sexta-feira, 22 de julho de 2011

"Você precisa ir ao lugar certo!"


Na última terça-feira (12/07/2011), ao voltar para um estacionamento encontrei em meu pára-brisa um folheto que, mesmo sem o autor saber, fazia propaganda para o Diabo.

Ele começa com a seguinte mensagem: “[...] Se você ler esse folheto, e achar que precisa de ajuda, com certeza você precisa ir ao lugar certo!”

Até aqui tudo bem. Afinal, se quisermos resolver nossos problemas, não podemos sair por aí buscando a “solução” em qualquer lugar, de qualquer maneira. Se formos diretamente “ao lugar certo”, pouparemos tempo, economizaremos energia e preservaremos nossa saúde mental das desilusões.

O problema é que “o lugar certo” apontado pelo o folhetinho eram os “guias de luz”, as “cartas”, os “búzios” e a “consulta mediúnica”. Você percebeu que o ser humano se preocupa mais em “dar a solução à vida” do que com o tipo de solução que lhe é apresentada? O “importante” é que “eu encontre uma saída”, venha ela de onde vier.

As pessoas não se preocupam em descobrir quem é que está lhes propondo a “felicidade”: Deus ou Satanás. Isso é terrível, pois, levará muitos à perdição eterna (Mt 7:13, 14) e ao fracasso nessa vida. Não é de surpreender que Apocalipse 20:8, 9 nos mostre que o número de perdidos é muito maior que a quantidade de salvos (Ap 7:9).

A Bíblia não ensina que existe “um lugar certo” para irmos resolver nossos problemas. Ela ensina sim é que há uma Pessoa Certa: “Venham a mim [Jesus Cristo], todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso. Sejam meus seguidores [não seguidores da feitiçaria ou do espiritismo] e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão descanso [...] .” (Mt 11:28-30)

Cristo jamais ofereceu ao ser humano a feitiçaria, cartomancia, búzios e consulta mediúnica como “recursos de Deus” para resolver problemas. Afinal, Ele sabia ser a única saída para o ser humano (Jo 15:5) e tinha consciência de que qualquer prática espiritualista é condenada por Deus (Dt 18:10-14), por ter origem com o Diabo, anjo caído que foi expulso do Céu (Ap 12:7-9. Confirma 1Sm 28; 2Co 11:14, 15; Mt 24:24).

Jesus sabia que recorrer às práticas sugeridas pelo folheto colocado em meu carro contaminam o ser humano espiritualmente e afastam de Deus: “Não procurem a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro. Isso é pecado e fará com que vocês fiquem impuros. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês.” (Lv 19:31).

Além disso, Ele mesmo (pois é Deus – Cl 2:8,9) havia dado a ordem para executar aqueles que insistissem na prática da feitiçaria e seus “derivados”, depois de receberem a revelação Divina sobre o assunto: “Qualquer homem ou mulher que invocar os espíritos dos mortos ou praticar feitiçarias deverá ser morto a pedradas. Essa pessoa será responsável pela sua própria morte.” (Lv 20:27).

O Salvador, como profundo conhecedor da Bíblia (Lc 24:27, 44) também conhecia o texto de 2 Reis 21:6, onde o profeta conta que alguns dos pecados praticados pelo rei Manassés – e que mais irritaram a Deusforam a feitiçaria e a consulta a médiuns: “[...] fazia adivinhações e feitiçarias e consultava adivinhos e médiuns. Pecou muito contra Deus, o SENHOR, e fez com que ele ficasse irado.”

Além disso, o Senhor estava a par da revolução espiritual feita pelo justo rei Josias, que envolveu a retirada imediata de feiticeiros e médiuns do meio do povo de Israel: “Aboliu também Josias os médiuns, os feiticeiros, os ídolos do lar, os ídolos e todas as abominações que se viam na terra de Judá e em Jerusalém, para cumprir as palavras da lei, que estavam escritas no livro que o sacerdote Hilquias achara na Casa do SENHOR.” (2Rs 23:24, versão Almeida, Revista e Atualizada).

O folheto também prometia “ajudar a pessoa” a fazer “amarração para o amor”. Quem o escreveu esqueceu (ou não sabe) que “Deus é amor” (1Jo 4:8, 16) e que Ele e tal sentimento que provém dEle não podem ser “amarrados” por ninguém.

O amor vem do Espírito Santo (Rm 5:5) e não através de práticas de feitiçaria. Amor se conquista e não se impõe. Não se compra. Se as pessoas não compreenderem isso, além de serem enredadas pelo diabo com práticas espiritualistas e ocultistas, serão frustradas no amor e desiludidas com a vida.

Que isso jamais aconteça com você e nem comigo, caro leitor!

Fonte: Na Mira da Verdade

Valorizar cada momento

“Aproveitem bem o tempo, porque os dias em que vivemos são maus.” Ef 5:16 (BLH).

Algum tempo atrás, na cidade de Nova York, um homem pulou a janela do quarto do Hotel em que estava no 18 andar, e ficou equilibrando-se no pequeno parapeito da sacada.

Por oitenta minutos ele balançou ali ameaçando saltar para a morte. Bombeiros estenderam uma rede embaixo, enquanto os amigos pediam com veemência que ele subisse novamente na janela e voltasse para a segurança do quarto.

Finalmente, o homem atendeu aos pedidos e voltou. Porém, quatro meses depois, ele saltou direto da janela, pulando para a morte instantaneamente.

Durante aquele intervalo de quatro meses entre a tentativa e a consumação de seu suicídio, ele havia dito a esposa e aos amigos: “Eu simplesmente não posso suportar mais! Há sete anos, aposentei-me do trabalho e dos negócios. Estou a sete anos em ociosidade! Não consigo administrar isso!”

Nos dias em que corremos desde a manhã até a noite, às vezes pensamos em uma folga. Duvidamos de que é bom vivermos atarefados. Mas com freqüência, nos tornamos ansiosos por ter mais tempo em vez de menos trabalhos. Todavia, a maioria de nós costuma ter mais tempo do que sabemos usar com sabedoria.

Uma tabuleta em um edifício publico dizia: “O que você faz das 17h às 23h, vai significar teu sucesso ou fracasso!” Algumas pessoas gastam essas seis horas vendo televisão; algumas em conversas inúteis e fúteis; algumas em diversões erradas e degradantes.

Outros, ao contrário, envolvem-se em atividades que resultam em desenvolvimento pessoal. Fazem cursos que os tornarão mais úteis e os preparam para maiores responsabilidades.

Outros ainda, estudam a Bíblia, visitam doentes, socorrem pessoas necessitadas, fazem cursos bíblicos. Nessas atividades estão “aproveitando bem o tempo”.

Vivemos em “tempos maus”. Somos expostos a tantas formas de imoralidade, assediados por tantas tentações e vícios de várias formas. Mas, também estamos rodeados de males ainda piores – a dúvida, o ceticismo, a indiferença para com o próximo e para com nosso Criador. Precisamos, portanto, utilizar de forma preciosa cada momento da melhor forma possível.

Sabe por quê? Porque precisamos nos preparar corretamente para a vinda de Jesus. Porque só assim poderemos fazer o que precisamos e devemos para prepararmos outros também para esse acontecimento! Porque quando Jesus vier como Rei dos Reis vai dizer aos que “aproveitaram bem o tempo”: “Vinde benditos, possuí por herança o reino”.

Os que realmente se preocupam com o “tempo” estarão em contraste com os que não aproveitaram as oportunidades, desperdiçaram o “tempo”.

Resta-nos apenas a pergunta: Você tem aproveitado o tempo como Jesus quer e espera? Esperamos que sim! Feliz semana!
 
Fonte: A Missão.com

Paus e Pedras

"A nossa alma está saturada do […] desprezo dos soberbos" (Salmo 123:4)

O salmista não suportava mais o “… desprezo dos soberbos” (Salmo 123:4). Talvez você também não. As pessoas na sua vizinhança, escritório ou sala de aula podem ser escarnecedoras da sua fé e determinação de seguir Jesus. Paus e pedras quebram nossos ossos, mas as palavras podem ferir mais profundamente. Em seu comentário sobre esse salmo, Derek Kidner se refere ao desprezo como “aço gelado”.

Podemos afastar as vaias dos orgulhosos tornando-nos como eles, ou podemos ver sua tentativa de humilhar-nos como um galardão de honra. Podemos regozijar-nos de sermos “… considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome [de Jesus]” (Atos 5:41). É melhor ter vergonha por um curto tempo que suportar “… vergonha e horror eterno” (Daniel 12:2).

Precisamos ser diferentes dos escarnecedores, não lhes retribuindo o escárnio, mas abençoando aqueles que nos perseguem. “… abençoai e não amaldiçoeis”, lembra-nos Paulo (Romanos 12:14). Pois Deus poderá levá-los à fé e ao arrependimento, e transformar nossos momentos de vergonha em glória eterna.

Finalmente, como o salmista nos aconselham precisamos ter “… os nossos olhos fitos no SENHOR” (Salmo 123:2). Ele entende melhor do que ninguém, pois também sofreu reprovação. Ele demonstrará compaixão por nós segundo Sua infinita misericórdia.

Pensamento: "Quando os outros o maltratam, mantenha os olhos fitos em Jesus"

Fonte: RBC

Testemunho de Valéria Valenssa


Ela se chama Valéria Conceição dos Santos Donner, mas tornou-se conhecida como Valéria Valenssa ou “a ex-globeleza”. Hoje, aos 39 anos, a mulata carrega outro título: serva de Deus. Casada há 18 anos com o famoso designer gráfico Hans Donner, atualmente trabalha com ele na administração e coordenação de suas palestras ministradas dentro e fora do Brasil, e se dedica aos filhos João Henrique e José Gabriel Donner. Valéria é evangélica desde 2004, ano em que viveu um período difícil ao ser dispensada pela Globo depois de 15 anos como símbolo do carnaval na emissora. Ela conheceu o amor e a verdadeira felicidade em Jesus, e afirma que não se imagina mais distante de Cristo.

Como aconteceu a sua saída da TV Globo?

Depois que nasceram os filhos a Globo decidiu escolher outra mulata.

O que mudou em sua vida após essa fase?

Tudo. Primeiro porque pensava que estava preparada para enfrentar qualquer coisa, o que não era verdade. Pensava também que eu era insubstituível, e ninguém é. Naquele momento não esperava ser dispensada. Aprendi que o homem te coloca num pedestal e o próprio homem te tira dele. Mas com Deus tenho aprendido a andar nas alturas, conforme está escrito em Habacuque 3:19.

Como e quando você se converteu a Jesus Cristo?

Nessa fase em que a Globo me demitiu, em 2004. Um dia estava em casa muito angustiada e triste. Lembrei-me de um convite que havia recebido algumas vezes, tratava-se de uma reunião de oração feita por funcionários da Globo, às segundas-feiras, no horário de almoço. Resolvi aceitá-lo e lá tive um encontro com o Senhor Jesus Cristo.

Conte seu testemunho.

Sempre fui uma pessoa religiosa e tinha muita fé em Deus, mas não O conhecia. Quando a Globo me chamou para uma reunião e disse: “hoje você não é mais”, o mundo caiu ali pra mim. Fiz loucuras, coisas que hoje não faria. Eu estava 10 quilos acima do peso. Fiz plástica num período curto de dois meses, perdi 12 quilos. Meu filho tinha oito meses de idade. Virei escrava daquela situação, para provar para o homem que eu poderia alguma coisa. Eu esperei do homem ajuda.

Quando passei por esse momento delicado, cheguei a ficar deprimida, mas foi aí que Deus Se revelou para mim e entrou de verdade em meu coração, transformando toda a minha vida. Não consigo me imaginar distante da presença de Deus.

Percebo que minha história é marcada por muitos milagres. Hoje faço questão de testemunhar que sirvo a Deus. Isso está muito nítido na minha vida.

Tenho visto o mover do Senhor. Estou caminhando há sete anos, com muita oração e pedindo muita sabedoria. Tenho dado testemunho em várias igrejas sobre a minha mudança de vida.

O seu marido, Hans Donner, também é?

Ainda não, mas não abro mão da minha promessa em Josué 24:15: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” Ele tem visto o mover de Deus em minha vida.

Você é mãe. Costuma levar seus filhos à igreja? Já falou de Jesus para eles?

