terça-feira, 24 de novembro de 2015

Abrace a Deus nos momentos de perda

“Misericórdia, ó Deus; misericórdia, pois em Ti a minha alma se refugia. Eu me refugiarei à sombra das Tuas asas, até que passe o perigo. Clamo ao Deus Altíssimo, a Deus, que para comigo cumpre o Seu propósito. Dos céus Ele me envia a salvação, põe em fuga os que me perseguem de perto; Deus envia o Seu amor e a Sua fidelidade” (Salmo 57:1-3).

Em algum momento na vida podemos sofrer uma grande perda: um ente querido, casa, estabilidade financeira, saúde, reputação, sonhos, esperanças ou uma visão do futuro. Podemos nos conformar com algumas perdas, juntar os pedaços e seguir em frente; mas há outras que nos deixam completamente arrasadas e paralisadas.

Quem vivencia situações assim, logo imagina que Deus está bem distante. Engano. Ele nunca esteve mais perto. Ele permite que coisas difíceis nos aconteçam, e somente Ele sabe o porquê. Nunca culpe Deus por suas perdas. Mas quando nossa primeira reação à perda é buscar a Deus em louvor e adoração, abrimos um canal pelo qual Sua cura, restauração e redenção fluem.
Se você passou por uma perda, abrace a Deus. Isso não significa que você tem que negar a situação, fingindo que nada aconteceu ou acreditando que isso logo desaparecerá. Pelo contrário, é dizer que, independentemente do que aconteceu, Deus ainda está no controle. Ele ainda me ama. Ele ainda é maior do que aquilo que estou enfrentando. Ele entende plenamente o meu sofrimento. E Ele é capaz de trazer redenção à situação.

Um dos maiores sinais do amor de Deus é Seu consolo para nós nesses momentos. Ele nos envolve em um ato especial de misericórdia e graça para amenizar a dor, o desespero, o choque e a devastação. Seu amor sustêm-nos até a nossa recuperação. Do contrário, não conseguiríamos suportar.

Ore comigo: “Senhor, eu Te dou graças porque Tu És Deus de redenção e restauração. Eu Te entrego a tristeza decorrente de qualquer perda que eu tenha experimentado e Te louvo em meio a isso. Independentemente do que tenha acontecido, cantarei louvores a Ti enquanto eu viver. Em nome de Jesus, amém!”

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Os 14 grupos que deixarão a igreja antes da segunda vinda de Cristo


“Sacudidura” é uma palavra figurativa usada em nossa igreja que designa uma experiência especial de seleção entre o povo de Deus. A palavra vem do ambiente agrícola. Após a colheita, os grãos são peneirados e sacudidos, método que descarta os grãos quebrados e a palha é soprada para fora.
"Vou dar ordem e vou separar os bons dos maus em Israel, como quem separa o trigo da casca, sem perder um só grão" (Amós 9:9).
A sacudidura escatológica, conforme ensinam os adventistas, é um período que acontecerá antes da segunda vinda de Cristo, finalizando com o término do juízo investigativo no santuário celestial (fechamento da porta da graça), abrangendo tanto indivíduos como grupos.
“A sacudidura deve em breve acontecer para purificar a igreja” (Carta 46, 1887, p. 6).
Quem são os que deixarão a Igreja, sob a ação da sacudidura, identificados de forma geral sob as figuras do “joio”, “palha” e “mornos”? Em diferentes fontes, nos escritos de Ellen White, encontramos pelo menos 14 grupos que, eventualmente, deixarão a igreja:

1. Os autoenganados (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 89, 90; v. 5, p. 211, 212).
2. Os descuidados e indiferentes (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 182).
3. Os ambiciosos e egoístas (Primeiros Escritos, p. 269).
4. Os que recusam sacrificar-se (Primeiros Escritos, p. 50).
5. Os orientados pelo mundanismo (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 288).
6. Os que comprometem a verdade (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 81).
7. Os desobedientes (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 187).
8. Os invejosos e críticos (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 251).
9. Os fuxiqueiros, que acusam e condenam (Olhando Para o Alto, p. 122).
10. A classe conservadora superficial (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 463).
11. Os que não controlam o apetite (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 31).
12. Os que promovem desunião (Review and Herald, 18 de junho de 1901).
13. Os estudantes superficiais das Escrituras (Testemunhos para Ministros, p. 112).
14. Os que perderam a fé no dom profético (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 84).

