sexta-feira, 31 de outubro de 2014

O valor de quem sabe esperar a hora certa


Na nossa sociedade a virgindade é sinônimo de vergonha, porém essa não é a opinião do nosso Deus. Vamos ver como Ele trata esse assunto:


"Se alguém enganar alguma virgem, que não for desposada, e se deitar com ela, certamente a dotará e tomará por sua mulher.


Se seu pai inteiramente recusar dar-lha, pagará ele em dinheiro conforme ao dote das virgens."


(Êxodo 22:16-17) 


CASAMENTO NA ANTIGUIDADE


Típico casamento judeu.
Pintura: Zamy Steynovitz

Ainda no contexto da
lei mosaica destacamos no texto acima a importância que Deus dá para a virgindade.

Precisamos entender que para os povos pagãos o sexo muitas vezes não era sinônimo de casamento, mas sim uma espécie de ritual, onde o prazer gerado servia como ponte entre um indivíduo e suas divindades, por isso a figura da prostituta cultual tinha grande destaque (Nm 25:1-2)


No entanto, para os hebreus a relação íntima de um casal era o início do casamento, não se era necessário alguma cerimônia, apenas que um homem e sua mulher coabitassem. Deus enxerga o ato sexual como o estabelecimento de um matrimônio, por isso que a virgindade é exaltada pelo Senhor, pois Ele a vê como um presente maravilhoso que uma pessoa oferece ao seu cônjuge.


A LEI E A VIRGINDADE


sexo antes do casamento seria crime.

Por isso que o Senhor estabeleceu na lei de Israel que o sexo antes do casamento seria um crime, penalizando o homem que possuísse indevidamente uma moça virgem.


Caso a moça tenha consentido com o ato o correto seria que aquele casal se tornassem oficialmente marido e mulher. Entretanto, se o pai da jovem recusasse a oferecer como esposa, o rapaz deveria pagar uma quantia em dinheiro ou bens (dote das virgens) pela humilhação que gerou a moça e a sua família.


ESPERANDO O CASAMENTO

Assim como na Antiguidade pagã o sexo dos dias atuais é realizado sem nenhum critério gerando uma sorte de problemas.


Por mais que as atuais leis dos países não levem em consideração a opinião de Deus, os crentes devem viver conforme o Senhor ordenou na Sua santa Palavra. Esperar o casamento para descobrir o sexo com a pessoa que o Senhor destinou para sua vida com certeza será o maior presente do seu matrimônio e permitirá que o amor entre o casal seja mais intenso e alicerçado na confiança mútua.


Mesmo que você infelizmente tenha procedido diferente do que Deus determinou é necessário manter uma vida pura, perseverando na castidade e buscando forças no Espírito Santo para que a influência do pecado seja cada vez menor no seu cotidiano.


Lembre-se:
Deus estabeleceu regras bem claras para casamentos felizes e honrosos, por isso jamais se desvie dessas leis para investir nos conceitos humanos sobre relacionamentos. Preserve sua virgindade e mantenha-se casto até seu casamento.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Como exibir os frutos do Espírito no casamento




1– Amor. Mostrarei amor por meu cônjuge todos os dias.


2 – Alegria. Convidarei a alegria do Senhor para morar comigo todos os dias.


3 – Paz. Viverei em paz, não em estresse.


4 – Paciência. Terei paciência com meu cônjuge todos os dias.


5 – Amabilidade. Serei amável com meu cônjuge em qualquer circunstância.


6 – Bondade. Serei bondoso (a) com o meu cônjuge de todas as maneiras.


7 – Fidelidade. Serei fiel a meu cônjuge em tudo o que fizer.


8 – Suavidade. Serei gentil com meu cônjuge.


9 – Autocontrole. Não perderei o controle com meu cônjuge.


(Conforme Gálatas 5:22-23, texto na Nova Versão Internacional)

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Bem-aventurados os mansos

Mansidão é difícil de definir. Não é inatividade subserviente. Não é aquiescência passiva. Os gregos não tinham respeito pela mansidão porque a igualavam a servidão – pessoas tirando vantagem sobre você, pisando em você, socando seu estômago enquanto você agradece pelo privilégio de ser socado, esse tipo de coisa.

Mas não é isso que a Bíblia quer dizer com mansidão.

Mansidão é uma combinação de paciência, gentileza e completa submissão à vontade de Deus. Mansidão é aprender autocontrole ao invés de querer estar no controle. Mansidão é abrir seu coração ao  de cerrar os punhos. Mansidão é a firme resolução de que é sempre melhor sofrer do que pecar.

Mansidão é uma das grandes virtudes do cristão (Colossenses 3:12). O mundo pode não ter espaço para ela, mas a Bíblia tem.

Moisés era o homem mais manso da terra (Números 12:3). E se você sabe alguma coisa sobre Moisés, você sabe que ele não nasceu com uma personalidade mansa. Ele matou uma pessoa! Não estamos falando de um traço de personalidade. Você pode ser calado ou exagerado, introvertido ou extrovertido, e ainda ser manso. Moisés precisou aprender a mansidão pela a vida e pelo Senhor.

Pense também em Paulo. Havia algumas questões importantes em Corinto que Paulo não temia tratar. Mas sua abordagem foi a de apelar com os santos à mansidão e benignidade de Cristo (2 Coríntios 10:1).

Se você pensa que mansidão é para perdedores, você pensa que Jesus é um perdedor. O Filho do Homem era manso (Mateus 11:29). Claro, essa não é a única coisa a ser dita sobre Jesus, mas é uma delas.

Quando você for confrontado, quando for injustiçado, quando perder a paciência e começar a ficar tenso por dentro, como manifestar mansidão? Quando você vai atrás de seus adversários, é com um chicote ou com um lenço branco? Quais pecadores te aborrecem mais, os do seu próximo ou os seus? Mansidão não é ser capacho. É ter uma atitude digna mesmo diante de confusão, ansiedade e injustiça.

Bem-aventurados os mansos, pois eles – logo eles! – herdarão a terra (Mateus 5:5).

Kevin DeYoung | Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui