terça-feira, 19 de julho de 2011

O culto que ofende a Deus

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Convido você a ler e meditar no “desabafo” divino em Malaquias 1.
Deus está incomodado com o culto que estão oferecendo a ele:

“O SENHOR Todo-Poderoso diz aos sacerdotes: - O filho respeita o pai, e o escravo respeita o seu senhor. Se eu sou o pai de vocês, por que é que vocês não me respeitam? Se eu sou o seu senhor, por que não me temem? Vocês me desprezam, mas mesmo assim perguntam: "Como foi que te desprezamos?" (Ml 1:6)

1) Ele está ofendido por causa dos sacerdotes. Antes que você tenha tempo para respirar aliviado, eu já trago as más notícias: se você é cristão, você pode ser o alvo dessa reclamação.

Você é um sacerdote (1 Pe 2:5,9; Ap 1:6 e 5:10). Todos os cristãos são sacerdotes, e
Lutero deixou essa mensagem em evidência. Então, recolha o seu “dedinho acusador”, sente-se e ouça com atenção, pois Deus está falando com você e não apenas com os pastores.

Os motivos são: falta de respeito, falta de temor e desprezo. No entanto, tudo gira em torno do culto a Deus. Aqui o Senhor leva em conta as formas e intenções, a aparência e a essência.

“E me ofendem também porque pensam que não faz mal me oferecerem animais cegos, aleijados ou doentes. Pois procurem oferecer um animal desses ao governador! Acham que ele o aceitaria com prazer e atenderia os seus pedidos? Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, falei.” (Ml 1:8)

2) Ele se ofende quando lhe oferecemos coisas toscas que não representam o melhor que possuímos. Para ilustrar: o meu melhor tempo, meus melhores recursos, meu melhor esforço, minha melhor roupa, meu melhor sorriso eu gasto com todo mundo. O que sobra eu dou pra Deus, sob a desculpa de que ele me conhece eu devo ser sincero com Ele.
Ok. Seja sincero com Ele. Mas no momento, Ele está sendo sincero com você: “não me ofenda com porcarias.”

Muito poderia ser dito sobre a causa desse nosso comportamento. Mas eu deixo aqui uma pergunta de minha própria experiência: por que uma igreja tem um antigo som “3 em 1”, com microfones velhos que não funcionam, carpetes rasgados e malcheirosos?
A resposta pode variar, mas o fato é que nas casas dos membros você encontra som de última geração, “Home Theather 7.1” e salas climatizadas. Se uma igreja caindo aos pedaços refletir a realidade sócio-econômica de seus membros, tudo bem. Mas quando há uma diferença entre casas luxuosas e igrejas aos cacos, com certeza a reclamação de Deus se aplica.

Outro exemplo de minha própria experiência: músicos que se matam de tanto ensaiar para aquela apresentação que vai ‘bombar’ no teatro, mas ficam com frescura quando a apresentação é na igrejinha da periferia.

Outro: pregadores que literalmente reservam bons sermões para grandes auditórios. Alguns retém ilustrações, experiências e boas aplicações para oportunidades de maior ibope.

“O SENHOR Todo-Poderoso diz aos sacerdotes: - Gostaria que um de vocês fechasse as portas do Templo. Assim vocês não acenderiam mais fogo inutilmente no meu altar. Eu não estou satisfeito com vocês; não vou aceitar as suas ofertas.” (Ml 1:10)

3) Ao contrário do que muitos imaginam, Deus prefere culto nenhum do que culto feito de qualquer maneira. Seria melhor fecharem a porta do Templo do que continuarem ofendendo a Deus com aquela palhaçada religiosa inútil. Esse verso é tão claro e pesado, que se eu tentar explicá-lo vou acabar amenizando. Então sinta o peso aí você!

“Mas vocês me ofendem quando pensam que têm o direito de profanar o meu altar e que os sacrifícios que oferecem não valem nada.” (Ml 1:12)


4) Aqui cabe uma adaptação à nossa realidade cristã: altar e sacrifícios para nós representam nosso serviço de adoração (Hb 13:15). Responda para você mesmo: quantas vezes já teve a impressão que cultuar é uma bobagem? Quantas vezes o pensamento “às vezes é melhor adorar a Deus no meu quarto do que ir à igreja” adormeceu a sua consciência pesada? Quantas vezes você fez coisas de última hora no culto, sem preparo (o problema é a falta de preparo, e não tanto o ser de última hora)?
Ofendemos a Deus quando pensamos assim.

E agora a minha parte preferida (e a mais dolorida):
Vocês dizem: "Já estamos cansados de tudo isso!" e riem de mim e me tratam com desprezo. E ainda me oferecem um animal roubado ou um animal aleijado ou doente.
Vocês acham que eu, o SENHOR, vou aceitar isso?
(Ml 1:13)

5) Precisa explicar? Pelo menos um detalhe: nenhum cristão em sã consciência zomba assim de Deus. Isso acontece por que representamos enfadonhamente um papel numa encenação semanal chamada de “culto”. O problema é: Deus conhece os atores por trás dos personagens, e já viu essa peça infinitas vezes. Se tem alguém cansado de alguma coisa aqui, com toda certeza, é Ele.
Lembre-se disso quando reclamar mentalmente de cansaço e fizer piadas a respeito do seu serviço a Deus.

"Maldito seja o mentiroso que me promete um animal perfeito do seu rebanho, mas oferece em sacrifício um animal defeituoso! Eu sou o Rei poderoso, e todas as nações me honram. Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, estou falando." (Ml 1:14)

6) Maldito seja o mentiroso. O que pode fazer melhor e não faz é um maldito mentiroso. Deixe-me fazer apenas uma observação: para alguns talentosos, o mal-feito ainda fica bom e recebe elogios. Assim, o maldito mentiroso continua alimentado a sua preguiça achando que Deus também faz parte da multidão que o aplaude.
Um recado para esse super-talentoso: você é um maldito mentiroso. Faça melhor e pare de enganar a si mesmo.

Se eu tenho condições de oferecer a Deus uma adoração melhor, maldito sou se oferecer a ele qualquer coisa que não seja o melhor.

Concluindo: essa é uma das mensagens mais fortes da Bíblia. Poucos pregadores falam sobre isso (preferem usar Malaquias pra falar do dízimo). Eu suspeito que a falta de Malaquias 1 nos púlpitos tem uma explicação: atinge a todos inclusive (e especialmente) ao pregador. Não foi gostoso escrever essa mensagem, muito menos pregar esse sermão. Mas eu quero ir para o céu, e os mentirosos não entrarão lá.

Reflexão óbvia sobre os palavrões


Sempre tive uma certa simpatia para com palavrões, confesso. Inspirava-me não só na óbvia associação de seu uso a um espírito de espontaneidade e rebeldia, mas nos ditames de minha formação lingüística e literária, segundo a qual "todas as palavras são boas e utilizáveis". Tinha como certo que um profissional da palavra deveria se manter isento de melindres para com o principal instrumento de seu métier. Porém, como qualquer pessoa civilizada e também ciente da noção de registro – a adequação da linguagem a cada situação – , sempre os evitei em público, recorrendo a eles quando sozinha ou com amigos mais próximos. Mantive assim a boca razoavelmente "suja" sem questionamentos até que me converti, aos 24 anos. Perdi quase todos os meus amigos não-cristãos, que de modo natural começaram a se afastar, e por força do meio decidi suprimir todas as palavras feias de uma vez só, desde as mais simples às mais cabeludas. No que fui bem-sucedida.

Um dia, surpreendi-me comigo mesma quando, conversando com uma irmã após o culto, ouvi-a dizer m**** em meio a um discurso irritado. Não deixei que ela percebesse, mas aquele palavrão provocou em mim uma reação tão forte que não hesitei em classificá-lo como um nada previsível escândalo. Veio então o escândalo do escândalo: horrorizada por ter ficado tão escandalizada com um simples m****, resolvi, dali em diante, revogar a decisão anterior. Recomecei a dizer palavrões normalmente, não com a mesma freqüência que no período pré-conversão, mas com regularidade quando sozinha e em companhia de cristãos tão "descolados" quanto eu.

Depois de algum tempo, porém, comecei a me sentir incomodada com o recurso freqüente aos palavrões. Sozinha, bastava ficar irritada, que lá vinha um bem cabeludo, e em voz alta. Inquietava-me diante de Deus e também diante de um possível “flagra” dos homens: e se algum pastor, dentre meus conhecidos, passasse na rua exatamente em um momento desses? Somava-se a essas considerações uma vergonha especial: eu, não só profissional da palavra, mas uma missionária de idéias segundo minha própria definição, ciosa por abençoar a igreja com o que digo e escrevo, poria muito a perder com uma boca destemperada. Além disso, o ato de praguejar, longe de servir como vazão à raiva, apenas contribuía para confirmar a disposição errada de espírito. Tudo estava errado, mas eu ainda não me convencia totalmente de que deveria voltar a me abster dos palavrões.

Comecei então a orar a Deus sobre isso, até me dar conta do óbvio-mais-que-óbvio, algo de uma obviedade tão grande que passa despercebida da maioria dos simpatizantes de palavrões. Percebi que todos os palavrões, dos menores aos maiores, têm algo em comum: remetem invariavelmente ao sexo. São menções aos genitais, a coitos indesejados e/ou ilícitos, prostitutas e filhos de prostitutas, materiais fecais etc. A lógica do palavrão é estranha: ele une o ato de esbravejar e xingar aos dejetos do corpo ou ao ato sexual. E, mais estranho ainda, os palavrões que tratam de dejetos são bem menos fortes e mais tolerados socialmente que os que tratam do ato sexual. Palavrões, portanto, em suas formas mais pesadas, associam o sexo a explosões de raiva, a punições, ao descontrole entre pessoas que não se amam. E a conclusão é inevitável e aterradora: palavrões são formas de perversão. Se Deus criou o sexo como a expressão máxima do amor perpétuo, compromissado, entre um homem e uma mulher, é de um profundo desamor que nascem as aberrações sexuais – a masturbação, o "sexo casual", o aviltamento de partes do corpo até que se estraguem. Palavrões são cristalizações, no idioma, da alienação total de si e do outro pela busca de um prazer sempre deslocado, desgarrado, fora da alma: um prazer masoquista, misturado a ódio e desespero. Por que essas expressões tão opostas ao amor de Deus deveriam povoar a linguagem de um cristão?

Depois dessas reflexões decidi, não por pressão do meio, mas por mim mesma, que não quero que nada do que digo tenha parte nisso. Nem quando eu estiver sozinha, nem em pensamento. 
 
Norma Braga

Perigoso como uma serpente

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Um repórter-fotográfico da Califórnia, de nome Burt Hunter, foi designado para fotografar uma bela senhora encantadora de serpentes.

Ela lhe explicou que encantava serpentes como passatempo. Fascinava-a o perigo e o desafio que as serpentes lhe proporcionavam. Mas poderia deixar este passatempo quando quisesse. (É perigoso passar tempo com a tentação e o pecado.) A senhora então trouxe suas cobras em cestos. A medida em que ela ia tirando as serpentes venenosas uma a uma, ele fotografava as cenas. Então ela advertiu: “Fique bem quieto agora e não faça movimentos repentinos. Vou tirar a serpente mais nova, que ainda não está muito bem acostumada comigo.” (O primeiro pecado pode ser fatal!).

De repente, a encantadora ficou tensa e cochichou para o repórter: “Alguma coisa está errada. Terei de recolocá-la no cesto.” Levantando com cuidado a tampa, ela procurou colocar a serpente dentro. Por qualquer razão a cobra picou o braço dela e escondeu-se no cesto. (O pecado faz o mesmo: ataca e se esconde).

Segurando o braço ela disse ao rapaz: “Corra, ali em cima, na caixa de medicamentos, o soro antiofídico. Traga-o depressa!” Quando ele lhe trouxe o soro, ela pediu que ele injetasse a agulha da seringa no vidro e extraísse o soro. As mãos dele tremiam ao procurar executar as instruções, tarefa tão estranha para ele. Mas, por um descuido qualquer, o frasco quebrou-se e o precioso soro não pôde ser ajuntado. (Há surpresas desagradáveis depois de pecar).

“Onde poderei conseguir outro frasco?” perguntou o repórter ansioso e nervoso. Com a voz já prejudicada pelo efeito rápido do veneno a senhora desalentada respondeu: “Esse era o único que eu tinha!…”

A agonia dela logo terminou… mas a angústia do fotógrafo o amargurou pelo resto da vida. Ele se lembra ainda da afirmação que ela fizera momentos antes: “Posso deixar esta atividade a hora que quiser” (E por que continuamos pecando?).

É perigoso, amigo ouvinte, brincar com as serpentes mortíferas do pecado. Eva também não viu perigo em aproximar-se da serpente e da árvore proibida. Deus pediu que nem tocasse no fruto porque o pecado é insidioso, ilude, desafia com o seu brilho e engana. É como a serpente nova da encantadora, sem sentirmos nos pica mortalmente e então só o soro antipecado, o sangue de Jesus, injetado no coração pelo Espírito Santo e a nosso pedido é que nos pode salvar. Se você for picado, corra a Jesus.



Fonte:Novo Tempo

Líderes religiosos de 60 países na Alemanha

Munique, 18 jul (RV) - Dez anos depois dos atentados de 11 de setembro, líderes das maiores religiões, chefes de Estado e homens do mundo da cultura têm encontro marcado em Munique de 11 a 13 de setembro para o “Meeting inter-religioso para a paz” convocado pela Comunidade de Santo Egídio e pelo Cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique.

“O espírito de Assis chegará a Munique” – explicou o arcebispo. Já deram sua adesão personalidades religiosas e políticas de mais de 60 países. O encontro será aberto pelo presidente Christian Wulff; a chanceler Angela Merkel tomará a palavra no dia seguinte, e seguirão pronunciamentos de vários expoentes.

Estes mesmos líderes vão se encontrar um mês depois, em 27 de outubro, com Bento XVI em Assis, no 25º aniversário do histórico encontro inter-religioso promovido por João Paulo II.
Fonte - Radio Vaticano

Nota DDP: E quando disserem "paz e segurança"... Interessante, mas cada vez mais previsível, que além de se multiplicarem as reuniões de tentativa de alinhamento entre os braços religiosos e políticos de planeta (além dos culturais que agregariam os "sem religião"), ainda todos eles se desloquem para encontrar com BXVI.
Fonte:Diário da Profecia