terça-feira, 24 de novembro de 2015

Abrace a Deus nos momentos de perda

“Misericórdia, ó Deus; misericórdia, pois em Ti a minha alma se refugia. Eu me refugiarei à sombra das Tuas asas, até que passe o perigo. Clamo ao Deus Altíssimo, a Deus, que para comigo cumpre o Seu propósito. Dos céus Ele me envia a salvação, põe em fuga os que me perseguem de perto; Deus envia o Seu amor e a Sua fidelidade” (Salmo 57:1-3).

Em algum momento na vida podemos sofrer uma grande perda: um ente querido, casa, estabilidade financeira, saúde, reputação, sonhos, esperanças ou uma visão do futuro. Podemos nos conformar com algumas perdas, juntar os pedaços e seguir em frente; mas há outras que nos deixam completamente arrasadas e paralisadas.

Quem vivencia situações assim, logo imagina que Deus está bem distante. Engano. Ele nunca esteve mais perto. Ele permite que coisas difíceis nos aconteçam, e somente Ele sabe o porquê. Nunca culpe Deus por suas perdas. Mas quando nossa primeira reação à perda é buscar a Deus em louvor e adoração, abrimos um canal pelo qual Sua cura, restauração e redenção fluem.
Se você passou por uma perda, abrace a Deus. Isso não significa que você tem que negar a situação, fingindo que nada aconteceu ou acreditando que isso logo desaparecerá. Pelo contrário, é dizer que, independentemente do que aconteceu, Deus ainda está no controle. Ele ainda me ama. Ele ainda é maior do que aquilo que estou enfrentando. Ele entende plenamente o meu sofrimento. E Ele é capaz de trazer redenção à situação.

Um dos maiores sinais do amor de Deus é Seu consolo para nós nesses momentos. Ele nos envolve em um ato especial de misericórdia e graça para amenizar a dor, o desespero, o choque e a devastação. Seu amor sustêm-nos até a nossa recuperação. Do contrário, não conseguiríamos suportar.

Ore comigo: “Senhor, eu Te dou graças porque Tu És Deus de redenção e restauração. Eu Te entrego a tristeza decorrente de qualquer perda que eu tenha experimentado e Te louvo em meio a isso. Independentemente do que tenha acontecido, cantarei louvores a Ti enquanto eu viver. Em nome de Jesus, amém!”

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Os 14 grupos que deixarão a igreja antes da segunda vinda de Cristo


“Sacudidura” é uma palavra figurativa usada em nossa igreja que designa uma experiência especial de seleção entre o povo de Deus. A palavra vem do ambiente agrícola. Após a colheita, os grãos são peneirados e sacudidos, método que descarta os grãos quebrados e a palha é soprada para fora.
"Vou dar ordem e vou separar os bons dos maus em Israel, como quem separa o trigo da casca, sem perder um só grão" (Amós 9:9).
A sacudidura escatológica, conforme ensinam os adventistas, é um período que acontecerá antes da segunda vinda de Cristo, finalizando com o término do juízo investigativo no santuário celestial (fechamento da porta da graça), abrangendo tanto indivíduos como grupos.
“A sacudidura deve em breve acontecer para purificar a igreja” (Carta 46, 1887, p. 6).
Quem são os que deixarão a Igreja, sob a ação da sacudidura, identificados de forma geral sob as figuras do “joio”, “palha” e “mornos”? Em diferentes fontes, nos escritos de Ellen White, encontramos pelo menos 14 grupos que, eventualmente, deixarão a igreja:

1. Os autoenganados (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 89, 90; v. 5, p. 211, 212).
2. Os descuidados e indiferentes (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 182).
3. Os ambiciosos e egoístas (Primeiros Escritos, p. 269).
4. Os que recusam sacrificar-se (Primeiros Escritos, p. 50).
5. Os orientados pelo mundanismo (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 288).
6. Os que comprometem a verdade (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 81).
7. Os desobedientes (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 187).
8. Os invejosos e críticos (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 251).
9. Os fuxiqueiros, que acusam e condenam (Olhando Para o Alto, p. 122).
10. A classe conservadora superficial (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 463).
11. Os que não controlam o apetite (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 31).
12. Os que promovem desunião (Review and Herald, 18 de junho de 1901).
13. Os estudantes superficiais das Escrituras (Testemunhos para Ministros, p. 112).
14. Os que perderam a fé no dom profético (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 84).