Sim, sempre. A Bíblia nos ensina em Provérbios 22:6: “Instrui o menino no caminho que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.”

Ser evangélica fez você diminuir a preocupação com o corpo?

Sim, de certa forma. Mas aprendi na Bíblia, em 1 Coríntios 6:19, que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, logo preciso ter zelo e cuidados com meu corpo e saúde.

Como foi a recepção das pessoas à sua conversão, principalmente daqueles que te viam antes como símbolo sexual?

As pessoas me veem com carinho, dizem que sentem saudade. São elas que vão me ouvir falar de Deus. Desde o momento que chego num ambiente fico “ligada”. Um dia precisei acompanhar meu marido num evento ligado a samba. Tudo depende da minha postura e do que vou falar, como me comportar, como me vestir.

Eles dizem que hoje estou diferente. Temos que passar para as pessoas a diferença daqueles que servem a Deus e dos que não servem. Muitos sabem que estou na igreja, que não faço mais carnaval, mas o amor e o respeito dessas pessoas não mudaram. Sempre busco a oportunidade de dizer que o que Deus tem feito na minha vida pode fazer na delas também.

Você participa de projetos sociais?

Sempre participei. E quando você faz não precisa falar, mostrar. Quando Deus chama, Ele tem propósito, é para pregar a Palavra. Antes eu era madrinha de ONG, cedia a minha imagem para buscar recursos. Hoje sou voluntária de uma ONG que assiste a mulheres carentes, mães abandonadas que criam seus filhos sozinhas. Dedico um tempo por semana para conversar, apoiar, falar sobre minha experiência de vida com Deus.

(Gospel Mais)

Nota: Resolvi divulgar esse testemunho da Valéria por perceber a coerência das palavras dela e do comportamento correspondente. Nesta época de “conversões” convenientes de pessoas que se dizem “evangélicas”, mas mantêm um estilo de vida que não condiz com os princípios do Evangelho, é alentador ler um testemunho como esse da “ex-globeleza”. Muitas vezes, Deus permite que as pessoas passem por decepções e mesmo por sofrimentos (o “megafone de Deus”, segundo C. S. Lewis) a fim de que elas acordem para o fato de que tudo nesta vida é passageiro (beleza, fama, poder) e que somente Ele pode lhes dar real felicidade, satisfação e, sobretudo, salvação. Note que Valéria associa coerentemente conversão com vida prática. Não mais se veste de forma indecente e não mais escuta as músicas do passado. Na vida dos verdadeiros conversos, fé e obras devem andar de mãos dadas. Deus abençoe Valéria e sua família![MB]
Fonte2: Criacionismo

Não há tempo a perder

Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos. Jer. 8:20.
O Senhor vem. A história da Terra está prestes a encerrar-se. Estais preparados para o encontro com o Juiz de toda a Terra? Tende em mente que “o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia”. Tia. 2:13. Quão terrível será descobrir no último grande dia que aqueles com os quais nos associávamos familiarmente se acham separados de nós para sempre; ver os membros de nossa família, talvez nossos próprios filhos, sem estarem salvos; verificar que aqueles que visitavam nosso lar e comeram à nossa mesa, se encontram entre os perdidos! Então faremos a nós mesmos a pergunta: Terá sido por causa de minha impaciência, de minha disposição não cristã? Ou foi por que o próprio eu não estava sob controle, que a religião de Cristo se tornou desagradável para eles?
O mundo tem de ser advertido da breve volta do Senhor. Temos apenas pouco tempo para trabalhar. Passaram para a eternidade anos que poderiam ter sido aproveitados para buscar em primeiro lugar o reino de Deus e Sua justiça, e para difundir a luz aos outros. Deus agora convoca o Seu povo que possui grande luz e está firmado na verdade, e com o qual teve muito trabalho, para trabalharem por si mesmos e pelos outros como jamais o fizeram no passado. Fazei uso de toda aptidão; ponde em exercício toda faculdade, todo talento confiado; empregai toda a luz que Deus vos concedeu, para fazer bem aos outros. Não procureis tornar-vos pregadores, mas tornai-vos ministros de Deus.
Ao ser a verdade melhor compreendida pelos obreiros, ela se apresentará sempre numa luz mais impressionante; ao procurardes iluminar a outros, com a mente sob a santa influência do Espírito de Deus, vossa atenção será dirigida para as coisas que são de interesse eterno. Nesses esforços, mesclados com orações por luz divina, vosso próprio coração palpitará pela vivificante influência da graça de Deus; vossas afeições arderão com mais divino fervor, e toda a vossa vida cristã será uma realidade mais sincera e mais devota. Assim, ao habitar Cristo no coração, podeis tornar-vos cooperadores de Deus. Home Missionary, 1º de fevereiro de 1898.

SAÚDE A VERDADE REVELADA DE COMO OBTER

Descubra quais são os oito remédio naturais mais baratos do mercado e que curam praticamente toda doença.

Fonte:A Bíblia e a Ciência

Masturbação é Pecado?


Como entender a Parábola do Rico e Lázaro, de Lucas 16:19-31?


Alguns pensam que a história contada por Cristo, do rico e de Lázaro, registrada em Lucas 16:19-31, prova a imortalidade da alma.
Esta história nada diz sobre almas imortais partindo do corpo dos mortos. Ao contrário, o rico após a morte tinha “olhos”
e “língua”, isto é, partes muito reais do corpo. Ele pedira que Lázaro “molhasse na água a ponta do seu dedo”. Se a narrativa deve ser tomada literalmente, então os bons e maus, após a morte, não se transformam em espíritos intangíveis, mas vão para lugares da sua recompensa como seres reais, na posse de seus membros. No entanto, como poderiam eles ir para lá em corpo, uma vez que este havia sido colocado na sepultura?
Ainda, se isto é um relato literal, então o céu e o inferno se encontram bastante próximos para permitir uma conversação entre os habitantes de ambos os lugares – situação um tanto indesejável, pelos menos.
Se os que crêem na imortalidade inerente pretendem que esse seja um quadro literal da geografia do Céu e do Inferno, devem então aceitar também literalmente o texto referente às “almas debaixo do altar” clamando por vingança contra seus perseguidores. (Apocalipse 6:9-11). Se os justos podem ver os ímpios em tortura, que necessidade têm de clamar por vingança?
Quando o rico pediu que Lázaro fosse mandado de volta à Terra a fim de avisar a outros quanto ao inferno, Abraão
respondeu: “Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos”. E: “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite”. (versos 29 e 31). A narrativa, portanto, em parte alguma fala de espíritos desincorporados, nem que voltem para avisar os homens. Ao contrário, quando fala nessa volta usa o termo “ressuscitar”.
Os principais teólogos concordam unanimemente que não se podem alicerçar doutrinas sobre parábolas ou alegorias. Uma parábola, como outras ilustrações, é geralmente usada para tornar claro um determinado assunto. Procurar formar doutrinas de qualquer porção da narrativa resultaria em absurdo, ou mesmo perfeita contradição. É fora de dúvida que procurar na ilustração a prova para uma crença que seja o extremo oposto da que defende o próprio autor da ilustração, seria violar os mais rudimentares princípios que regem o assunto.
Usar esta parábola para provar que os homens recebem sua recompensa ao morrer, coloca Cristo em situação de contradizer-se a Si próprio.
Em outra parte Cristo declara explicitamente qual o tempo em que os justos receberão sua recompensa e os ímpios serão
lançados no fogo consumidor: “E quando o Filho do homem vier em Sua glória … todas as nações serão reunidas diante Dele;… então dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino… Então dirá também aos que estiverem à Sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno”. Mateus 25:31-41.
Não há necessidade que volte alguém para dar aviso sobre o destino depois da morte, porque os vivos “têm Moisés e os profetas; ouçam-nos”. Ou seja, dispomos da Bíblia Sagrada.
Nós, os vivos, somos portanto certamente justificados em compreender a parábola em harmonia com o que os profetas têm dito. Malaquias, por exemplo declara que “aquele dia vem” (é um acontecimento futuro) em que os ímpios sofrerão os tormentos do fogo abrasador. (Malaquias 4:1-3.) Os escritos do Velho Testamento são muito explícitos em afirmar que os mortos, justos ou ímpios, descansam em silêncio e inconsciência na sepultura até o dia da ressurreição (Jó 14:1, 12-5, 20 e 21; 17:13, 19:25-27; Eclesiastes 9:3-6 e 10).
Portanto, a história de Lucas 16:19 a 31 é uma parábola, tendo sido este o método usualmente empregado por Cristo nos Seus ensinos, muito embora aqui como em vários outros exemplos, Ele não afirme isso especificamente. Por isso procuremos saber justamente qual a lição que Cristo pretende ensinar, e não tentemos fazer com que a parábola prove qualquer coisa além disso.
Evidentemente, Cristo estava desejoso de repreender os fariseus, “que eram avarentos”. Lucas 16:14. Esses fariseus, bem como muitos dos judeus, mantinham a crença de que as riquezas eram um sinal do favor de Deus, e a pobreza um indício do Seu desagrado. Cristo ministrou-lhes a importante lição de que a recompensa que aguarda os ricos avarentos – os quais nada mais reservam para os pobres do que migalhas de pão – é justamente o oposto ao que os judeus acreditavam.
Isto é o que a parábola pretende ensinar. Seria tão incoerente pretendermos que Cristo ensinasse por ela que os justos fossem literalmente para o “seio de Abraão”, e que o Céu e o inferno estivessem a uma distância ao alcance da voz, como deduzirmos que Ele ensinasse ser a recompensa concedida imediatamente após a morte. Cristo protegeu esta lição que estava ministrando aos judeus, contra a dedução de conclusões errôneas, apresentando-a em forma de uma história.
A vida eterna é uma realidade unicamente em Cristo Jesus. Qualquer tipo de vida ou fagulha de imortalidade sem Cristo é
pretensiosa, pois só Deus é imortal (I Timóteo 6:16).
Fonte: Rádio Novo Tempo