Dois fatos aqui são convergentes. Primeiramente, a ampla variedade desse catálogo. Em segundo lugar, todas essas categorias estão hoje representadas na igreja. 
“Na medida em que a tempestade se aproxima”, somos advertidos de que “uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário” (O Grande Conflito, p. 608). 
Novamente, a ênfase é colocada no fato de que são os infiéis que abandonarão a igreja. 
"Ele, porém, respondeu: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada" (Mateus 15:13)
No texto acima, Jesus nos adverte contra as heresias teológicas do rigorismo farisaico como plantas que Deus não plantou. As heresias, contudo, não se limitam às doutrinas. Há também as heresias do comportamento, que serão também eliminadas. 


O extraordinário a respeito desse processo é que ele ocorrerá naturalmente, como resultado da incompatibilidade fundamental entre a verdade e tudo aquilo que é contrário a ela. Nosso desafio é "tirar calor da frieza, coragem da covardia e lealdade da traição" de outros (Review and Herald, 11 de janeiro de 1887). A purificação da igreja virá, mas administrada pelo Senhor da igreja.

Fonte: Megaphone Adv

domingo, 22 de novembro de 2015

15 dicas para dar um “upgrade” em sua vida espiritual


Gostaria de fazer hoje algumas sugestões para sua vida espiritual, com aplicações práticas, e ao mesmo tempo convidar você a pensar nelas seriamente. A vida cristã não é nenhum piquenique. Os cristãos devem ter consciência disso e se portar de forma adulta diante das dificuldades.

1. Seu tamanho será avaliado pelo tamanho do obstáculo capaz de desencorajá-lo.

2. Planeje com antecedência. Um grande problema para os cristãos é que, em geral, eles deixam para tomar decisões espirituais no momento das crises e da tentação. Isso significa que, na maioria das vezes, já será muito tarde. Muitos que planejam buscar a Deus às 11h morrem às 10h30. Portanto, tenha senso de urgência nas questões espirituais.

3. Apenas quando você se esquecer de si é que poderá realizar o que realmente será valioso e o fará ser lembrado. Jesus inverteu a pirâmide do poder, indicando que os verdadeiramente grandes são os que servem.

4. Não viva para impressionar. Busque influenciar: esse é o segredo das vidas úteis.

5. Não ore por fardos leves. Peça a Deus ombros fortes.

6. Infinitamente melhor que conhecer fatos sobre Deus é conhecê-Lo pessoalmente. Jesus chegou a dizer que esse é o princípio da vida eterna (Jo 17:3).

7. Experiência não é o que acontece com você, mas o uso que você faz daquilo que acontece com você.

8. Quando você estiver na direção errada, lembre-se: Deus permite retorno em qualquer ponto da estrada.

9. Para ouvir a voz de Deus, diminua o volume do mundo ao seu redor.

10. Mantenha a cabeça e o coração na direção certa, e você não terá que se preocupar com os pés.

11. Se você não evitar as iscas do diabo, terminará no anzol dele. Assim, aprenda a ver o tentador por trás das tentações.

12. Quando você tiver a “impressão” de que já sabe tudo, lembre-se de que isso é apenas impressão.

13. Quando Deus lhe parecer distante, pergunte-se: Quem se afastou?

14. Será difícil tropeçar se você se mantiver de joelhos.

15. Deus lhe dá oportunidades; o sucesso depende do uso que você faz delas.

Extraído do livro de meditações Encontros com Deus de Amin A. Rodor

sábado, 21 de novembro de 2015

Estudo bíblico-teológico sobre a ira de Deus

De longe, a ira é a qualidade menos popular de Deus. Para alguns, só de ouvir sobre ela sentem um frio na espinha, imaginando que o Policial Cósmico está vigiando seus passos. Para outras pessoas, a ira não combina com o amor de Deus, Seu atributo mais enfatizado em livros, sermões e mensagens virais de hoje. Os que pensam assim, encaram a Deus mais como um Avô permissivo do que um Pai amoroso. O fato é que a ira de Deus é um dos temas mais repetidos na Bíblia. E entender isso, diz muito sobre quem Ele é, como nós somos e como podemos nos reconectar.

Quem Ele é?

Deus não Se preocupou em descrever Seu físico, mas não poupou explicações sobre Seu caráter. Sua ira só é corretamente compreendida à luz de Suas outras virtudes, como...
- Justiça. Ele é coerente com as leis universais que criou (Sl 119:137).
- Santidade. Ele é único, singular e isento de mal (Is 57:15; Hc 1:12, 13). Tem aversão ao pecado.
- Misericórdia. Ele tem compaixão pela humanidade miserável (Mc 1:40, 41). Por isso, aceitou um substituto para o homem e morreu como tal.
- Amor. Seu amor não é impulsivo e instável, mas uma escolha racional, movida por um princípio. Por isso, Ele ama até Seus inimigos.
- Graça. É o favor de Deus pelo pecador. Não é baseada no que o homem merece, mas no que ele precisa (Ef 2:7-9). É o poder que perdoa e liberta (Rm 1:16).
- Tolerância. É a lentidão de Deus para derramar Sua ira. Ele demonstrou isso pelos israelitas (Nm 14:18) e pelos que morreram no Dilúvio (1Pe 3:20). Faz o mesmo hoje, enquanto Jesus não volta à Terra (2Pe 3:9).

O que é a ira?

- É a reação de Deus ao efeito destruidor do pecado.
- Se Ele não Se irasse, seria injusto consigo (porque é santo) e com o pecador (porque ele merece).
- A ira de Deus é previsível, coerente e constante. Deus não muda (Ml 3:6).
- É diferente da ira dos homens, que é impulsiva, imparcial e vingativa (Pv 29:8).
- E dos temperamentais deuses pagãos, cuja ira era saciada apenas com penitências (1Rs 18:24-29).
- A demonstração da ira de Deus nos dá três recados: Ele é justo; precisamos corrigir nossa vida; e o mal não vale a pena.

Por que Ele fica irado?

- Por causa do pecado, em todas as suas formas.
- O pecado sempre será a quebra de uma lei (1Jo 3:14).
- Dos mandamentos registrados na Bíblia e conhecidos por Seu povo: pecados religiosos como a idolatria (Dt 29:24-28).
- Ou da lei universal que Deus escreveu na consciência humana (Rm 2:14-16): as ofensas morais como a crueldade (Am 1:3-2:3).

Como Ele mostra a ira?

O Todo-poderoso têm todos os recursos disponíveis para expressar Sua ira. E Ele faz de tudo para alertar a humanidade.
- Abandono. É quando Deus deixa o homem colher os frutos naturais de sua rebeldia. O resultado sempre é trágico (Rm 1:24-32).
- Anjos. Os bons quando são portadores de juízos (At 12:20-23) e pragas (Ap 15:1; 16:1-21); e os maus quando, por livre escolha do homem, dominam e destroem a vida do indivíduo.
- Homens. Os que o temem, como líderes (Nm 25:6-13), grupos (Êx 32:1-29) e Seu povo (Dt 7:1, 2); e os que O desconhecem, como reis (Jr 32:28) e povos pagãos (Is 10:5).
- Natureza. Deus já usou e usará água (Gn 7), fogo (Gn 18, 19), terremoto (Nm 16:1-35), calor (Ap 16:8, 9), seca (1Rs 17:1) e ataques de animais (2Rs 2:23, 24) para expressar Sua ira.
- Doenças. Pragas que mataram milhares de pessoas (Nm 16:41-50), lepra (Nm 12:1-10) e úlceras (Êx 9:10).
- Acidentes. Podem acontecer por permissão de Deus ou ação direta dEle (2Rs 1:2-4, 17).

Quando?

- Todos os dias Ele manifesta Sua ira contra o pecado e pecadores (Sl 7:11), através do sentimento de culpa, do sofrimento mental e da degeneração.
- Mas tudo isso é uma prévia e um aviso do juízo final (Rm 2:5).

Como sobreviver?

