domingo, 17 de julho de 2011

Arcebispo defende domingo em oposição ao sábado


“Deus nos dá este mundo para que vivamos numa solidariedade geradora de paz. ‘No sétimo dia, Deus concluiu toda obra que tinha feito; e no sétimo dia repousou de toda obra que fizera’ (Gn 2,2ª). Este dia, o sétimo, reveste-se de grande importância no contexto do primeiro relato da criação, pois nele, Deus ‘concluiu’ a sua criação. Desta forma, é no dia chamado de sábado e através dele que o homem e a mulher vão reconhecer a realidade na qual vivem e percebe-se criação de Deus” (texto base da Campanha da Fraternidade/2011 – nº 119). Então podemos nos interrogar: O que Deus acrescentou com o descanso às obras da Criação, se já havia concluído no sexto dia? O que ainda faltava para a criação, se já se encontrava acabada? A resposta é o próprio descanso, do qual emergem a bênção e a santificação do sétimo dia, ou seja, Deus conclui a criação com a sua bênção. É do repouso de Deus que emergem a bênção a santificação do sábado.

“A obra da criação tem sua conclusão com o descanso do Criador. O Deus que descansa no sétimo dia é o Criador que descansa de toda obra que fizera. No dia do repouso, o Criador também se recolhe novamente a si, o que não significa um retorno a existência eterna anterior à criação do mundo e das pessoas, mas deixa de criar e, junto com a sua criação, descansa e a contempla” (texto base da Campanha da Fraternidade/2011 – nº 122).

“Podemos dizer que Deus, não somente descansa de sua criação, mas que este descanso se dá em sua obra, que está diante dele, e Ele presente nela” (texto base da Campanha da Fraternidade/2011 – nº 123 parte). “O próprio Deus mostra o repouso como exigência para a vida humana e para a natureza, quando estabelece o ano sabático e o ano jubilar (cf. Lv 25,1-22): o descanso deve ser respeitado não apenas para o ser humano, mas também para toda a natureza. Sem descanso, não pode haver nem sequer vida natural de qualidade” (texto base da Campanha da Fraternidade/2011 – nº 125).

“Nós cristãos entendemos que o sentido original do dia festivo está na celebração da ressurreição de Jesus, fato primordial sobre o qual se apoia a nossa fé. O domingo cristão deve ser visto como a expansão messiânica do sábado de Israel. O domingo, dia festivo cristão, entendido e vivido como o ‘dia do Senhor’, não somente antecipa o descanso do final dos tempos, mas indica o início da nova criação” (texto base da Campanha da Fraternidade/2011 – nº 126).

“Segundo a concepção cristã, a nova criação começa com a ressurreição de Cristo. O jardim da ressurreição é o novo jardim do Éden, o lugar da recriação. O casal humano se reencontra num universo que não é o túmulo, mas o jardim, lugar da vida e não da morte. Se o sábado de Israel permite olhar em retrospectiva para as obras da criação de Deus e para o próprio trabalho das pessoas, a festa da ressurreição olha para frente, para o futuro da nova criação.

“Se o sábado de Israel permite participar do descanso de Deus, a festa cristã da ressurreição permite participar da força que opera a recriação do mundo. Se o sábado de Israel é primordialmente um dia de reflexão e de agradecimento, a festa cristã da ressurreição é primordialmente um dia de início e de esperança” (texto base da Campanha da Fraternidade/2011 – nº 127).

“Este mundo sem o descanso de Deus, de sua presença, corre o risco de se converter em fábricas que poluem e de homens e mulheres que atuam em um mercado de trabalho gerador mais de morte, que de vida propriamente” (texto base da Campanha da Fraternidade/2011 – nº 129 parte).

