sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Quais trabalhos podem ser feitos no Sábado?


Esta é uma pergunta importante. Leva-nos a refletir sobre o verdadeiro propósito do Sábado e no que se constitui transgressão do mandamento (Êxodo 20:8-11).
Como sabemos, os Dez Mandamentos constituem a norma eterna do que é correto. Jesus não veio nos libertar da obediência à Lei (Mateus 5:17-17; Efésios 2:10), mas da condenação dela – a morte eterna (Romanos 6:23; Romanos 8:1). Todo aquele que ama a Jesus, em gratidão por seus pecados perdoados, procurará obedecer aos mandamentos de Deus (João 14:15) com a ajuda e a força que vem do próprio Criador! (Filipenses 2:13).
Entender a razão para alguns mandamentos é mais fácil. Sabemos que não devemos matar, mentir ou roubar. Para entendermos a razão da observância do Sábado temos que refletir mais detidamente no caráter de Deus e seu propósito ao criar a raça humana. Deus nos criou não porque precisasse de nós. Criou-nos, entre outras razões, para ter a alegria do companheirismo conosco e também para nos dar a alegria do companheirismo com Ele. Daí a importância do Sábado - um dia para especial comunhão com Deus, nosso Criador (Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11).
Durante a semana nos envolvemos com a luta pela sobrevivência, com a busca da realização pessoal e tantas outras coisas e temos dificuldade em separar tempo de qualidade para passar com Deus. Pensando nesta necessidade, Ele instituiu o Sábado - um dia para restauração física, comunhão social e maior companheirismo com o Criador.
O Sábado é o dia ideal para ir à igreja (Lucas 4:16), orar, meditar, e cantar louvores. Outras atividades muito indicadas para este dia são as obras de caridade (Mateus 12:12) e o convívio social. Todos temos a necessidade de dar e receber amor, de saber que há pessoas que se preocupam conosco e que com elas nos sentimos bem. Ninguém duvida – especialmente os cientistas – dos benefícios físicos de um dia de repouso a cada semana.
Diz o mandamento: “Seis dias trabalharás” Êxodo 20:8. Deus promete estar conosco para que em seis dias sejamos capazes de realizar tudo que realmente importa e é necessário. Então, descansamos no Sábado como uma celebração por termos “acabado” nossos afazeres e para passarmos mais tempo com nosso Deus Triúno que nos criou e nos salvou.
O que a Bíblia aponta como impróprio para o dia de Sábado não é aliviar o sofrimento humano, realizar obras caritativas ou atender certas emergências, mas sim o trabalho para ganhar a vida.
Quando um médico cristão atende alguém num dia de Sábado, não está transgredindo o quarto mandamento. Jesus disse: “É lícito fazer o bem aos Sábados” (Mateus 12:12). Certamente, os médicos não devem trabalhar neste dia como nos demais. Cumpre a cada um deles determinar o que constitui emergência médica e que tipos de atendimentos podem ser deixados para o dia seguinte.
“O Sábado foi feito por causa do homem”, para benefício da humanidade, diz Jesus em Marcos 2:27. Se um familiar adoece no sétimo dia, todas as providências para atender essa pessoa estão em harmonia com o propósito do Sábado. Portanto, se for necessário contratar um taxi, comprar remédios, pagar por honorários médicos ou hospitalares, nada disso deve ser deixado de fazer.
Vivemos num mundo aquém do ideal. Na Nova Terra não teremos acidentes, incêndios e nem assaltos. Enquanto ainda estivermos cercados pela presença e pelas consequências do pecado, devemos pedir a Deus sabedoria para decidir quê trabalhos realizar e não realizar no dia do Senhor. Isto é algo muito pessoal e precisa ser levado a sério.
Em termos do uso de nosso tempo, Deus não aceita menos do que dedicarmos o Sábado a Ele. Deus é o nosso Criador, Mantenedor e Salvador pessoal. Ele merece nosso amor, lealdade e obediência.
Tornar o Sábado o dia mais feliz e abençoado de cada semana faz parte do mandamento mais amplo de amar ao Senhor com todas as nossas forças e com todo nosso entendimento (Deuteronômio 6:5; 10:12; 30:6; Marcos 12:28-30). As pessoas que separam o Sábado como um dia sagrado estão tendo um dos maiores privilégios concedidos aos homens: entrar na presença de Deus semanalmente, gratuitamente, pela fé.

Nota: Este material foi editado pelo jornalista e consultor bíblico Leandro Quadros.

O que é essa coisa chamada amor?


Apaixonar-se é uma das experiências mais emocionantes da vida. Todos querem encontrar o verdadeiro amor e, quando isso acontece, a vida adquire novo significado. Um aumento repentino de energia flui no organismo do apaixonado. Um entusiasmo renovado torna atrativo o mais tedioso trabalho. Uma química especial entra em funcionamento.
No estágio inicial do amor, o tempo desfrutado pelo casal está repleto de experiências emocionantes e ternos momentos. Cada olhar e toque, cada conversa e beijo adquirem um significado especial. Tudo parece tão certo, tão bom e perfeito. De repente surge a questão: “Como saber se é amor verdadeiro?”
O amor é tão emocionante que algumas pessoas deliberadamente cerram seus olhos para qualquer coisa que possa arruinar a ilusão. Falar sobre as diferenças entre o verdadeiro amor e a paixão passageira é complicado, mas não impossível. Aplicar o “teste do tempo” – dois anos completos de namoro antes do casamento – pode ajudar.

O amor verdadeiro supera tudo?Muitos relacionamentos fracassam antes mesmo de realmente começarem, porque os casais adotam a teoria de que o amor supera tudo: “Não importa qual seja o problema, podemos vencê-lo. Nós nos amamos tanto que tudo se resolverá. Nenhum problema é maior do que o nosso amor.”
Aquele que adota essa teoria não está encarando a realidade. Se os casais enfrentam um ou vários dos problemas mencionados a seguir e insistem que são irrelevantes, estão vivendo na perigosa zona do “amor supera tudo”:
• grande diferença de idade
• diferenças raciais ou culturais
• diferenças religiosas
• falta de estudo
• falta de recursos financeiros
• um casamento prévio
• reprovação dos pais
• desacordo sobre ter ou não filhos
• hábitos de beber, jogar, drogar-se ou outros usos compulsivos.
Tina e André namoraram durante um ano. Tina foi educada num lar religioso, enquanto André cresceu sem religião. Antes de conhecer Tina, ele nunca havia estado numa igreja. Enquanto namoravam, discutiam superficialmente suas diferenças religiosas. André ia à igreja com Tina para fazê-la feliz, mas nunca assumiu um compromisso com Deus e a fé cristã. Visto freqüentar ele a igreja com certa assiduidade, Tina pensou que André estava aceitando suas crenças, ainda que ele nunca houvesse confirmado isso. Eles se entendiam tão bem em outros assuntos, que ambos evitaram abordar a questão religiosa na esperança de tudo dar certo. Nenhum deles queria provocar distúrbios no relacionamento. No íntimo, Tina sabia que nunca abandonaria suas crenças religiosas, e André acreditava que nunca seria religioso como Tina. Ambos pensavam que o amor que sentiam um pelo outro poderia superar todos os obstáculos.
Tina e André se casaram, mas não compartilhavam a mesma opinião sobre fé, igreja e espiritualidade. Ao evitar a questão das diferenças religiosas antes do casamento, eles estavam, na realidade, dizendo: “Se nos amarmos o suficiente, podemos superar o problema. O verdadeiro amor pode sobrepujar nossas diferenças religiosas.” Após o casamento, a situação não se mostrou tão favorável assim. André não tentava mais ir à igreja para agradar Tina. Ela, ainda assim, tentou continuar amando-o, mas não tinha nele o líder espiritual que tanto desejava no lar. Ela queria um esposo que orasse com ela sobre os problemas, que provesse orientação espiritual e que fosse um modelo cristão para seus filhos.
Por mais apaixonado que você esteja agora, por mais que prometa que nenhum dos problemas apontados irá separá-los, tratar dessas questões no futuro desgastará o amor e o afeto que sentem um pelo outro.

O amor é estranhoNos estágios iniciais do amor, você provavelmente experimentará vários tipos de sentimentos e reações, inclusive uma emoção intensa e a idealização de seu companheiro(a), ou seja, pensar que ele ou ela é absolutamente “perfeito” ou “perfeita.” Essa fase romântica chamada paixão, envolve mudanças emocionais e fisiológicas interessantes, que foram testadas em laboratórios e são 100% reais! Por exemplo, a sensação de estar apaixonada faz uma mulher parecer mais bonita. A pesquisa explica que “homens e mulheres apaixonados andam mais eretos e parecem mais altos, porque a coluna vertebral está estirada.” Todas as reações motoras são intensamente ativadas, fazendo com que os apaixonados estejam extremamente atentos e emocionalmente receptivos aos seus companheiros.1
Os olhos parecem mais brilhantes porque a produção de lágrimas aumenta. Isso explica porque os olhos cintilam mais, e também porque você sente que o mundo está mais iluminado, brilhante e mais cheio de felicidade. O coração acelera e faz com que as pessoas sejam ainda mais susceptíveis de se apaixonar.
O nível de energia também aumenta. Estar apaixonado estimula a produção de epinefrina (adrenalina) e produz energia e força para a superação de problemas; daí o sentimento de poder superar tudo.2 Outro estudo com pessoas que acreditavam estar apaixonadas demonstrou que esse aumento de adrenalina deixa o coração mais terno. Os participantes dessa pesquisa receberam uma dose de adrenalina para assemelhar-se ao estado atingido pelos apaixonados. O resultado foi que aqueles que receberam tal dose demonstraram mais afeição do que os participantes que não a tinham recebido. Em outras palavras, o estado de apaixonado aumenta a capacidade de amar.3
Aqueles que estão apaixonados são mais receptivos e aceitam o que a vida tem a lhes oferecer. Estão prontos a desfrutá-la plenamente. Em contraste, aqueles que não estão apaixonados apresentam aos outros uma postura mais negativa ou fechada quando ofendidos ou irados. Suas atitudes e reações implicam em manter a cabeça abaixada, cerrar e enrugar os lábios, dar passos curtos e manter os braços junto ao corpo. Eles se distanciam física e emocionalmente das pessoas com mais facilidade. Como conseqüência, os outros também se afastam deles. O resultado se traduz em pessoas infelizes que pensam que ninguém gosta delas, que nunca recebem o amor e a atenção que desejam e necessitam para ser felizes.
Alguns jovens adultos indagam-se sobre qual a razão de nunca encontrarem uma namorada ou namorado, e se sentirem rejeitados pelas pessoas do sexo oposto. Na realidade, eles transmitem uma atitude ou postura negativa que afasta os outros.4
A memória também melhora quando estamos apaixonados, pelo menos seletivamente. A pessoa apaixonada possui a extraordinária habilidade de lembrar todos os pormenores que dizem respeito ao objeto de sua afeição. O jovem poderá se esquecer da tarefa de matemática ou a moça de ativar o alarme do relógio, mas nenhum deles se esquecerá dos detalhes um do outro.
Os apaixonados desejam ficar fisicamente próximos das pessoas que amam. Se o seu parceiro ou parceira está constantemente procurando estar perto de você, a probabilidade é de que ele (ou ela) esteja apaixonado(a).
O amor afeta a química cerebral. Um estudo indicou que quando o estado emocional é definido como de “amor”, há um aumento de uma substância química chamada feniletilamina, que mantém o nível emocional elevado. É interessante destacar que a feniletilamina é o mesmo componente químico encontrado no chocolate um presente habitual entre os apaixonados.5
O amor afeta também os hábitos alimentares. Muitas pessoas sentem falta de apetite nos estágios iniciais do amor. Outras pessoas sentem como se estivessem andando nas nuvens ou sendo transportadas para outro mundo, onde estão vagamente conscientes do que se passa ao seu redor.
Os apaixonados podem sentir mãos suadas, pupilas dilatadas, nervosismo no estômago etc. Esses efeitos fisiológicos tendem a desaparecer com o tempo.
No início do relacionamento é normal pensar constantemente no amado ou amada. Lana diz, com tom sonhador: “Vou dormir pensando nele, e é a primeira coisa que penso quando acordo pela manhã. E assim começa mais um dia em que ele nunca sai de meus pensamentos.” O enfoque intenso na pessoa amada tende a adicionar um interesse e entusiasmo ainda maior ao relacionamento. Quando longe um do outro, é comum o casal, nesse início romântico, desejar intensamente um telefonema ou esperar ansiosamente pelo momento em que se verão.
Nesse período, as pessoas conversam amplamente sobre o objeto de sua afeição com qualquer indivíduo que as queira ouvir. É possível que alguém apaixonado fique tão imerso nesse relacionamento romântico, que as responsabilidades são ignoradas ou esquecidas. Kurt afirma: “Estou tendo problemas em me concentrar nas aulas, e não consigo fazer meus trabalhos de casa. Eles se acumulam e não consigo realizar as tarefas cujos prazos estão vencendo. Outro dia estava numa reunião da associação estudantil e alguém fez uma pergunta. Não me dei conta de que a questão me havia sido dirigida, até que todos começaram a rir.”

Foco nas particularidades: os homensGeralmente os homens se apaixonam mais rapidamente que as mulheres. Num estudo envolvendo 250 homens e 429 mulheres, os pesquisadores mediram a “cota romântica” de todos os que estavam apaixonados no momento. Mais de 25% dos homens disseram que se apaixonaram profundamente antes do quarto encontro, enquanto que isso acontecia com apenas 15% das mulheres. De fato, metade das mulheres relatou que não sabia se era amor genuíno, mesmo após 20 encontros! A conclusão foi que as mulheres demoram mais para saber se estão ou não apaixonadas.6
Concluiu-se que os homens se apaixonam mais rapidamente porque são atraídos em primeiro lugar pelas qualidades físicas de uma jovem. Um estudo revelou que os homens precisam apenas de sete segundos para decidir se querem estabelecer um relacionamento com uma mulher. Se ela for atraente, o homem raramente sente a necessidade de avaliá-la durante certo tempo. Se ele gostar do que vê e ela “acender” seus hormônios, então ele sabe que é amor. Considerações sobre as habilidades domésticas dela, ou como ela se relacionará com a família dele, ou ainda que tipo de mãe será, tornam-se secundárias diante de sua beleza.
Em geral, um homem também concluirá que é amor quando a mulher o faz sentir-se bem a respeito de si mesmo. Isso satisfaz sua necessidade de admiração e apreciação. Para encontrar o amor verdadeiro, portanto, o homem deve ter calma e amar a mulher de modo paciente e afetuoso durante um longo período de tempo. Aquele que se apressa seguindo somente seus instintos poderá decepcionar-se no final.

Foco nas particularidades: as mulheresAs mulheres têm outra perspectiva do amor. Geralmente demoram mais para se decidir, e não estão tão dispostas a declarar seu eterno amor antes de conhecer as qualidades interiores de um homem. Elas são mais inclinadas a procurar as características que desejam num homem, como o futuro pai de seus filhos. As mulheres, mais que os homens, possuem a habilidade de visualizar como será um relacionamento com um homem por toda a vida.
Elas demoram mais para se apaixonar, porque estão mais conscientes de seus sentimentos. É-lhes fácil distinguir paixão e todas as suas emoções do amor genuíno, que tende a avançar mais lentamente. As mulheres certamente sentem e gostam das palpitações da paixão, mas estão mais predispostas a permitir que a mente controle o coração, pelo menos inicialmente.
São mais vagarosas do que os homens para rotular seus sentimentos de “amor”, porém são mais persistentes em sua busca do amor verdadeiro. Uma vez que decida que encontrou a pessoa certa, ela tende a ficar mais intensamente romântica e sentimental. O amor, então, torna-se eufórico. A vida adquire um significado especial. As cores são mais brilhantes; a mulher fica mais feliz, mais bonita e radiante como nunca dantes. Ela pode ter dificuldades de se concentrar em qualquer coisa, exceto na pessoa amada e nos sonhos de um futuro juntos.

Amor sem limitesA sociedade nos programa, através da mídia e outros meios, para acreditarmos que o amor solucionará todos os problemas pessoais. Tal conceito conduz as pessoas a um caminho perigoso, porque esperam que um romance ofereça o que somente Jesus pode suprir.
Em vez de colocar todas suas esperanças e sonhos no ser humano, por que não se colocar primeiro a si mesmo nas mãos dAquele que nunca muda? Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre. Ele cumprirá as promessas que fez. Você pode confiar nEle. Seu amor é completamente incondicional. Ele sempre o amará, independentemente de sua aparência, fracassos ou erros. Quando outros decepcionam você, Ele está ao seu lado para amá-lo e cuidá-lo. Ele é o único que o ama em toda a sua plenitude.
Jesus é o único que pode suprir todas as nossas necessidades, satisfazer todos os nossos desejos e atender a todas as nossas expectativas. Apóie-se nEle, em primeiro lugar, e então terá menos chance de ficar desapontado no amor, e com mais possibilidade de encontrar um amor que o satisfaça neste mundo.

Fonte:Bíblia e a Ciência

Você é um amigo de verdade?


Poucos de nós têm o tipo de amigos que a Bíblia diz que precisamos. Isso porque o que se fala sobre amizade, hoje, é muitas vezes uma imitação barata do que realmente é. Eu acho que existem muitas razões para que a verdadeira amizade seja mais difícil de encontrar no mundo atual. Há sempre os culpados habituais, tais como a falta de tempo (estamos sempre ocupados) e a tecnologia que vai desde televisores de alta definição, que fazem tudo ser divertido de assistir, até as mensagens de texto do celular.


Mas acho que há razões mais profundas e que são mais interessantes. Provérbios 27:6 diz que “Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos.” De acordo com esse versículo, muitas vezes ficamos confusos sobre quem são nossos amigos e inimigos. Soa estranho, não é? Quem seria estúpido o suficiente para pensar que seu amigo é um inimigo e seu inimigo um amigo? Bem, eu acho que a maioria (ou todos) de nós em um momento ou outro.


Segundo o livro dos Provérbios, um verdadeiro amigo irá, ocasionalmente, ferir você. Agora pense nisso por um momento. A ferida dói. Não é agradável. Pode levar algum tempo para sarar. Ninguém acorda de manhã e diz: “Eu espero que eu fique ferido hoje!” Não, nós geralmente acordamos esperando que o dia vá acontecer à “nossa maneira”, ou seja, confortável, fácil e sem complicações. Ferimentos não se encaixam nesse quadro, mas beijos com certeza.


Nós amamos quando as pessoas nos “beijam”, afirmando-nos e nos dizendo o que queremos ouvir. “Você estava certo em ficar com raiva.” “Você não merece ser tratado dessa maneira.” “Você precisa cuidar de si mesmo.” Mas a Bíblia diz que da mesma forma que lobos podem aparecer em pele de cordeiro, nossos inimigos também podem “vestir-se” como amigos. E a fantasia que usam são muitos “beijos”.


Eu costumava ficar chocado com quão poucas pessoas estão dispostas a dizer coisas difíceis e desafiadoras para seus supostos amigos. Mas eu tenho encontrado isso tanto ultimamente que nem tenho mais energia para ficar surpreso, muito menos chocado. Parece que preferimos simplesmente deixar nossos “amigos” entrarem em um caminho prejudicial ao invés de falar-lhes sobre o que está acontecendo em suas vidas. Temos medo que eles fiquem ofendidos ou nos entendam mal ou fiquem na defensiva. E, claro, tudo isso é verdade. Eles podem fazer essas coisas. Mas um amigo assume um risco que o inimigo não assume.


Há alguma conversa difícil que você precisa ter com alguém? Algum amigo seu está fazendo más escolhas em seus relacionamentos, casamento, com seus filhos, finanças, no envolvimento com a igreja? Você é amigo o suficiente para bancar um almoço com ele e conversar sobre isso? Se você estivesse em sua posição, descendo pelo mesmo caminho que ele, você gostaria que ele falasse com você sobre isso?

Se você estiver disposto a ter uma dessas conversas difíceis, aqui estão algumas dicas:


1. Encontre o momento certo para fazê-lo. Esta não é o tipo de conversa que você tem ao celular enquanto está dirigindo, levando seus filhos para suas atividades diárias. Parafraseando Paul Tripp em Age of Opportunity “Não comprima uma conversa de cem dólares em momentos de um centavo.”


2. Antes de ir, engula uma grande dose de humildade. Lide com seu próprio coração para que você não vá para a conversa com uma atitude hipócrita. Mas não caia na armadilha de pensar que porque você também é um pecador, você não deveria falar com ele. Nós todos somos pecadores. Portanto, se os pecadores não podem falar com outros pecadores sobre os seus pecados, então todos nós estamos por nossa conta. E eu tenho certeza que não é como a Bíblia nos ensina a viver.

De fato, sua reticência em falar com a pessoa pode ser um bom sinal. Isso provavelmente mostra que você está ciente de seu próprio pecado e de suas próprias lutas, o que irá impedi-lo de aparecer como o bonzão. Se você está animado sobre a conversa e ansioso para o confronto, provavelmente é um bom sinal de que você não está pronto para tê-lo.


3. Certifique-se que a pessoa saiba que você se preocupa com ela. Você pode dizer algo mais ou menos assim. “Maria, isso pode ser um pouco estranho, mas eu quero falar com você sobre algo que pode ser importante. E eu quero que você saiba que a única razão por que eu estou falando isso é que eu realmente me importo com você. Seria muito mais fácil para mim simplesmente ignorar este fato, mas eu não quero fazer isso porque penso que você é um dos meus verdadeiros amigos.”


4. Não suponha que você está certo em sua avaliação da situação. Pode haver mais coisa na história do que você está ciente. Outro exemplo: “João, eu não tenho certeza se estou certo sobre isso, mas aqui está o que eu acho que percebo… Pode ser que haja muita coisa acontecendo que eu não vejo. Talvez eu possa estar equivocado.”


5. Não espere uma resposta imediata. Você pode dizer: “Não sinta qualquer pressão para responder agora. Tudo que peço é que pense e ore sobre isso. Se você acha que eu estou falando sem base, diga-me.”


6. Não tome a primeira resposta como a resposta final. Algumas pessoas podem ficar com raiva num primeiro momento, mas depois, quando elas estiverem sozinhas, com tempo para processar o que você disse, elas poderão ter uma opinião diferente sobre a situação.


7. Se a pessoa com que você está falando ficar com raiva ou excessivamente defensiva, você pode dizer: “Sei que você está chateado comigo. Sinto muito, porque eu realmente não queria que isso acontecesse. Eu só estava tentando fazer por você o que eu quero que você faça por mim. Eu o considero um bom amigo e quero que você saiba que eu estou sempre do seu lado.”


8. Nem sobre tudo vale a pena falar com alguém. Se tivermos uma conversa sobre todos os pecados que nós vemos ou sobre toda decisão de uma pessoa com que discordamos, então nós vamos falar com as pessoas sobre isso o tempo todo. E isso não é bom para nós nem para eles. Eu acho que você pode aplicar a Regra de Ouro para cada situação e perguntar: “Se eu estivesse na situação do meu amigo, eu gostaria que ele me falasse sobre essa questão.”


Keith Simon - iPródigo

E se houvesse TV na época de Jesus?



Quais são as consequências de vivermos o Evangelho na mesma época da História em que existe a televisão? Será que há alguma relação? Será que a TV afeta de algum modo a forma como pregamos e como o mundo recebe a nossa mensagem? TV ajuda a causa de Cristo? Ou atrapalha? Perguntas difíceis de responder, admito, e é exatamente por isso que desejo pensar junto com você sobre o assunto ao longo das próximas linhas. Antes, quero deixar claro que não creio que a televisão seja a “caixinha do diabo” nem que assistir a televisão seja pecado. No entanto, existem fatores envolvidos no processo de elaboração daquilo a que assistimos e na forma epistêmica como eu e você assimilamos o que é transmitido que têm relação direta com a nossa maneira de lidar com o Evangelho de Jesus Cristo.


Sendo objetivo, acredito que a televisão é uma praga dos nossos dias. Falo com um certo conhecimento de causa, afinal trabalhei nove anos na principal rede de televisão do país, como redator e editor de determinados programas. Se fosse contar todas as histórias sobre o que vi e vivi nos bastidores da TV e relatasse como muitos dos programas a que você assiste são feitos… provavelmente você nunca mais assistiria. Que é exatamente o que eu fiz. Já tem cerca de sete anos que optei por não assistir mais a telejornais, por exemplo. Novelas, a última que vi foi “Roque Santeiro”. Seriados, a esmagadora maioria… não, obrigado: sinto-me incapaz de ser cristão e rir, por exemplo, com as baixarias sexuais de séries como “Two and a half men”. Programas de auditório, me perdoem, mas creio que meu cérebro tem algum valor para ficar enchendo-o com aquele lixo. Videocassetadas? Isso para mim então é um grande mistério: como cristãos que deveriam amar o próximo e chorar com os que choram caem na gargalhada vendo seus semelhantes em situações de dor, humilhação e sofrimento? Não entendo. Fato é que a televisão tornou-se uma ferramenta tão burrificante da sociedade que as pessoas nem ao menos conseguem ter distanciamento suficiente para perceber isso. A esmagadora maioria realmente acredita que o “Fantástico” é o show da vida. Que o “CQC” é um programa genial. Que o “Pânico na TV” é engraçado. A televisão é uma tecnologia tão paralisante – inclusive para aqueles que fazem parte da Igreja – que às vezes me pego pensando o que teria acontecido com o Evangelho se a TV existisse na época de Jesus. Não seria interessante pensar sobre isso? Convido você então a entrar na máquina do tempo e fazer junto comigo um exercício de imaginação.


Televisão graças a Deus é algo que tem menos de cem anos de vida. Se tivesse sido inventada na época de Jesus provavelmente os apóstolos estariam tão envolvidos com os jogos do campeonato israelense de futebol que não teriam tempo para pregar a Palavra. “Poxa, Mestre, vamos ficar aqui por Cafarnaum mesmo, hoje tem XV de Jericó contra o XV de Samaria”, diria Pedro. Jesus esperaria pacientemente o fim do jogo e, após o apito final, quando fosse sair para pregar… “Peraí, Mestre, rapidinho, que agora vai ter a mesa redonda”.


No Sermão do Monte, não haveria mais do que dez pessoas ouvindo. Afinal, seria dia de jogo de vôlei de praia na arena montada às margens do Mar da Galileia e, vamos combinar, quem é que ia querer ficar horas sob o sol para ver alguém multiplicar pães e peixes se podia juntar a familia no quintal de casa, fazer um peixinho na brasa e um pão no alho e comemorar a vitória do seu time asistindo pela TV ao show do intervalo?


As parábolas de Jesus passariam despercebidas. Convenhamos que não teria graça nenhuma ficar ouvindo historinhas contadas verbalmente uma vez que na TV haveria seriados cheios de ação e adrenalina, como “Law and Order Sião”, “Zelotes fora da lei” e “Na mira da lança”. O povo, acostumado aos efeitos especiais e às recriações de histórias com atores famosos e muita computação gráfica, não veria graça nenhuma nas parábolas de Jesus, que teriam a pretensão de estimular nas pessoas uma coisa tão antiquada e em desuso como é a imaginação. Nada disso: o grande lance seriam os seriados com roteiros eletrizantes, filisteias seminuas e gladiadores que fariam suas próprias cenas de ação, sem dublês.


Os fariseus não conspirariam contra Jesus tentando pegá-lo em alguma blasfêmia – isso seria um modus operandi antiquado demais para a era da tecnologia. Lançariam sim uma campanha difamatória pelos telenoticiários, tentando desacreditá-lo junto à população. Para isso, acertariam em reuniões com executivos das emissoras de TV uma troca: investiriam pesado em anúncios nos intervalos comerciais e, em contrapartida, teriam a garantia de uma cobertura nada favorável ao ministério de Jesus. Logo surgiriam aqui e ali reportagens dizendo que Jesus tentou assediar a samaritana, que ele furtou dos cambistas do templo e que teria um filho ilegítimo com uma mulher em Caná para quem não pagava pensão. O Israel Repórter especial sobre sonegação de impostos apontaria Jesus como tendo dito “a César nada do que é de César e a Deus o que também é de César” – com diversos entrevistados corroborando terem presenciado essas afirmações e câmeras escondidas que mostrariam Jesus curando pessoas no sábado. Logo, o Senhor estaria sendo alvo da CPI da Taxação, liderada por Mateus, o publicano (naturalmente subornado para difamar o Mestre em troca da concessão de um canal de TV em alguma cidade do interior). Sim, o fascínio do poder da televisão criaria novos traidores.


A manipulação midiática seria tão grande que os jovens (incapazes de pensar por si mesmos, de tanto que em vez de ler bons livros gastariam seu tempo engolindo programas para adolescentes como “Malhação Judaica”) iriam para as ruas com as caras pintadas, exigindo a crucificação daquele arruaceiro. O Sinédrio poria Pilatos contra a parede, ameaçando-o com uma CPI (amplamente noticiada em todos os telejornais, claro, para acabar com sua carreira política), a não ser que ele cedesse e acabasse com a raça de Jesus. Temeroso de seu futuro político e da influência da mídia, Pilatos então mandaria açoitar Jesus.


Mas os anunciantes quereriam sangue! Afinal, Jesus transformou água em vinho e o lobby dos fabricantes de água mineral era forte em Israel, dada a escassez de água no território desértico. As grandes corporações da indústria de água mineral ameaçarariam as emissoras de TV de suspender o merchandising nas transmissões ao vivo dos eventos esportivos e os anúncios durante os programas de auditório de domingo. Até mesmo sugeririam que transfeririam suas contas milionárias para as redes de TV concorrentes da Filístia e da Galácia, onde sábado não era dia santo e por isso havia transmissões normais de televisão – ao contrário de Israel. E as emissoras da Palestina não poderiam arcar com esse prejuízo.


A gota d’água seria quando Judas concederia uma entrevista exclusiva, em que faria revelações bombásticas no telejornal das oito, denunciando Cristo e toda sua quadrilha. Com voz distorcida eletronicamente e o rosto em sombras, Judas incitaria a revolta popular contra o Messias, o que levaria diferentes grupos da sociedade a se levantar e organizar marchas contra a impunidade do tal subversivo, amplamente divulgadas por coberturas ao vivo na TV. Enfim, pressionado pela campanha das emissoras de TV e o lobby das indústrias de água mineral, Pilatos lavaria as mãos (claro que com a água da marca patrocinadora da transmissão ao vivo do julgamento, com direito a close do rótulo da garrafa em horário nobre) e sentenciaria Jesus à cruz. Não sem antes negociar os direitos da transmissão da crucificação com quatro emissoras diferentes de TV.


Mas fato é que a transmissão da crucificação acabaria sendo um fracasso em termos de Ibope. Por uma mera questão de timing: afinal, um evento tão comum como a execução de mais um rebelde judeu ganharia no máximo uma matéria de 30 segundos no jornal da tarde e, como acontece com todas matérias que vemos nos telejornais, o público esqueceria no dia seguinte. Se tanto. Provavelmente no mesmo dia. E, depois de anos transmitindo ao vivo crucificações, com comentários, replays, tira-teimas e repórteres no local entrevistando centuriões, parentes das vítimas e outros envolvidos naquele espetáculo, a coisa teria caído na mesmice. Quem queria ver mais um crucificado? A TV já mostrava tanta violência que aquilo tinha virado um entretenimento banal. Ninguém mais se importava com um morto a mais ou a menos. O público telespectador salivava por algo novo! A próxima novidade! O próximo show da tarde! A emissora até tentou convidar o médico Drauzio Varela para fazer comentários sobre a evolução do desfalecimento do condenado minuto a minuto, mas nem isso serviu para aumentar a audiência. Não, o público já não dava a mesma atenção e, com a queda no Ibope, as emissoras decidiram que transmitir crucificações já não era mais um bom negócio. Após a quarta temporada do “Show da Cruz”, o grande lance agora era a transmissão de corridas de bigas, que, afinal, tinham mais anunciantes.


Morreu então Jesus. Os direitos de transmissão ao vivo do sepultamento foram negociados em sigilo com José de Arimateia e os valores não foram divulgados para a imprensa, embora analistas econômicos especulassem com base em todo tipo de gráficos e projeções. Repórteres e equipes de TV se posicionaram na entrada do sepulcro, buscando o melhor ângulo para mostrar o evento. A expectativa era grande, afinal esperava-se o tal terceiro dia e a anunciada ressurreição. Quando afinal o terceiro dia chegou ocorreu então um grande terremoto, os soldados que guardavam a entrada fugiram, a pedra rolou e… as equipes de reportagem todas saíram correndo para fazer a matéria do momento: o terremoto que tinha devastado a região, deixado milhares de mortos, provocado desabamentos e mobilizado a população. O morto era notícia velha. Que ressurreição o quê, o que dava Ibope agora eram as histórias de sobreviventes sob os escombros e cachorrinhos que vagavam por Jerusalém à procura de seus donos, mortos na tragédia. Jesus caiu no esquecimento.


