da notícia e ouvindo apenas uma parte da história, sem nenhum contexto, saíram correndo pensando que o céu estivesse desabando.
Similarmente, uma passagem do Gênesis quando lida fora do seu contexto têm levado muitos a acreditarem que a Terra foi invadida por alienígenas do espaço sideral. Vamos dar uma olhada neste versículo desafiador:
“E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.” (Gênesis 6:1-2)
Alguns acreditam que o termo “filhos de Deus” refere-se aos invasores extraterrestres. Eles acreditam que esses seres são anjos caídos ou alienígenas do espaço que tomaram as fêmeas humanas como esposas e produziram descendência. Eles racionalizam essa crença dizendo que os filhos gerados como resultado dessas uniões eram “gigantes” (Verso 4). Eles acreditam que essas uniões profanas foram responsáveis pelo aumento da maldade do homem.
Na superfície, esta parece ser uma explicação razoável das Escrituras. Mas, como veremos, sem entender o contexto que rodeia esta passagem, você pode realmente ficar confundido e acreditar que certas ficções sejam reais. Felizmente, podemos esclarecer qualquer confusão sobre os filhos de Deus muito facilmente reunindo mais informações da Bíblia.
Os anjos são espíritos

A Bíblia King James usa o termo “filhos de Deus” 11 vezes em duas formas principais. No entanto, ela nunca usa o termo para se referir a um ser angelical.
“Faz dos seus anjos espíritos …” (Salmos 104:4). Os anjos são espíritos, não são carne. Todos eles estão em torno de nós agora, mas não podemos vê-los. Eles geralmente permanecem em sua forma espiritual e não têm integração física em nosso mundo, eles não vão à escola, conseguem emprego, ou constituem família. Eles estão aqui para “servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação” (Hebreus 1:14).
Mesmo que quisessem se casar e ter filhos, eles não poderiam, pois não possuem DNA humano. Seria mais fácil para uma água-viva se casar com uma cabra da montanha do que os anjos se casarem com pessoas. Assim, não faz sentido prático acreditar que a nossa passagem em Gênesis refere-se à união de anjos, caídos ou santos, com os seres humanos.
Anjos não nascem, eles são criados. Se Deus quisesse mais anjos, Ele não teria necessidade de casá-los com os seres humanos ou outros anjos para se reproduzir. Ele poderia criá-los do zero. Falando de Lúcifer, Deus disse: “Seus engastes e guarnições eram feitos de ouro; tudo foi preparado no dia em que você foi criado.” (Ezequiel 28:13 NVI, ênfase adicionada).

Além disso, Jesus nos diz claramente que os anjos não se casam. O casamento é uma instituição exclusivamente humana, reservado para a humanidade. “Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu” (Mateus 22:30). Marcos e Lucas sugerem a mesma coisa: “e não podem mais morrer, pois são como os anjos. São filhos de Deus” (Lucas 20:36). Observe aqui que Jesus faz uma distinção entre anjos e filhos de Deus. Eles são classificados separadamente, o que significa que eles não são a mesma coisa.
Então, se os filhos de Deus não são anjos, quem são eles?

Vida Cósmica?
Embora os filhos de Deus não sejam invasores do espaço, a Bíblia parece ensinar que há outras formas de vida no cosmos. É claro nas Escrituras que Jesus fez outros planetas: Deus “nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo” (Hebreus 1:2).
Na parábola da ovelha perdida, a Terra representa a ovelha perdida, um mundo errante que se extraviou, o qual Cristo veio para salvar. É fácil imaginar que Deus, em Sua existência infinita, criou outros mundos com outros seres físicos. Assim, em um mínimo, sabemos que existe, pelo menos, essas criaturas extraterrestres. “Pois, nele, foram criadas todas as coisas que estão nos céus e que estão na terra” (Colossenses 1:16). “Então ouvi todas as criaturas existentes no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e tudo o que neles há, que diziam: Àquele que está assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o poder, para todo o sempre!” (Apocalipse 5:13).
No entanto, a maioria desses outros seres criados não visitam este mundo. A Terra está infectada com uma doença mortal e contagiosa chamada pecado, e nós estamos provavelmente ​​em quarentena. Os únicos autorizados a entrar em uma enfermaria de hospital em quarentena são os funcionários do hospital, neste caso, os anjos de Deus. Eles são espíritos ministradores.
Príncipes de Planetas