- Por ser racional, a ira de Deus pode ser desviada, desde que haja um substituto para pagar a dívida. Para espanto de todo o Universo, Cristo Se ofereceu como oferta.
- Não foi a cruz que matou Jesus, mas a ira de Deus que caiu sobre Ele (Is 53:5, 10).
- Graças a Ele, não existe mais condenação e castigo para os que decidem segui-Lo (Rm 8:1).
- Quem rejeita o sangue de Cristo (Ap 7:13-17) terá que enfrentar sozinho a ira dEle (Ap 6:15-17).

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

As 7 doenças que estão matando nossa humanidade

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Nem toda superstição é religiosa, e uma das superstições mais perigosas de nosso tempo nada tem de mística. Ela consiste na crença de que o desenvolvimento da sociedade sempre é algo positivo, e que na busca pelo progresso deixamos para trás apenas o que é obsoleto.
Sete das mentes mais criativas dos últimos tempos atacaram essa superstição. É verdade, a tecnologia e a evolução dos costumes podem transformar nossas vidas aqui na Terra em um paraíso. Mas é possível que nesse processo deixemos para trás algumas das condições necessárias para uma vida plena, feliz e amorosa – uma vida com sabedoria, em outras palavras. Se desejamos rumar até o paraíso, precisamos saber distingui-lo do inferno. Para sete pensadores, nossa sociedade está na enferma, e eles diagnosticaram as sete doenças que a acometem.
         1- A ESPETACULARIZAÇÃO DE NOSSAS VIDAS
Em 1967, o filósofo francês Guy Debord escreveu A Sociedade do Espetáculo, em que propõe que no mundo moderno somos induzidos a preferir a imagem e a representação da realidade à própria realidade concreta.
Para Debord, as imagens, apenas sombras do que existe, contaminaram nossa experiência cotidiana, levando-nos a renunciar à vivência da realidade tal como ela é. Toda a vida em sociedade virou um acúmulo de espetáculos individuais e coletivos, tudo é vivido apenas enquanto representação perante os outros. Compartilhar status, instagrams, tweets: os palcos e as plateias mudaram, a encenação ficou cotidiana. Há, assim, um gradual empobrecimento das relações humanas. Isoladas, as pessoas tornam-se intimamente mais inseguras, e portanto mais fragilizadas. Essa fragilização torna os indivíduos mais influencíaveis e facilmente manobráveis. [...]
         2- A MENTIRA ENQUANTO NARRATIVA
O filósofo e neurocientista norte americano Sam Harris escreveu em 2013 o livro Lying (Mentindo), na verdade um ensaio em que ele demonstra que a mentira é o pecado que pavimenta todos os demais pecados da modernidade.
Dizer tudo é relativo é um slogan ultrapassado. Agora, tudo é narrativa, e passamos a acreditar que não há nenhum fato que não possa ser redefinido como uma forma de narrativa do protagonista. Após séculos identificando Deus como A Verdade e o diabo como O Pai da Mentira, a sociedade atual encara o conceito de “verdade” com ironia e ceticismo. O relativismo moral é uma mentira cuidadosamente elaborada para que ela própria pareça uma verdade. [...]
          3- O PROTAGONISMO
O produtor britânico Adam Curtis idealizou o documentário The Century of the Self (O Século do Eu). Nessa obra imperdível (disponível aqui legendado), ele demonstra como a publicidade utilizou as teorias psicológicas sobre o funcionamento da mente humana para tentar manipular o desejo do público e induzir todos ao consumo. 
As redes sociais como Facebook, Instagram, Twitter e Tumblr só querem uma única coisa de nós: que as utilizemos cada vez mais, que as tornemos uma parte indispensável de nossa vida. E o que fazem para isso é criar espaços em que podemos construir nossa imagem pessoal perante os outros de forma que pareçamos protagonistas de uma narrativa interessante. O protagonismo estimulado pela nossa sociedade torna, subjetivamente, todas as outras pessoas meros coadjuvantes de nossa história pessoal. [...]
         4- AS RELAÇÕES LÍQUIDAS
Muito já se falou da teoria do sociólogo polonês Zygmunt Bauman sobre a sociedade líquida. Por “líquida” entende-se uma sociedade em que não há papeis sociais rígidos nem certezas sólidas. Tudo, portanto, é fluído e não somos obrigados a assumir um compromisso duradouro com qualquer papel social ou pessoa.