O Pai Nosso poderia ser inútil?

Será inútil dizer “Pai Nosso” se em minha vida não ajo como filho de Deus, fechando meu coração ao amor.
Será inútil dizer “Que estás nos Céus” se os meus valores são representados pelos bens da Terra.
Será inútil dizer “Santificado seja o Teu Nome” se penso apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo.
Será inútil dizer “Venha a nós o Teu Reino“ se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades.
Será inútil dizer “Seja feita a Tua vontade aqui na Terra como no Céu” se no fundo desejo mesmo é que todos os meus desejos se realizem.
Será inútil dizer “O Pão nosso de cada dia nos dá hoje“ se prefiro acumular riquezas desprezando meus Irmãos que passam fome.
Será inútil dizer “Perdoe as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos têm ofendido” se não importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que atravessam o meu caminho.
Será inútil dizer “E não nos deixes cair em tentação” se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem sempre é o caminho de Deus.
Será inútil dizer “Livra-nos do mal” se por minha própria vontade procuro os prazeres materiais, e se tudo o que é proibido me seduz.
Será inútil dizer “Amém” porque sabendo que sou assim, continuo me omitindo e nada faço para uma mudança.
(Autor desconhecido)

Grande Comissão X Grande Comichão


“Porque: todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?”
(Rm 10:13-15a).

Quem disse que a ordem dos fatores não altera o produto? Pelo menos, nesta equação paulina, sim. A ordem proposta pelo apóstolo é:

Enviar, pregar, ouvir, crer, invocar, salvar

Alguém precisa ser enviado para pregar, a fim de que outros ouçam, creiam, invoquem e sejam salvos. Não há como reverter este processo. E é aqui que harmonizamos o “ide” e o “vinde” de Jesus. Quem atendeu ao vinde, tem que atender ao ide, para que tantos outros igualmente venham e sejam salvos.

Esta simples equação resume o que chamamos de “A Grande Comissão”.

Quero levantar aqui uma questão subjacente ao texto: O que deve ser pregado, afinal?

A resposta inequívoca é: O Evangelho.

Portanto, urge definirmos, à luz das Escrituras, o que seja o Evangelho.

Será que o tem sido pregado em nossos púlpitos hoje em dia corresponde ao Evangelho em sua essência? Até que ponto a mensagem que pregamos não foi diluída, adulterada para que ficasse ao gosto do freguês?

Na contramão da Grande Comissão, encontramos o que poderíamos chamar de “Grande comichão”.