Milhares de anos atrás, uma reunião intrigante aconteceu no céu. “E num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles”(Jó 1:6).
Estiveram presentes nesta reunião os filhos de Deus, assim como o próprio Satanás. Satanás disse que veio da Terra. Os filhos de Deus estavam lá representando seus mundos não-caídos no universo de Deus. Satanás estava lá para representar a Terra.
Por que Satanás estava representando o nosso mundo? Originalmente, Adão tinha domínio sobre a Terra. Ele foi criado por Deus para subjugá-la e gerenciá-la. Deus disse a Adão e Eva “dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” (Gênesis 1:28).
Enquanto Adão esteve em obediência a Deus, ele gozava domínio sobre o mundo. Mas uma vez que Adão pecou e obedeceu a Satanás, este domínio foi perdido para o inimigo. “A quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça” (Romanos 6:16).
Até mesmo Jesus se referiu a Satanás como “príncipe deste mundo” (João 12:31). No Evangelho de Lucas, a genealogia de Jesus é traçada de volta até Adão. Observe o que Lucas diz sobre esta linhagem: “filho de Enos, que era filho de Seth, que era filho de Adão, que era o filho de Deus” (Lucas 3:38, grifo nosso).
A diferença entre Seth e Adão é o umbigo. Adão foi criado pela mão de Deus; Seth nasceu de Eva. Adão era o filho de Deus, criado para ter domínio sobre a Terra. Assim, uma definição para Filhos de Deus é que esses seres o próprio Deus criou para terem domínio sobre os mundos que Ele fez. Esses seres não nasceram, mas foram criados diretamente por Deus.
Jó 38:7 nos diz que quando o nosso mundo foi criado, “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam.” As “estrelas da alva” são anjos, enquanto que “os filhos de Deus” são os líderes de outros mundos. (Ver Apocalipse 1:20).
Com isso esclarecido, vamos falar sobre a segunda forma que o termo “filhos de Deus” é usado.

Herdeiros da Justiça

O outro significado de filhos de Deus refere-se a seres humanos que foram recriados pelo Espírito de Deus. “Pois todos quantos são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus” (Romanos 8:14). Mateus 5:9 acrescenta: “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (NVI).
Aqui Jesus está, obviamente, referindo-se a seres humanos, mas não é qualquer ser humano, estes são os pacificadores, os filhos justos de Deus. De nenhuma maneira isso deve ser interpretado para se referir a anjos ou alienígenas.
“Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que crêem o seu nome” (João 1:12). Note-se que havia aqueles que não eram filhos de Deus, mas que através de recebê-Lo tornaram-se filhos de Deus.
Deve ser mencionado que “filhos de Deus” não significa apenas machos. Muitas traduções da Bíblia vertem a frase “filhos de Deus.” Gálatas 3:26 diz: “Todos vós sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.” É pela fé que um homem ou uma mulher se torna “filho de Deus” (Ver também Isaías 56:5; Filipenses 2:15).
A conclusão inevitável a partir destes versos e outros é que a expressão filhos de Deus em Gênesis 6 refere-se aos filhos justos de Deus.

Filhas dos Homens

O termo “filhas dos homens”, portanto, refere-se aos filhos dos homens injustos, aqueles seres humanos que não invocam o nome do Senhor. No contexto da nossa passagem da Bíblia, “filhas dos homens” refere-se a descendência de Caim e sua esposa.
Originalmente, Adão e Eva tiveram dois filhos, Caim e Abel. Caim matou Abel, então Deus deu a Adão e Eva outro filho, Seth. Ele começou a ter seus próprios filhos, e eles “começaram a invocar o nome do Senhor” (Gênesis 4:25, 26). E pelo que vimos na Bíblia, aqueles que invocam o nome do Senhor são chamados filhos de Deus.
Agora Caim tinha sido banido da presença de Deus. Instalou-se “na terra de Node, à leste do Éden. Caim teve relações com sua mulher, e ela engravidou e deu à luz Enoque. Depois Caim fundou uma cidade, à qual deu o nome do seu filho Enoque” (Gênesis 4:16-18).
Aqui, antes do dilúvio, temos os descendentes de Caim vivendo em cidades e os descendentes de Seth vivendo no interior. Enquanto eles permaneceram separados, os filhos de Deus permaneceram puros em suas crenças e práticas religiosas.
No entanto, eventualmente, eles começaram a misturar-se. Talvez os filhos de Deus precisassem de suprimentos que poderiam ser facilmente obtidos nas cidades onde as filhas dos homens residiam. Os filhos de Deus e as filhas dos homens tornaram-se familiarizados uns com os outros, até mesmo amigáveis. Seja qual for o caso, logo os descendentes de Seth, ou filhos de Deus, começaram a se casar com as filhas dos homens, ou os descendentes de Caim.