Dois fatos aqui são convergentes. Primeiramente, a ampla variedade desse catálogo. Em segundo lugar, todas essas categorias estão hoje representadas na igreja. 
“Na medida em que a tempestade se aproxima”, somos advertidos de que “uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário” (O Grande Conflito, p. 608). 
Novamente, a ênfase é colocada no fato de que são os infiéis que abandonarão a igreja. 
"Ele, porém, respondeu: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada" (Mateus 15:13)
No texto acima, Jesus nos adverte contra as heresias teológicas do rigorismo farisaico como plantas que Deus não plantou. As heresias, contudo, não se limitam às doutrinas. Há também as heresias do comportamento, que serão também eliminadas. 


O extraordinário a respeito desse processo é que ele ocorrerá naturalmente, como resultado da incompatibilidade fundamental entre a verdade e tudo aquilo que é contrário a ela. Nosso desafio é "tirar calor da frieza, coragem da covardia e lealdade da traição" de outros (Review and Herald, 11 de janeiro de 1887). A purificação da igreja virá, mas administrada pelo Senhor da igreja.

Fonte: Megaphone Adv

domingo, 22 de novembro de 2015

15 dicas para dar um “upgrade” em sua vida espiritual


Gostaria de fazer hoje algumas sugestões para sua vida espiritual, com aplicações práticas, e ao mesmo tempo convidar você a pensar nelas seriamente. A vida cristã não é nenhum piquenique. Os cristãos devem ter consciência disso e se portar de forma adulta diante das dificuldades.

1. Seu tamanho será avaliado pelo tamanho do obstáculo capaz de desencorajá-lo.

2. Planeje com antecedência. Um grande problema para os cristãos é que, em geral, eles deixam para tomar decisões espirituais no momento das crises e da tentação. Isso significa que, na maioria das vezes, já será muito tarde. Muitos que planejam buscar a Deus às 11h morrem às 10h30. Portanto, tenha senso de urgência nas questões espirituais.

3. Apenas quando você se esquecer de si é que poderá realizar o que realmente será valioso e o fará ser lembrado. Jesus inverteu a pirâmide do poder, indicando que os verdadeiramente grandes são os que servem.

4. Não viva para impressionar. Busque influenciar: esse é o segredo das vidas úteis.

5. Não ore por fardos leves. Peça a Deus ombros fortes.

6. Infinitamente melhor que conhecer fatos sobre Deus é conhecê-Lo pessoalmente. Jesus chegou a dizer que esse é o princípio da vida eterna (Jo 17:3).

7. Experiência não é o que acontece com você, mas o uso que você faz daquilo que acontece com você.

8. Quando você estiver na direção errada, lembre-se: Deus permite retorno em qualquer ponto da estrada.

9. Para ouvir a voz de Deus, diminua o volume do mundo ao seu redor.

10. Mantenha a cabeça e o coração na direção certa, e você não terá que se preocupar com os pés.

11. Se você não evitar as iscas do diabo, terminará no anzol dele. Assim, aprenda a ver o tentador por trás das tentações.

12. Quando você tiver a “impressão” de que já sabe tudo, lembre-se de que isso é apenas impressão.

13. Quando Deus lhe parecer distante, pergunte-se: Quem se afastou?

14. Será difícil tropeçar se você se mantiver de joelhos.

15. Deus lhe dá oportunidades; o sucesso depende do uso que você faz delas.

Extraído do livro de meditações Encontros com Deus de Amin A. Rodor

sábado, 21 de novembro de 2015

Estudo bíblico-teológico sobre a ira de Deus

De longe, a ira é a qualidade menos popular de Deus. Para alguns, só de ouvir sobre ela sentem um frio na espinha, imaginando que o Policial Cósmico está vigiando seus passos. Para outras pessoas, a ira não combina com o amor de Deus, Seu atributo mais enfatizado em livros, sermões e mensagens virais de hoje. Os que pensam assim, encaram a Deus mais como um Avô permissivo do que um Pai amoroso. O fato é que a ira de Deus é um dos temas mais repetidos na Bíblia. E entender isso, diz muito sobre quem Ele é, como nós somos e como podemos nos reconectar.

Quem Ele é?

Deus não Se preocupou em descrever Seu físico, mas não poupou explicações sobre Seu caráter. Sua ira só é corretamente compreendida à luz de Suas outras virtudes, como...
- Justiça. Ele é coerente com as leis universais que criou (Sl 119:137).
- Santidade. Ele é único, singular e isento de mal (Is 57:15; Hc 1:12, 13). Tem aversão ao pecado.
- Misericórdia. Ele tem compaixão pela humanidade miserável (Mc 1:40, 41). Por isso, aceitou um substituto para o homem e morreu como tal.
- Amor. Seu amor não é impulsivo e instável, mas uma escolha racional, movida por um princípio. Por isso, Ele ama até Seus inimigos.
- Graça. É o favor de Deus pelo pecador. Não é baseada no que o homem merece, mas no que ele precisa (Ef 2:7-9). É o poder que perdoa e liberta (Rm 1:16).
- Tolerância. É a lentidão de Deus para derramar Sua ira. Ele demonstrou isso pelos israelitas (Nm 14:18) e pelos que morreram no Dilúvio (1Pe 3:20). Faz o mesmo hoje, enquanto Jesus não volta à Terra (2Pe 3:9).

O que é a ira?

- É a reação de Deus ao efeito destruidor do pecado.
- Se Ele não Se irasse, seria injusto consigo (porque é santo) e com o pecador (porque ele merece).
- A ira de Deus é previsível, coerente e constante. Deus não muda (Ml 3:6).
- É diferente da ira dos homens, que é impulsiva, imparcial e vingativa (Pv 29:8).
- E dos temperamentais deuses pagãos, cuja ira era saciada apenas com penitências (1Rs 18:24-29).
- A demonstração da ira de Deus nos dá três recados: Ele é justo; precisamos corrigir nossa vida; e o mal não vale a pena.

Por que Ele fica irado?

- Por causa do pecado, em todas as suas formas.
- O pecado sempre será a quebra de uma lei (1Jo 3:14).
- Dos mandamentos registrados na Bíblia e conhecidos por Seu povo: pecados religiosos como a idolatria (Dt 29:24-28).
- Ou da lei universal que Deus escreveu na consciência humana (Rm 2:14-16): as ofensas morais como a crueldade (Am 1:3-2:3).

Como Ele mostra a ira?

O Todo-poderoso têm todos os recursos disponíveis para expressar Sua ira. E Ele faz de tudo para alertar a humanidade.
- Abandono. É quando Deus deixa o homem colher os frutos naturais de sua rebeldia. O resultado sempre é trágico (Rm 1:24-32).
- Anjos. Os bons quando são portadores de juízos (At 12:20-23) e pragas (Ap 15:1; 16:1-21); e os maus quando, por livre escolha do homem, dominam e destroem a vida do indivíduo.
- Homens. Os que o temem, como líderes (Nm 25:6-13), grupos (Êx 32:1-29) e Seu povo (Dt 7:1, 2); e os que O desconhecem, como reis (Jr 32:28) e povos pagãos (Is 10:5).
- Natureza. Deus já usou e usará água (Gn 7), fogo (Gn 18, 19), terremoto (Nm 16:1-35), calor (Ap 16:8, 9), seca (1Rs 17:1) e ataques de animais (2Rs 2:23, 24) para expressar Sua ira.
- Doenças. Pragas que mataram milhares de pessoas (Nm 16:41-50), lepra (Nm 12:1-10) e úlceras (Êx 9:10).
- Acidentes. Podem acontecer por permissão de Deus ou ação direta dEle (2Rs 1:2-4, 17).

Quando?

- Todos os dias Ele manifesta Sua ira contra o pecado e pecadores (Sl 7:11), através do sentimento de culpa, do sofrimento mental e da degeneração.
- Mas tudo isso é uma prévia e um aviso do juízo final (Rm 2:5).

Como sobreviver?

- Por ser racional, a ira de Deus pode ser desviada, desde que haja um substituto para pagar a dívida. Para espanto de todo o Universo, Cristo Se ofereceu como oferta.
- Não foi a cruz que matou Jesus, mas a ira de Deus que caiu sobre Ele (Is 53:5, 10).
- Graças a Ele, não existe mais condenação e castigo para os que decidem segui-Lo (Rm 8:1).
- Quem rejeita o sangue de Cristo (Ap 7:13-17) terá que enfrentar sozinho a ira dEle (Ap 6:15-17).

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

As 7 doenças que estão matando nossa humanidade

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Nem toda superstição é religiosa, e uma das superstições mais perigosas de nosso tempo nada tem de mística. Ela consiste na crença de que o desenvolvimento da sociedade sempre é algo positivo, e que na busca pelo progresso deixamos para trás apenas o que é obsoleto.
Sete das mentes mais criativas dos últimos tempos atacaram essa superstição. É verdade, a tecnologia e a evolução dos costumes podem transformar nossas vidas aqui na Terra em um paraíso. Mas é possível que nesse processo deixemos para trás algumas das condições necessárias para uma vida plena, feliz e amorosa – uma vida com sabedoria, em outras palavras. Se desejamos rumar até o paraíso, precisamos saber distingui-lo do inferno. Para sete pensadores, nossa sociedade está na enferma, e eles diagnosticaram as sete doenças que a acometem.
         1- A ESPETACULARIZAÇÃO DE NOSSAS VIDAS
Em 1967, o filósofo francês Guy Debord escreveu A Sociedade do Espetáculo, em que propõe que no mundo moderno somos induzidos a preferir a imagem e a representação da realidade à própria realidade concreta.
Para Debord, as imagens, apenas sombras do que existe, contaminaram nossa experiência cotidiana, levando-nos a renunciar à vivência da realidade tal como ela é. Toda a vida em sociedade virou um acúmulo de espetáculos individuais e coletivos, tudo é vivido apenas enquanto representação perante os outros. Compartilhar status, instagrams, tweets: os palcos e as plateias mudaram, a encenação ficou cotidiana. Há, assim, um gradual empobrecimento das relações humanas. Isoladas, as pessoas tornam-se intimamente mais inseguras, e portanto mais fragilizadas. Essa fragilização torna os indivíduos mais influencíaveis e facilmente manobráveis. [...]
         2- A MENTIRA ENQUANTO NARRATIVA
O filósofo e neurocientista norte americano Sam Harris escreveu em 2013 o livro Lying (Mentindo), na verdade um ensaio em que ele demonstra que a mentira é o pecado que pavimenta todos os demais pecados da modernidade.
Dizer tudo é relativo é um slogan ultrapassado. Agora, tudo é narrativa, e passamos a acreditar que não há nenhum fato que não possa ser redefinido como uma forma de narrativa do protagonista. Após séculos identificando Deus como A Verdade e o diabo como O Pai da Mentira, a sociedade atual encara o conceito de “verdade” com ironia e ceticismo. O relativismo moral é uma mentira cuidadosamente elaborada para que ela própria pareça uma verdade. [...]
          3- O PROTAGONISMO
O produtor britânico Adam Curtis idealizou o documentário The Century of the Self (O Século do Eu). Nessa obra imperdível (disponível aqui legendado), ele demonstra como a publicidade utilizou as teorias psicológicas sobre o funcionamento da mente humana para tentar manipular o desejo do público e induzir todos ao consumo. 