Assim, quando ele saiu do sepulcro, havia um silêncio sepulcral no local. Ele esperava encontrar as mulheres que deveriam ter ido embalsamá-lo, mas… onde estavam elas? Em casa, naturalmente, pois, afinal, não dá pra competir com o último capítulo da novela, não é? Meio decepcionado, o Senhor – já ressurreto – foi então ao encontro dos discípulos na estrada de Emaús. Começaram a caminhar juntos pela estrada, comentando o último episódio da temporada de “House”, embora Jesus quisesse falar sobre os últimos acontecimentos em Jerusalém. Mas House e Cuddy estavam tendo um caso e não há Salvador do mundo que consiga ser mais interessante aos olhos do público do que algumas cenas picantes de sexo. Enfim os três chegariam à casa em Emaús e os dois constrangeriam aquele acompanhante a passar a noite com eles. Entrariam na casa e, na hora que Jesus partisse o pão… nada aconteceria. Ninguém o reconheceria. Simplesmente porque, como tinha se tornado hábito entre todas as famílias da Palestina, estariam todos jantando com os olhos totalmente pregados na TV, acompanhando “A Grande Família Judaica”. Nem repararam quando Jesus sumiu do ambiente, supondo que, provavelmente, tinha aproveitado o intervalo para ir ao banheiro.


Jesus então subiria aos céus, sob os olhares atentos daqueles que ficariam especulando se a ascensão era fato ou um truque de computação gráfica feito à base de efeitos especiais com cabos e chroma key. “Afinal, na era da televisão não dá pra acreditar em mais nada que se vê, né?!”, comentou alguém.


A Igreja da época da televisão começaria então a se propagar. Reunidos no cenáculo no dia de Pentecostes, três discípulos receberiam poder do alto (os outros 117 estariam na praça central de Jerusalém, assistindo no telão que a prefeitura montou à transmissão ao vivo de um show de Roberto Carlos – e com isso não há quem consiga competir). Pedro bem que tentou fazer um discurso para os povos ali reunidos para a Páscoa, mas não teve muito sucesso: começaram a mandar que aquele chato calasse a boca, afinal estava atrapalhando o programa, justo quando o rei da jovem guarda pretoriana cantava “Detalhes”. E quando, terminado o programa, os povos perceberam que aqueles cristãos estavam falando em outras línguas, alguém sugeriu com bom humor que ligassem a tecla sap.


Em seguida, começariam as viagens missionárias. Paulo e Barnabé teriam um sério desentendimento a respeito de qual participante do Big Brother Israel deveria ter saído da casa naquela semana e por isso não conseguiram mais fazer a obra juntos. Paulo perderia constantemente o barco que o levaria às cidades seguintes em suas três viagens, viciado que estaria em ficar até tarde assistindo ao Programa do Jô. E, convenhamos, uma igreja a mais ou a menos pra fundar não faria diferença, afinal depois era só transmitir o culto pela televisão. Ou por aquela nova tecnologia que estava surgindo, uma tal de internet.


Pensando nessa questão de transmitir o culto pela televisão, Paulo teria a brilhante ideia! Em vez de sair viajando por aí, o que era muito cansativo e fazia com que ele perdesse muitos episódios do “Video Show”, tudo o que ele teria de fazer era alugar espaços nas emissoras de TV e pregar o Evangelho a partir de um estúdio com ar condicionado localizado em Antioquia, com alcance para toda a Ásia Menor, por cabo ou via satélite. Que ideia primorosa! Ele escreveria algumas epístolas e mandaria como brinde para os irmãos que se tornassem parceiros de seu programa, concendendo-lhe doações generosas para manter o programa no ar. Pronto! Que viagens que nada! Bastaria se sentar atrás de uma mesa em um estúdio, pregar no primeiro bloco e vender DVDs com mensagens no segundo para manter seu ministério e pronto, estava cumprido o ide de Jesus. Ô glória!


Chegamos então ao Apocalipse, com o apóstolo João tendo sido condenado ao castigo mais severo que poderia haver naqueles dias. Apesar de ter rogado ao imperador que lhe impusesse uma pena mais leve, como o apedrejamento, a decapitação ou a crucificação, o pobre João recebeu a pena máxima: a prisão na ilha de Patmos onde, para seu terror absoluto, não havia TV! Nem a cabo, nem via satélite… nem mesmo TV aberta que fosse! Horror total! A suprema tortura! Dizem até que João ficou tão transtornado por ter que viver sem televisão que, na falta do que fazer, resolveu até orar – veja você.
E aqui acaba a fantasia.


Te convido então a uma reflexão séria, a partir dessa fábula jocosa, mas não tão distante da realidade: se a TV existisse na época de Jesus, em que ela teria ajudado na propagação do Evangelho? Ou será que teria atrapalhado? Naturalmente, isso nos conduz à próxima pergunta: e hoje? De que modo a TV tem contribuído para a causa do Reino? O que ela tem feito pela formação e a edificação dos cristãos? De que modo tem sido uma ferramenta útil para o Evangelho? Será que ela tem ajudado de fato? Ou será que ela só atrapalha? As respostas você descobre após as cenas do próximo capítulo.


Ou, quem sabe, após uma ponderada e demorada reflexão. Coisa que o indivíduo que passa muito tempo vendo TV nunca consegue fazer.


Paz a todos vocês que estão em Cristo.


Maurício Zágari -
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