Paulo fala de um “tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando às fábulas” (2Tm 4:3-4).

Deixar algo são (sadio) por algo doentio é no mínimo uma insensatez. A doutrina apresentada no Evangelho produz pessoas sadias, tanto do ponto de vista emocional, quanto espiritual. Porém não é isto que temos visto em nossos dias, ou é? Por que grande porcentagem dos internos nos hospícios e manicômios é de origem evangélica?

Somos resultado daquilo que comemos. Se nos alimentamos mal, nosso corpo sofre as conseqüências. Porém, nem tudo que nos apetece colabora com a nossa saúde. Imagine se os pais dessem aos filhos somente as guloseimas que eles apreciam? Nem que seja por imposição dos pais, as crianças têm que aprender a comer legumes, verduras, frutas, e tudo que lhes proporcionará uma saúde robusta agora e no futuro.

O mesmo se dá no que tange à pregação. Não podemos dar o que as pessoas querem ouvir, e sim o que elas precisam ouvir.

O tal “comichão nos ouvidos” falado por Paulo é análogo à salivação que temos quando vemos um prato apetitoso. Por mais que saibamos o mal que aquilo nos faz, somos atraídos a ele, como que por um impulso suicida.

Quer reunir uma multidão para lhe ouvir? Dê-lhes o que querem. Faça como Arão, que não resistiu à pressão popular enquanto seu irmão Moisés estava no monte recebendo as tábuas da Lei, e por conta isso, confeccionou-lhes um bezerro de ouro para que o adorassem.

As pessoas sentem-se atraídas por certos discursos, principalmente quando acariciam seus egos ou alimentam suas fantasias. É como se as pessoas dissessem: Se há carícias ao meu ego e fantasias que me acalentem, então, fala que eu te escuto!

Quem resume o Evangelho a promessas de prosperidade está tão-somente atiçando a cobiça de seus ouvintes. Por isso tais igrejas estão lotadas.

Há também os que recorrem às fábulas, sejam em forma de teorias de conspiração, ou mesmo, de anedotas para entreter os ouvintes, ou de promessas infundadas. Quanto mais fantasiosa a teoria ou a doutrina, “melhor”! A turma se esbalda…

Parece que as pessoas gostam de ser enganadas. Muitas são como os atenienses, que “de nenhuma outra coisa se ocupavam, senão de dizer e ouvir a última novidade” (At 17:21). Por isso, são presas fáceis destes mestres inescrupulosos, sobre os quais Pedro nos admoesta, dizendo que “muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade”. E mais: “Por ganância farão de vós negócio, com palavras fingidas” (2Pe 2:2-3a).

Não sejamos ingênuos. Eles não querem apenas audiência e popularidade. Querem muito mais que isso! Almejam amealhar fortunas e construir seus impérios particulares. Tudo sob o pretexto de “ganhar almas”.

A Grande Comissão tornou-se na justificativa perfeita para sua agenda particular, e para isso, aproveitam-se do grande comichão que há nos ouvidos dos incautos.

Se a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus, o fanatismo vem pelo ouvir um pouco de verdade diluída numa caixa d’água de mentiras e fantasias.

A melhor coisa a fazer? Deixá-los falando sozinho.