As redes sociais como Facebook, Instagram, Twitter e Tumblr só querem uma única coisa de nós: que as utilizemos cada vez mais, que as tornemos uma parte indispensável de nossa vida. E o que fazem para isso é criar espaços em que podemos construir nossa imagem pessoal perante os outros de forma que pareçamos protagonistas de uma narrativa interessante. O protagonismo estimulado pela nossa sociedade torna, subjetivamente, todas as outras pessoas meros coadjuvantes de nossa história pessoal. [...]
         4- AS RELAÇÕES LÍQUIDAS
Muito já se falou da teoria do sociólogo polonês Zygmunt Bauman sobre a sociedade líquida. Por “líquida” entende-se uma sociedade em que não há papeis sociais rígidos nem certezas sólidas. Tudo, portanto, é fluído e não somos obrigados a assumir um compromisso duradouro com qualquer papel social ou pessoa.
Que emprego escolher, com quem nos casar, que estilo de vida adotar: não há qualquer orientação sobre o que é certo e errado diante de duas escolhas, e tudo o que nos é dito é que temos total liberdade para decidir. O problema é que cada escolha por um caminho implica na renúncia de outro, e disso irremediavelmente surgem dúvidas e a sombra do arrependimento. [...] O resultado são indivíduos acometidos de ansiedade constante, inseguros, fragilizados. E pessoas fragilizadas são mais facilmente influenciáveis. [...]
          5- A FALTA DE TEMPO
Em Mal-estar na atualidade, o psicanalista brasileiro Joel Birmanalerta que a racionalização das práticas sociais usurpou dos indivíduos o controle do seu tempo. A forma como utilizamos nosso tempo pessoal está cada vez mais sendo pré-determinada pelas demandas sociais, impondo que vivamos em um frenesi initerrupto.
Hoje em dia, estamos sempre super atarefados. A sociedade nos seduz com o sonho de sermos protagonistas de nosso espetáculo privado, mas o caminho para esse sonho está ladrilhado com tarefas, microtarefas e toda espécie de atividade que exige nossa constante atenção. Isso consome praticamente todo o nosso tempo desperto. [...]
          6- O HIPERCONSUMISMO
O filósofo francês Gilles Lipovetsky cunhou o termo hiperconsumo. Seríamos, neste momento da história, não meros consumidores, mas hiperconsumidores. Em uma estrutura na qual o crescimento econômico depende do consumo crescente da população, estamos todos inseridos numa dinâmica social baseada na compra contínua. Se pararmos de consumir febrilmente, há um colapso da economia. 
Não há nada de essencialmente errado com o consumo. O mercado de consumo tem sim seus espaços legítimos de atuação. Porém, a partir de 1970, segundo Lipovestky, ingressamos na fase do hiperconsumo. Trata-se de uma fase essencialmente subjetiva, pois os indivíduos desejam adquirir objetos não pela sua utilidade ou necessidade, mas para aliviarem sua ansiedade de aceitação e integração na coletividade. [...]
          7- A IRONIA
“Não se engane, a ironia nos tiraniza”, vaticinou o escritor americano David Foster-Wallace em seu ensaio E Unibus Pluram. E seu alerta precisa ser levado a sério.
Ironia consiste essencialmente em querer dizer coisa distinta daquela que está sendo expressamente dita, causando o efeito de humor. Portanto, a ironia flerta com a mentira e, ao lado do conceito de narrativa, é outra forma eficaz de deteriorar socialmente o valor da verdade em nossa sociedade. Mas a ironia é ainda mais nociva, pois não para seu trabalho corrosivo por aí – a ironia mina a própria capacidade do indivíduo vivenciar e expressar socialmente sentimentos verdadeiros e significativos. [...]
Leia esse artigo escrito por Victor Lisboa na íntegra no blog Tempo de Consciência.
Fonte: Megaphone Adv