quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Sexo e a Supremacia de Cristo


A Sexualidade é Designada por Deus
como uma Maneira de se Conhecer a Deus mais Completamente

Deus criou seres humanos à Sua imagem – macho e fêmea Ele os criou, com capacidades para prazeres sexuais intensos, e com um chamado para compromisso no casamento e continência na vida de solteiro. E seu propósito em criar seres humanos com individualidade e paixão foi assegurar que houvesse linguagem e imagens sexuais que apontassem para as promessas e os prazeres do relacionamento de Deus com o Seu povo e de nosso relacionamento com Ele. Em outras palavras, a razão última (não somente a única) por que somos sexuais é para tornar Deus mais profundamente conhecível. A linguagem e as imagens da sexualidade são as mais gráficas e as mais poderosas que a Bíblia usa para descrever o relacionamento entre Deus e o Seu povo – tanto positivamente (quando somos fiéis), como negativamente (quando não somos).

Como tornar nossa sexualidade santificada, satisfatória e para o louvor de Cristo? De todos os meios que funcionam, eu mencionarei apenas dois.

Primeiro, conhecer a supremacia de Cristo esclarece tanto a alma que sexo e seus pequenos prazeres tornam-se tão pequenos quanto eles realmente são.

Almas pequenas fazem pequenos prazeres terem grande poder. A alma, como é, se expande para abrigar a grandeza de seu tesouro. A alma humana foi feita para ver e desfrutar da supremacia de Cristo. Nada mais é grande o bastante para expandir a alma como Deus planejou e que também faça pequenos prazeres perderem seu poder.

Imensos céus estrelados visto de uma montanha em Utah, quatro nuvens movendo-se em um espaço aparentemente sem fim em Montana, posicionar-se na beirada da mais profunda depressão do Grand Canyon – tudo isso pode ter um papel maravilhosamente suplementar no crescimento da alma, pela beleza. Mas nada pode tomar o lugar da supremacia de Cristo. Como Jonathan Edwards disse, se você abraça toda criação com boa-vontade, mas não Cristo, você está infinitamente solitário. Nossos corações foram feitos para serem alargados por Cristo, e toda a criação não pode substituir sua supremacia.

Minha convicção é que uma das maiores razões pelas quais o mundo e a igreja estão mergulhados em luxúria e pornografia (homens e mulheres – 30% da pornografia da internet atualmente é vista por mulheres) é que nossas vidas são intelectual e emocionalmente desconectadas da infinita e assustadora grandeza para o qual fomos feitos. Dentro e fora da igreja, a cultura ocidental está se afogando em um mar de trivialidade, superficialidade, banalidade e falta de bom senso. Televisão é trivial. Rádio é trivial. Conversas são triviais. Educação é trivial. Livros cristãos são triviais. Estilos de louvor são triviais. É inevitável que o coração humano, que foi feito para ser preenchido da supremacia de Cristo, mas que está se afundando no mar do entretenimento banal, procure pela melhor solução natural que a vida pode oferecer: sexo.

Portanto, a cura mais profunda para nossos vícios infelizes não são estratégias mentais – e eu acredito nelas e tenho minhas próprias. A cura mais profunda é ser intelectual e emocionalmente preenchido pela infinita, eterna e imutável supremacia de Cristo em todas as coisas. É isto que significa conhecê-Lo. Cristo comprou este dom para nós ao custo de sua vida. Portanto, eu digo com Oséias: Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR.

Finalmente, a outra visão que eu gostaria de mencionar é que este conhecer Cristo serve para salvar nossa sexualidade do pecado, e isto nos fortalece nos sofrimentos.

Conhecer tudo o que Deus prometeu para nós em Cristo, tanto agora quanto na eternidade vem com uma alegria sempre crescente, liberta-nos da compulsão de que nós devemos ignorar a dor e maximizar nosso conforto neste mundo. Nós não precisamos, e nós não ousaremos. Cristo morreu para fazer nosso futuro eterno radiante com a supremacia de sua glória. E a forma que Ele utiliza para isto acontecer agora é: sofrimento, mas com o coração pleno de alegria no caminho do amor.