Os Casamentos Mistos

É até bem possível que os filhos de Deus entraram nesta situação com boas intenções. Talvez eles acreditassem que poderiam converter estas filhas de Caim, apresentando-lhes ao Senhor seu Deus. No entanto, o conselho de Deus é claro:
“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? pois sois o templo do Deus vivo” (2 Coríntios 6:14-16).
Deus não quer que Seus filhos se casem com os não convertidos ou incrédulos, mesmo que tenham um rosto bonito, a mais agradável disposição, ou uma crença apaixonada em outra religião. Não faz diferença, Deus diz que o relacionamento terá problemas.
Assim, o resultado desses casamentos mistos não eram apenas gigantes, mas tristes. Em vez de os filhos de Deus influenciarem as filhas dos homens, as filhas dos homens influenciaram os filhos de Deus.
“Nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos; Pois fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós, e depressa vos consumiria” (Deuteronômio 7:3-4).
A Bíblia está repleta de histórias sobre os filhos de Deus misturando-se com as filhas dos homens e os desastres que seguiram como resultado. Sansão, escolhido por Deus, foi sabotado por uma mulher filistina. Seus pais suplicaram-lhe para que evitasse se casar com uma noiva pagã, mas ele insistiu em ter a que ele queria (Juízes 14:3).
Salomão, sem dúvida, acreditava que ele poderia se casar com as filhas das nações pagãs e convertê-las. No entanto, essas filhas pagãs afastaram o coração de Salomão de Deus. É por isso que Deus é tão inflexível quanto Seus filhos não se casarem com incrédulos. É quase sempre o caso que o crente é gradualmente transformado pelo incrédulo, e não o contrário.
Jesus também tem um aviso para nós nestes tempos finais:
“E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca” (Mateus 24:37-38)
Jesus aqui estava provavelmente referindo-se aos casamentos mistos de Gênesis 6, que trouxe a maldade universal levando à inundação.
Como nos dias de Noé, antes do dilúvio, as coisas que levaram à destruição do mundo com um dilúvio de água irão acontecer novamente. Elas são uma amostra do que vai acontecer antes da destruição do mundo por um dilúvio de fogo quando Jesus voltar. A história vai se repetir, mas não temos de estar entre os reincidentes.

Opção de Adoção

Nem todo mundo que pensa ser um filho ou filha de Deus realmente o é. Os fariseus se gabavam à Jesus que eles eram os filhos de Abraão. Jesus os corrigiu. “Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão” (João 8:39). Este é um princípio simples para testar a nossa herança. Que “pai” que seguimos em nossas ações? Jesus disse aos líderes religiosos, “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai” (João 8:44).
Quando nascemos de novo e somos adotados na família de Deus, vamos querer imitar o nosso Pai celestial. “Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou” (1 João 2:6).
Se você não é um filho ou filha de Deus agora, a maravilhosa notícia é que você pode escolher uma nova família.
“Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa” (Hebreus 11:24-26).
Quando chamado por Deus, Moisés trocou sua adoção egípcia pela celestial. Através de Jesus, você também pode.
“Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho aos seus corações, o qual clama: “Aba, Pai”. Assim, você já não é mais escravo, mas filho; e, por ser filho, Deus também o tornou herdeiro.” (Gálatas 4:4-7)
Agora mesmo você pode escolher ser um filho do Rei, um herdeiro da vida eterna, e se tornar um filho ou filha de Deus, em quem Ele se agrada! Basta pedir a Ele.