(
Blog de Dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá)

Nota: Essa postagem do arcebispo Battisti, citando longamente o texto base da
Campanha da Fraternidade, deixa claro que a Igreja Católica não mudou em sua pretensão de “mudar os tempos e a lei” (cf. Dn 7:25). Ao passo que reconhece a santidade do sábado, o memorial divino da Criação, estabelecido pelo próprio Criador que descansou nesse dia e o abençoou, santificando-o (isto é, separando-o para uma finalidade sagrada), reforça a argumentação católica em torno da mudança do sábado para o domingo, mudança essa não autorizada em qualquer parte da Bíblia. Não existe um texto sequer que sugira essa alteração. Jesus descansou na sepultura durante o sábado que sucedeu Sua morte na cruz. A ressurreição dEle no primeiro dia da semana não sanciona a mudança pretendida pelo catolicismo. O sábado aponta, sim, para a Criação, mas significa também redenção e libertação do pecado, tipologicamente representadas pela libertação dos hebreus do Egito (Dt 5:15). Além disso, o sábado também tem que ver com o futuro, já que será guardado também na Nova Terra, segundo Isaías 65: . O domingo é simplesmente o primeiro dia comum da semana, mas se transformou em símbolo da autoridade humana em oposição à autoridade divina. Dias atrás, uma amiga me contou que sua filha teve que fazer um trabalho de ensino religioso na escola católica em que estuda. O tema eram os dez mandamentos e ela copiou a lei conforme está registrada na Bíblia, em Êxodo 20. A professora considerou errada a citação do sábado e a mãe foi conversar com ela. Mostrou o sábado na Bíblia e a professora disse que, mesmo assim, consideraria errada a resposta da aluna, pois queria que ela escrevesse a lei como está no catecismo... Independentemente do motivo/pano de fundo – se trabalhista, ecológico ou econômico –, essa controvérsia entre o sábado e o domingo, entre a adoração a Deus (cf. Ap 14:6, 7) ou ao poder humano (cf. Ap 13), vai ficar cada vez mais acirrada. Os católicos, pelo menos, coerentemente admitem a mudança do dia de guarda baseada no pretenso poder papal; em situação mais complicada ficam os evangélicos guardadores do domingo, já que não contam com qualquer argumento escriturístico para essa postura.

Fonte:O Criacionismo

Os livros do Antigo Testamento foram escritos quando Jesus estava na Terra?


Quando Jesus esteve aqui na terra, fez diversas citações dos profetas antigos (encontramos em todos os evangelhos); Orientou- nos a “Examinar as Escrituras” (João 5:39). Também fez uso da “lei, dos profetas e dos Salmos”, ou seja, todos os Escritos do Antigo Testamento para explicar aos discípulos a respeito de Sua morte e ressurreição (Lucas 24:27 e 44). Além disto, estes escritos eram lidos nas Sinagogas aos Sábados (Lucas 4:16). Desta forma, o cânon já havia sido completado antes do nascimento de Jesus. Alguns afirmam que o cânon do Antigo Testamento foi formado no Concílio de Jammia no ano 90 d. C, mas isto não é verdade; o que ocorreu foi a confirmação do cânon que já existia a fim de proteger alguns livros bíblicos que eram atacados.

Nós cremos que Esdras e Neemias realizaram a obra de canonização, do Antigo Testamento (concluída por volta de 432 a.C) quando eles colecionaram os livros. “A principal prova desta afirmação é que o Antigo Testamento não contém nenhum livro que tenha sido escrito depois de Esdras e Neemias” (Prof. Jorge Mário, Introdução Geral à Bíblia [material apostilado], Maio de 2003, p. 139).

Já o Novo Testamento foi escrito bem após o nascimento de Jesus. A canonização dos livros (entre o ano 40 e 100 d.C.) deu-se pelo fato de a Igreja Primitiva ter visto a necessidade de guardar as cartas dos apóstolos devido ao surgimento de diversos movimentos heréticos na época. O maravilhoso é saber que o Espírito Santo guiou todo este processo! (II Timóteo 3:16 e II Pedro 1:20 e 21).

Fonte:Rádio Novo Tempo

Leonardo Gonçalves cantando no Programa Raul Gil