Extraído do texto "Sexo e Supremacia de Cristo" de John Piper

Ética na Blogosfera Cristã



Primeiramente, digo que sou um mero observador, não tenho presunção de ditar regras.
Como blogueiro evangélico, eu proponho que façamos uma pequena reflexão sobre as razões de publicar o que publicamos em nossos blogs cristãos.
Com o passar dos dias, cada vez mais nós encontramos nas vitrines das lojas brasileiras computadores com mais avanços tecnológicos e preços menores. Resultado: as vendas vão de vento em popa. Então, é fácil prever que a tendência quanto à popularização da comunicação via Internet é aumentar a participação de cristãos na Blogosfera Evangélica.
Já ouvi alguém fazer um comparativo entre os anos anteriores à invenção de Gutemberg e a popularização dos blogs. Martinho Lutero, com bastante propriedade, fez uso da Imprensa para efetuar a Reforma Protestante. Mas, e os evangélicos do século 21? Qual reforma eles querem fazer ao blogar?
A web é o mundo em versão virtual. É uma janela aberta para o mundo, e o blogueiro acertadamente pressupõe que existe liberdade para se expressar. Mas tenho navegado e lido muitos artigos e às vezes sinto apreensão ao que leio. Infelizmente, tenho a impressão que alguns colegas estão digitando sem ter um editorial definido para comunicar e não estão levando em conta os parâmetros que Jesus Cristo nos deixou, pois os conteúdos parecem não condizer com a favorável condição evangelística que a Internet é para quem é evangélico.
Na Blogosfera Cristã não está surgindo apenas os blogs evangelísticos. Alguns blogs seguem a linha da apologética. As postagens são em tom crítico, são ousadas, mas os autores não levam em consideração que tais mensagens têm público-alvo definido e a Internet é um circuito amplo, é composta de internautas de todas as espécies. Ou seja, leitores que não têm nada a ver com o assunto trombam em icebergs e correm o risco de naufragar.
Em Provérbios 25:11, encontramos a observação de Salomão sobre relacionamento interpessoal. Ele escreveu que as palavras ditas na hora certa são como maçãs de ouro em salvas de prata. É algo elegante se situar no local ideal e agir em tempo oportuno.
Existem muitos usuários da Internet que ainda não tomaram posicionamento quanto a sua condição espiritual. Eles são almas espiritualmente famintas, confusas e sem rumo, são agnósticos e ateus. Necessitam do Pão da Vida, precisam saborear João 3:16 e Atos 4:10. E também há os inimigos da fé cristã.
Na Grande Comissão, a ordem que Jesus Cristo deixou aos discípulos foi evangelizar, fazer discípulos e batizá-los. Mas, infelizmente, alguns blogueiros usam a janela virtual para publicar composições com diversidades de temas, mas nunca criaram um artigo com pauta evangelística. Eles parecem não ter interesse de mostrar aos perdidos como se faz para entrar no céu.
Bogueiros que se intitulam como apologistas da fé, com ética cristã questionável, tão-somente, blogam com a finalidade de criticar irmãos. Qualquer um que se apresente dizendo que aceitou a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, mas não pertence à denominação evangélica que eles fazem para são alvos certeiros de suas palavras duras.
Minha impressão é que eles estão em êxtase, sentem o afã de se expressar às massas incalculáveis de prováveis leitores, almejam ganhar notabilidade e passam por uma onda de catarse. Porém, são blogueiros sem propósito evangelístico. É como aquela pessoa que recebeu uma hora cheia para falar ao microfone, não conhece o perfil dos ouvintes, e não tem nada claro para dizer a eles. Então, o conteúdo da mensagem entregue não é apropriado ao público-alvo. Mesmo que a mensagem seja importante, não será recebida com o grau de importância que possui. Não basta dizer algo acertado, é necessário que a mensagem seja entregue na hora certa e ao público certo também.
Para ser um blogueiro evangélico não basta possuir um computador plugado em banda larga e dominar os segredos das configurações do blog. É necessário ter o que dizer e se fiar sempre pela reta justiça ao falar a Palavra do Senhor. A comunicação constrói e destrói em grandes proporções. O apóstolo Tiago escreveu que a língua tem enorme poder avassalador. A consequência da palavra pronunciada sempre estará muito além do controle e noção de quem a pronuncia ou escreve. Então, no frigir dos ovos, antes de levar sua mão a pressionar a tecla “enviar” releia o texto que escreveu e pergunte-se:

- O que digitei irá salvar almas ou matá-las? 

- O que digitei é apropriado para a leitura pública ou apenas para uma reunião ministerial, em porta fechada, da turma de obreiros da minha igreja?

Eliseu Antonio Gomes -

Buscando paz nos lugares errados

 
Uma coisa eu tenho notado em todos esses anos que tenho sido uma cristã é que alguns conceitos parecem tomar vida própria. Isso é especialmente verdade quando esses conceitos são ensinados de tal forma que resulta em uma produção em massa de distorções de conceitos e verdades distantes de seu significado original. Eu acredito que “ter paz” é, dessa forma, um conceito que tem tomado vários significados que não deveriam.
A ideia de ter paz com Deus é correta e compreensivelmente tirada das seguintes passagens:
 
“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 5:1)
 
Porque somos reconciliados com Deus, já não estamos mais em guerra com Deus (Romanos 8:7), não mais condenados (Romanos 8:1) e então podemos descansar na certeza que pertencemos a Ele (I João 3:1). Claramente, pode haver grande conforto nisso.
Há também a ideia da paz tirada dessa passagem:
 
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.” (Filipenses 4:7-8)
 
Essa passagem se refere ao fato que nós podemos ter paz com as coisas que pedimos ao Senhor em oração porque há uma certeza de que Ele cuidará disso. Temo que aqui é onde alguns devaneios começam a acontecer. Isso ocorre quando a paz se torna algo divergente do que as escrituras pretendiam, ao se tornar algo sempre necessário a se buscar ou ser guiado por uma tranquilidade que nos livra de qualquer conflito interno em relação ao que for que estamos enfrentando.
Veja bem, não estou dizendo que não devemos ter calma em nossas decisões internas. Mas eu temo que isso possa se tornar o fator primário em determinar no que acreditamos, a decisão que tomamos ou estilo de vida que levamos e possivelmente nos desviarmos. Em outras palavras, nos baseando na ausência de um conflito interno, nós podemos estar em perigo de aceitar o que não deveríamos aceitar simplesmente porque há uma paz nisso. É confiar em um sentimento subjetivo como um fator determinante.
Eu tenho encontrado muita gente que tem se desviado da doutrina cristã essencial, tomando decisões imprudentes ou abraçando estilos de vida pecaminosos simplesmente porque tem uma ‘paz’ sobre o que eles têm finalmente aceitado como verdade e uma equivocada noção da vontade de Deus. Eles estavam se aborrecendo com algum ponto doutrinário, questões, atitudes ou experiências da igreja, escolhas, hábitos pecaminosos ou estilo de vida. Eles têm afirmado orar sobre isso e acreditam que, porque têm uma paz sobre o que eles aceitaram, deve ser verdade e deve ser a vontade de Deus. Confiando na natureza subjetiva dos sentimentos, eles, enfim, abraçam o erro ou a apostasia.
A realidade é que na vida cristã, crer no que devemos crer ou fazer o que devemos fazer muitas vezes não vai gerar paz, mas conflito. Isso é especialmente verdade quando nossas crenças, ou escolhas, ou estilo de vida, são contrários ao que dizem as escrituras. O trabalho do Espírito Santo é convencer os cristãos quando isso acontece e certamente o resultado será um tumulto interno. Não podemos confiar no sentimento subjetivo de calma interna mas na realidade objetiva de Cristo e de Sua palavra. Os sentimentos subjetivos devem ser submetidos à realidade objetiva. Sim, nós podemos enfim ter paz quando nossos pensamentos, crenças e ações estão alinhados com a realidade objetiva do que é verdadeiro e adequado de acordo com o que Deus é e com o que Ele quer. Mas não podemos ditar o que é certo por meio de sentimentos subjetivos.
Além disso, eu acredito que há uma tensão inerente em viver uma vida cristã compromissada em meio à existência de um mundo caído. As crenças e os compromissos cristãos vão “contra a corrente” das inclinações dessa vida. A carne se opõe ao Espírito e um inimigo implacável está à espreita. Jesus disse que Ele não veio para trazer a paz, mas a espada. Teremos que sobreviver a uma tensão entre quebrantamento e redenção onde a esperança se junta aos gemidos da criação. Paz no meio disso não pode ser calmos sentimentos de euforia, mas a percepção de um alerta de Deus dizendo quem Ele é, está executando o Seu plano e ordena nossa confiança apesar da nossa inquietação.
Por outro lado, estamos dizendo que Deus apenas pode estar certo enquanto nos sentimos bem quanto a isso. Mas estamos apenas nos enganando em acreditar que Deus deve ser submetido à nossa harmonia interna. Se você nasceu do Espírito, você tem paz com Deus, embora talvez você possa não se sentir sempre bem nessa vida. Vamos parar de procurar paz em todos os lugares errados para que não entremos em lugares errados aonde, no final das contas, não haverá nenhuma paz.
Lisa Robinson | Traduzido por Marianna Brandão | iPródigo.com | Original aqui