Texto de autoria do Pr. Doug Batchelor, extraído do site Amazing Facts. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Branca de Neve



Hoje quero fazer uma relação da nossa vida com a história da Branca de Neve.
Com certeza você já leu, ouviu ou assistiu a esse conto.
E dias atrás, enquanto eu fazia meu devocional e refletia sobre algumas coisas, Deus me mostrou algumas lições que podem ser retiradas desse conto.
Vamos lá:
Uma rainha certo dia enquanto costurava, picou-se e deixou que gotas de sangue caíssem sobre a neve. 
Observando como era belo o contraste entre o vermelho e o branco, desejou que tivesse uma filha “alva como a neve e rubra como o sangue”.
Não muito tempo depois, a rainha teve uma filha com essa descrição e de acordo com o conto original dos irmãos Grimm, o rei, seu pai, lhe deu o nome de Branca de Neve.
E me pergunto, se não somos como a Branca de Neve. Alvos como a neve, rubros como o sangue. Calma, eu explico.
O sangue de Cristo nos limpa de todo o pecado, tornando nosso coração alvo como a neve.
Branca de Neve fugiu da maldade da sua madrasta, tal qual nós fugimos da maldade do mundo. Branca de Neve encontrou abrigo, proteção, descanso, alimento na casa dos 7 anões, assim como nós encontramos abrigo, proteção, descanso, alimento e muito mais, na casa do Pai. Nos braços de Deus, é o nosso refúgio, nosso esconderijo, onde podemos descansar.
Até que um dia, a tentação bata à nossa porta, como bateu à porta de Branca de Neve.
E o pecado se apresenta, disfarçado de uma maçã saborosa.
Mas ninguém estava lá para lhe falar: “não morda a maçã”.
E talvez, Deus tem colocado alguém na sua vida, que está te falando isso, mas você não quer ouvir.
O pecado não vem em forma de coisa ruim. Branca de Neve jamais teria aceitado uma maçã podre. O pecado aparece em forma de coisa boa, mas é seu disfarce; por dentro, está envenenado, tal como a maçã de Branca de Neve.
“E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.” Gênesis 3:6
Eva caiu na mesma história. A fruta tinha boa aparência, tinha cheiro bom, e uma “cara ótima”. Mas o amargo gosto da desobediência.
E o pecado, não é assim? Com uma aparência boa, cheiro bom, que te atrai?
E mesmo sabendo que tem um gosto tão amargo e que as consequências de apenas uma mordida naquela maçã, também são amargas, mesmo assim, damos ouvidos à boa vendedora de maçãs. Damos ouvidos ao diabo.
- Come!
Lembre-se que muitas vezes você não pode evitar que a tentação bata à sua porta, trazendo o pecado na cesta de frutas. Mas é sua escolha abrir a porta.
O pedaço da maçã envenenada, engasgou na garganta de Branca de Neve, fazendo com que ela entrasse em uma espécie de coma, assim como nós, quando mordemos a maçã envenenada do pecado, também entramos em uma espécie de coma.
Você duvida?
“Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.”Romanos 6:11
Mas, se estamos vivos para o pecado, estamos morrendo espiritualmente. Com o pecado engasgado em nossa garganta, não conseguimos respirar direito e começamos a morrer.
Como se livrar disso então? Como se livrar do pedaço engasgado na garganta?
Lembra como termina a história da Branca de Neve?
Ela é despertada do coma, com o beijo de um príncipe.
No mundo real também existe um príncipe que quer nos despertar do feitiço da maçã envenenada, do pecado.
Seu nome?
O Príncipe da Paz!
Que não apenas tira o pecado da sua vida, mas que te purifica de todo o mal que esse pecado causou.
Jesus quer ser o teu príncipe. Ele quer te levantar desse coma em que você se encontra, por causa desse pecado engasgado em sua garganta.
Ele não quer te transformar em uma Branca de Neve, mas Ele quer tornar o teu coração tão branco como a neve!
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” 1 João 1:
“Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. “ Romanos 6:6
Espero que essa comparação, de alguma forma, faça algum sentido para você.
Com amor

Pati Geiger - Não Morda a Maçã

“Vinde, pois e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.” Is 1:18

Fonte:Megaphone ADV

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

TVs ajudam a banalizar a fé


A religião definitivamente virou o assunto da "moda" na TV aberta. 

Depois de a Record atacar outras igrejas evangélicas no "Domingo Espetacular", e de a Globo anunciar que terá um especial de Natal gospel, agora é o SBT quem tenta incrementar seu ibope com a fé alheia. 


O "Domingo Legal" acaba de anunciar o sorteio de uma "bênção" do padre Marcelo Rossi. O ganhador terá direito a uma visita do padre, que vai abençoar sua residência e sua família. Sim, leitores, vocês leram corretamente. O "Domingo Legal" não está sorteando uma casa, está sorteando apenas a bênção do padre, campeão de vendas de livros e CDs, ícone do movimento carismático católico. O "sorteio" começou a ser anunciado no SBT esta semana [assista ao vídeo].