O Evangelho segundo Xuxa


Tudo o que eu quiser, o Cara lá de cima vai me dar.
Este é um trecho de uma música da Xuxa, tema do filme Lua de Cristal, que leva o nome do filme.
Esta reflexão poderia ser sobre o fato de Deus ser chamado de "O Cara lá de Cima" e a mania de celebridades de apelidarem a Deus, como se Ele fosse um igual, ou como se fossem íntimos de alguém com quem pouco conversam, e que pouco deixam falar.
Poderia me deter escrevendo sobre as várias formas de se transgredir o terceiro mandamento da Lei de Deus: “Não tomarás o nome do Senhor Teu Deus em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar Seu nome em vão.” (Êxodo 20:7)
Mas deixarei isto para outra oportunidade, ou para outro colega que queira discorrer sobre o assunto. No momento quero pensar sobre a idéia do "Tudo que eu quiser, Ele vai me dar".
Com certeza não era a intenção da Xuxa, nem do Michael Sullivan (autor da canção) expressar de forma tão direta e precisa a idéia básica da teologia da prosperidade.
O pensamento é simples: o que você quer é só pedir, ou, como alguns tem preferido dizer, é só decretar, declarar ou exigir de Deus e Ele fará.
O deus (como creio que é um deus diferente do Deus da Bíblia, escreverei com letra minúscula) pintado pela teologia da prosperidade nos moldes como a conhecemos hoje é um deus que obedece ordens, que funciona sob pressão, que responde a coações, que se manifesta depois da clara e inequívoca expressão dos desejos humanos.
Este deus é pai, mas um pai como esses dos adolescentes classe média alta, que compensam tudo com presentes. Esse deus em constante barganha, esse deus vendido, esse deus que poderia ser marcado com o carimbo de "fabricação própria", não é o Deus revelado na Bíblia.
É óbvio que muitas pessoas desejam encontrar o Deus da Bíblia, e nesta busca acabam se enroscando nestes deuses genéricos, no deus da Lua de Cristal. Mas ainda assim, sua busca sincera pode levar-lhes a conhecer a Deus como Ele é.
A teologia da prosperidade expressa, não intencionalmente, na música da Xuxa, mostra uma vida cristã diferente do que diz a Palavra de Deus.
A Bíblia não diz: “Felizes os que conseguem um barco novo.” Ela diz: “Felizes sois vós quando por minha causa (Jesus falando) vos injuriarem e vos perseguirem.” (Mateus 5:11)
A Bíblia não diz: “Neste mundo morareis em mansões.” Ela diz: “Neste mundo tereis aflições.” (João 16:33.
É por isso que o evangelho é descrito por Paulo como loucura, porque é viver, aparentemente, como um louco. E me perdoem os adeptos do "Tudo o que eu quiser, Ele vai me dar", mas essa é uma religião muito fácil. Loucura seria não pertencer a algo assim, onde eu tenho um gênio da lâmpada e pedidos inesgotáveis. Definitivamente esta não é a Loucura do Evangelho.
Pensamento que fica: Mas se for assim, prefiro ficar com a Lua de Cristal.
Esta não é uma boa idéia.
Se não é o Deus da Bíblia que está sendo pregado, se não é o evangelho bíblico que dá fundamento a esta mensagem, é óbvio que não é por este caminho que você vai encontrar o cumprimento das promessas bíblicas, que em muito excedem seus desejos e pensamentos.

Outdoors ateus promovem ataques gratuitos à fé



Porto Alegre é a primeira capital brasileira a receber cartazes da campanha publicitária da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea).
As imagens com a mensagem "Diga não ao preconceito contra ateus", começaram a aparecer no início do mês. O cartaz mais polêmico cita "Religião não define caráter", e mostra as imagens de Charles Chaplin, como ateu, e de Adolf Hitler, como crente.

Outra parte da campanha divulgada na capital do Rio Grande do Sul afirma "Somos todos ateus com os deuses dos outros", e traz imagens de uma divindade hindu, uma divindade egípcia e de Jesus de Nazaré, com as legendas "mito hindu", "mito egípcio" e "mito palestino". Uma terceira diz que "A fé não dá respostas, só impede perguntas".

A Atea tinha o objetivo de divulgar sua "campanha dos ônibus", projeto que foi proibido em São Paulo, Florianópolis, Salvador e Porto Alegre. Finalmente, conseguiu algum sucesso em Porto Alegre, onde a campanha passou a ser exibida pela capital em formato de outdoors.
"Todos têm o direito de se expressar, só duvido que Hitler fosse um homem de fé", afirma o Presidente da regional gaúcha da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Zeno Hastenteufel.
"Há uma noção de que ateus são maus. A campanha quer mudar essa imagem", explica Daniel Sottomaior, presidente da Atea.
Para alguns críticos que avaliam a campanha da Atea, o teor é militante e agride a fé da sociedade brasileira que é 90% cristã. Entre os teístas e religiosos, de forma geral, a campanha é totalmente tendenciosa, mesmo também entre muitos ateus, com o objetivo de promover um ataque gratuito e sutil à fé das pessoas.
Fonte: The Christian Post