O último capítulo do Gênesis

terra_maltratada



No começo era a Terra e a Terra tinha forma e beleza
E o homem habitou sobre a Terra em seus vales e pradarias. E disse o homem: vamos construir arranha-céus neste belíssimo lugar. E construíram cidades e a Terra se cobriu de cimento e aço. E as pradarias desapareceram.
E o homem viu que isso era bom.
No segundo dia o homem olhou para as águas da Terra.
E disse o homem: Coloquemos nossos detritos nas águas, e o lixo será destruído. E assim foi feito. As águas tornaram-se poluídas, e o seu fedor sufocante.
E o homem viu que isso era bom.
No terceiro dia o homem olhou para as florestas da Terra, e viu que elas eram luxuriantes. E disse o homem: cortemos as árvores para fazer casas e rachemos a madeira para nosso próprio uso. As árvores desapareceram e as terras se tornaram estéreis.
E viu o homem que isso era bom.
No quarto dia o homem viu que havia muitos animais correndo e brincando sob o sol. E disse o homem: prendamos os animais para nosso deleite, e matemo-los para nosso esporte. E não havia mais animais sob a face da Terra.
E viu o homem que isso era bom.
No quinto dia o homem respirou o ar da Terra. E disse o homem: espalhemos nossas ruínas no ar, e os ventos a dissiparão. E assim foi feito. O ar ficou cheio de fumaça que sufoca e queima.
E viu o homem que isso era bom.
No sexto dia o homem olhou para si mesmo. E viu muitas tribos que temia e odiava. E disse o homem: façamos grandes máquinas e destruamos todos antes que destruam a nós. O homem construiu grandes máquinas e a Terra foi convulcionada pela fúria das grandes guerras.
E o homem viu que isso era bom.
No sétimo dia o homem descansou de suas obras, e a Terra estava calma e vazia, pois o homem não mais habitava sobre a face da Terra.
E ISSO ERA BOM.
O último capítulo do Gênesis. O capítulo que não precisa e não deve ser escrito…
(dos meus arquivos – autoria desconhecida – na série Tempo de Refletir)