No último domingo, a religião entrou novamente na berlinda depois que o "Domingo Espetacular", da Record, fez uma reportagem de mais de 40 minutos atacando as congregações pentecostais que praticam o chamado "cair no espírito" [leia aqui].

Nesta quinta, o F5 informou que a Globo também colocou a religião na pauta, e vai exibir no próximo dia 18 de dezembro o primeiro especial gospel da história da emissora.

Aos sábados, no SBT, o "Programa Raul Gil" também está promovendo um showde calouros só com o estilo gospel, que se propaga no Brasil especialmente no meio evangélico.


Nota: A palavra certa foi usada na matéria acima: show. As emissoras estão preocupadas com o ibope, os artistas com as vendas e ninguém (pelo visto) com a evangelização. Agora imagine Jesus sorteando bênçãos..

Celebridades que não acreditam em Deus



Woody Allen: De ascendência judia, o cineasta manifesta frequentemente sua dúvida em relação à existência de Deus. Uma de suas frases famosas, presente no filme autobiográfico “Stardust Memories”, é: “Para você, eu sou um ateu. Para Deus, eu sou a oposição leal”.


Jodie Foster: A atriz Jodie Foster diz que celebra o Natal com os filhos, mas que não acredita em uma força superior. “Eu amo religiões e rituais, apesar de não acreditar em Deus”, disse ao “Entertainment Weekly”.


Deborah Evelyn: Deborah, que esteve na novela “Insensato Coração” como a personagem Eunice, também não acredita em Deus. “Fé é uma coisa que ou você tem ou não tem. E eu nasci sem fé”, disse em 2011 ao “Diário de São Paulo”.


John Malkovich: O ator se considera ateu. Apesar de não falar muito sobre o assunto, certa vez, disse: “Eu acredito em pessoas, acredito em seres humanos, eu acredito em um carro, mas não consigo acreditar em algo sobre o qual não tenho absolutamente nenhuma evidência há milênios”.


Caetano Veloso: O compositor escreveu no livro “Verdade Tropical” que o Brasil deveria ser ateu. Em entrevista à “Ípsilon”, falou sobre a polêmica. “(Fui) criticado com razão. Não há o menor indício de que o Brasil tenha vocação para isso. Mas o ateísmo filosófico moderno, que tem a ver com a experiência do mundo moderno que vivemos, não pode ser simplesmente negado”, defendeu.


Chico Buarque: O músico é avesso a entrevistas e a levantar bandeiras, mas se diz ateu. “Eu não tenho crença. Eu fui criado na Igreja Católica, fui educado em colégio de padre. Eu simplesmente perdi a fé. Mas não faço disso uma bandeira. Eu sou ateu, como o meu tipo sanguíneo é esse”, disse em entrevista à revista “Brazuca”.


Lima Duarte: Lima Duarte é ateu declarado, mas discordou da implicância do autor português José Saramago (morto em 2010) com Deus. “Sou ateu como o Saramago, mas eu não preciso ficar amando Deus pelo avesso como ele fica”, disse à Folha de São Paulo, sobre o livro “Caim”.


Daniel Radcliffe: Quando tinha 19 anos, o protagonista de “Harry Potter” declarou à revista Esquire não acreditar em Deus. “Sou ateu, mas sou muito tranquilo quanto a isso. Eu não prego meu ateísmo”, revelou. Em seguida, brincou: “Agora, metade dos Estados Unidos não vai ver o próximo ‘Harry Potter’”.


Brad Pitt: Em uma entrevista ao site “Bild.com”, o ator se declarou 20% ateu e 80% agnóstico. “Não, não, não (acredito em uma força superior). Ninguém sabe ao certo. Você vai descobrir quando morrer ou não. Até lá, é inútil pensar sobre isso”, argumentou. Sua esposa, Angelina Jolie, disse ao site “A.V. Club” que “não há a necessidade”, para ela, de acreditar em Deus.


Zac Efron: Até o astro de High School Music surpreendeu o mundo ao declarar sua ausência de crenças. “Fui criado em uma família agnóstica, então nós nunca praticamos religiões, mas meus pais eram muito severos”, disse à revista Rolling Stone, em 2007. 



Nando Reis: O cantor afirmou que perdeu a fé quando dois irmãos tiveram sequelas de uma meningite: um perdeu a audição e outra teve paralisia cerebral. "Eu não acredito em Deus. Eu não peço a Deus...”, disse o músico, em entrevista à Playboy.


Fonte: Yahoo