sexta-feira, 13 de maio de 2011

Cético em ação

A sexta-feira 13 e as escolhas dos indivíduos


“Não pode passar por baixo de escada, cruzar com um gato preto e derramar o saleiro”. Eu caminhava apressado pelo corredor da escola quando ouvi a frase. Na minha correria, tudo pareceu desconexo e despropositado. Voltei-me ao garoto, assentado na mesa do monitor, para tentar compreender aquela enunciação sibilina.
O leitor mais conectado aos acontecimentos já entendeu do que se tratava. Antes de me acusarem de alienado, tenho a apresentar em minha defesa que superstições não me interessam. Mesmo em um dia como hoje. Simpatias e mandingas são coisas de políticos e técnicos de futebol. É o prefeito tal que anda com fitas da cabala e cruzes no pescoço. É o treinador do time tal que, em jogo de decisão, usa três meias no pé esquerdo.
E quando uma coincidência endossa a superstição, qualquer que seja, ela ganha foros de prática comprovada. Claro que isso nada tem que ver com a verdadeira fé, uma atitude de compromisso com as razões que Deus nos dá para confiarmos nEle. Entretanto, quantos cristãos não sucateiam a fé e se fazem os mais supersticiosos dos homens!

Aliás, existe uma relação fundadora entre cristianismo e a sexta-feira treze; o leitor conectado ao mundo sabe. Mas como nem todos que me leem pertencem a esta categoria, vamos lá: Jesus foi morto em uma sexta-feira, após ter ceiado com doze apóstolos (e, portanto, estavam os treze à mesa). Claro que há um lapso nesta estranha simbologia: a ceia aconteceu na quinta, véspera da crucifixão. Erros no cômputo à parte, prevaleceu a crendice em torno da sexta-feira treze (que só poderá ser rivalizada pela pós-moderna mística em torno do número onze e as teorias conspiratórias sobre ele, as quais rondam sites e fóruns bem crédulos).
Mas pensando na ceia do Senhor, será que não podemos ver ali um caso de azar ou um tipo de predestinação de mau agouro derramada sobre o infeliz Judas? Estaria o mais odiado dos doze escolhidos irremediavelmente marcado para o papel de delator do Messias, até contra a sua vontade? Em benefício do leitor desatento é preciso que se diga: não! Judas escolheu seu papel.
Trair Jesus foi fruto de uma decisão livre. Após ser diretamente confrontado por Jesus (Jo 12:4-5, 7-8), Judas teve a iniciativa de procurar os sacerdotes com a proposta de entregar-lhes seu Mestre (Mt 26:14-16). A repercussão amarga da deslealdade arruinou a paz de espírito do apóstolo traidor e o levou ao suicídio (Mt 27:1-10; At 1:15-19). Como se vê, tanto na vida de Judas, como em nossa própria, não há azar ou sorte: as escolhas é que contam!

De Douglas Reis

Toda a verdade em dois minutos

Anúncios pagos em Nova York profetizam o fim do mundo

Um aposentado americano, 60 anos, gastou US$ 140 mil em anúncios espalhados por toda Nova York que advertem que o fim do mundo vai acontecer no dia 21 de maio, convencido de que um poderoso terremoto provocará o caos em todo o planeta, informa nesta quinta-feira [ontem] o jornal New York Daily News.
Robert Fitzpatrick, que trabalhava no serviço de transporte público de Nova York, espalhou em diversos ônibus e vagões de metrô milhares de cartazes apocalípticos nos quais alerta que o dia do juízo final cairá no sábado da semana que vem. O americano gastou cerca de US$ 90 mil em propagandas no metrô e US$ 50 mil nos ônibus, indica a versão online do Daily News, que destaca que essa quantia representa as economias de toda a vida do homem. "Terremoto global! O maior de todos os tempos. Dia do juízo final: 21 de maio", anunciam os cartazes em questão, que mostram também a esfera de um relógio a ponto de marcar as 12 horas sobre uma fotografia de uma paisagem noturna de Jerusalém e um versículo da Bíblia.
Fitzpatrick começou a acreditar na fatídica profecia após conhecer o grupo cristão evangélico Family Radio, cujo pastor Harold Camping realiza presságios usando cálculos numerológicos e afirma que só os verdadeiros crentes se salvarão. Camping chegou a essa conclusão após supostamente estudar a Bíblia e porque, segundo ele, é uma data exatamente 7 mil anos depois que Noé se salvou do Dilúvio.
"A Bíblia Sagrada dá mais provas incríveis que 21 de maio de 2011 é exatamente o dia do Juízo Final", conta o site do grupo, que também colocou dezenas de propagandas em outras cidades dos Estados Unidos e do Canadá.

Fonte:
Terra

NOTA: Essa falsa profecia já chegou ao Brasil (veja foto abaixo). Falsa porque o próprio Jesus já havia alertado: "Surgirão falsos cristos e falsos profetas". (Mt 24:24). "A respeito daquele dia e hora ninguém sabe". (Mt 24:36). Jesus voltará apenas depois que cada pessoa tiver tomado sua decisão e não antes da crise final... O grupo Family Radio já havia marcado antes outra data para o fim do mundo.

Cristãos e sindicatos europeus se unem para defender o descanso dominical

“Em 20 de junho será lançado em Bruxelas a Aliança Européia para o domingo. Pela primeira vez, sindicatos e igrejas da Europa estão na mesma linha”. É o que garante a Comissão dos Bispos da União Europeia (COMECE), que adverte que as razões da aliança são tanto religiosas como sócio-políticas.
A proteção do domingo, cujo desaparecimento, na prática, como um dia festivo “poria em cheque um benefício social milenar” conduz à denúncia de uma nova escravidão: Enquanto muitos podem usar este dia para desfrutar de sua família e amigos, cada vez são mais aqueles que têm que trabalhar em grandes centros comerciais e de entretenimento.
Além da Igreja Católica, várias instituições evangélicas aderiram à iniciativa. E da Espanha aderiu a Irmandade Obreira de Ação Católica (em espanhol, HOAC).
NOTA: Desde o ano passado o movimento pela guarda do domingo tem se intensificado na União Européia, pretendendo mesmo até buscar assinaturas para levar ao Parlamento Europeu. Como pode ser visto, a Santa Sé nunca desistiu de suas pretensões de governar todas as nações e todas as consciências individuais, alcançando novamente a supremacia mundial. Sua grande marca é o domingo, e é por aí que todos deverão se curvar. Vale lembrar que isso representa um erro duplo: o verdadeiro dia de guarda na bíblia é o sábado (sétimo dia), e nenhum dia de guarda deveria ser imposto por lei civil, uma vez que isso fere o princípio de separação de Igreja e Estado.

Trailer do Filme Adventista 'A Mensagem'

Fogo no sábado

Já ouviram a pergunta abaixo, muito utilizada pelos opositores do sábado que gostam de escarnecer dos Adventistas?

"Se os Adventistas querem ser tão certinhos na guarda dos Mandamentos, por que continuam acendendo fogo no sábado, já que a Bíblia proíbe tal prática?"

Esta pergunta demonstra grande ingenuidade, ou profundo desconhecimento da história bíblica.
A passagem na qual o Senhor orientou Seu povo a não acender fogo no sábado foi Êxo. 35:3.

Pergunto:

a) Onde o povo estava nesta ocasião? NO DESERTO.
b) Naquela época, em pleno deserto, o fogo era aceso da maneira como o acendemos hoje, com os fogões modernos de que dispomos atualmente? É ÓBVIO QUE NÃO.
c) Era tão fácil acender um fogo naquela época, tendo que buscar lenha, triscar pedras, soprar, abanar, etc.; quanto o é hoje num simples ligar de botão no fogão atual????

Deus não estava condenando o acender o fogo por si só. É muito claro ver isso... O que Deus estava querendo impedir era que o povo não perdesse as horas SAGRADAS do santo sábado indo em busca de lenha e na trabalhosa tarefa de acender o fogo e mantê-lo aceso.


É claro que muitos Adventistas hoje acendem o fogo para aquecer a comida no sábado, pois isso não exige tempo nem esforço de nossa parte. Porém, o MAIS IMPORTANTE é que a comida já foi preparada com antecedência (desde a sexta-feira), como era orientação do nosso Senhor Jesus Cristo, de que a sexta seja o dia da preparação para o santo sábado (Luc. 23:54).


Além do mais, a proibição não se refere a acender fogo para preparar alimento (Êxo. 35:3). Mesmo os mais ferrenhos opositores dos Adventistas sabem que no deserto o povo não se preocupava em buscar o alimento, pois o Senhor fazia chover diariamente o maná do céu para alimentar o Seu povo.

É curioso notar que SOMENTE NO SÁBADO o maná não chovia (Êxo. 16:22-36). Deus quis ensinar Seu povo durante 40 anos que é Ele, E SOMENTE ELE, quem nos sustém.

Por isso, os Adventistas não têm receio de santificar o sábado, mesmo sendo o melhor dia para comércio, feira, fábricas, etc., porque sabemos que o Senhor é o mesmo, e não muda (Malaq. 3:6), e ainda hoje Ele sustém o Seu povo fiel.

De Gilson Medeiros