Que emprego escolher, com quem nos casar, que estilo de vida adotar: não há qualquer orientação sobre o que é certo e errado diante de duas escolhas, e tudo o que nos é dito é que temos total liberdade para decidir. O problema é que cada escolha por um caminho implica na renúncia de outro, e disso irremediavelmente surgem dúvidas e a sombra do arrependimento. [...] O resultado são indivíduos acometidos de ansiedade constante, inseguros, fragilizados. E pessoas fragilizadas são mais facilmente influenciáveis. [...]
          5- A FALTA DE TEMPO
Em Mal-estar na atualidade, o psicanalista brasileiro Joel Birmanalerta que a racionalização das práticas sociais usurpou dos indivíduos o controle do seu tempo. A forma como utilizamos nosso tempo pessoal está cada vez mais sendo pré-determinada pelas demandas sociais, impondo que vivamos em um frenesi initerrupto.
Hoje em dia, estamos sempre super atarefados. A sociedade nos seduz com o sonho de sermos protagonistas de nosso espetáculo privado, mas o caminho para esse sonho está ladrilhado com tarefas, microtarefas e toda espécie de atividade que exige nossa constante atenção. Isso consome praticamente todo o nosso tempo desperto. [...]
          6- O HIPERCONSUMISMO
O filósofo francês Gilles Lipovetsky cunhou o termo hiperconsumo. Seríamos, neste momento da história, não meros consumidores, mas hiperconsumidores. Em uma estrutura na qual o crescimento econômico depende do consumo crescente da população, estamos todos inseridos numa dinâmica social baseada na compra contínua. Se pararmos de consumir febrilmente, há um colapso da economia. 
Não há nada de essencialmente errado com o consumo. O mercado de consumo tem sim seus espaços legítimos de atuação. Porém, a partir de 1970, segundo Lipovestky, ingressamos na fase do hiperconsumo. Trata-se de uma fase essencialmente subjetiva, pois os indivíduos desejam adquirir objetos não pela sua utilidade ou necessidade, mas para aliviarem sua ansiedade de aceitação e integração na coletividade. [...]
          7- A IRONIA
“Não se engane, a ironia nos tiraniza”, vaticinou o escritor americano David Foster-Wallace em seu ensaio E Unibus Pluram. E seu alerta precisa ser levado a sério.
Ironia consiste essencialmente em querer dizer coisa distinta daquela que está sendo expressamente dita, causando o efeito de humor. Portanto, a ironia flerta com a mentira e, ao lado do conceito de narrativa, é outra forma eficaz de deteriorar socialmente o valor da verdade em nossa sociedade. Mas a ironia é ainda mais nociva, pois não para seu trabalho corrosivo por aí – a ironia mina a própria capacidade do indivíduo vivenciar e expressar socialmente sentimentos verdadeiros e significativos. [...]
Leia esse artigo escrito por Victor Lisboa na íntegra no blog Tempo de Consciência.
Fonte: Megaphone Adv

quinta-feira, 23 de abril de 2015

O Ódio Digital nas Timelines das Redes Sociais



Sartre uma vez disse: “O inferno são os outros.” Há uma grande discussão filosófica sobre o que ele quis dizer com isso. Se tinha razão ou não, difícil dizer. Mas talvez falte a gente pensar um pouquinho mais nessa frase antes de sair comemorando a internet.
Gente inteligente, como outro pensador francês, Pierre Lévy, e o consultor italiano Domenico de Masi, aposta muitas fichas na internet como meio de proporcionar mais harmonia entre as pessoas. A lógica é muito boa: agora não estamos mais nas mãos dos mafiosos da mídia. Nós mesmos podemos ir atrás da informação. Logo, vamos dialogar mais uns com os outros, os povos vão entender melhor suas diferenças e, assim, vamos nos comunicar em vez de fazer guerra.
Tudo muito bom. Só nos esquecemos de que essa questão trata de seres humanos. Por isso, não prevíamos que iríamos “exercitar” nossa liberdade em discussões odiosas em timelines de redes sociais.
Faça um experimento no Facebook. Diga que você apoia um partido de direita. Prepare-se para receber a patrulha de plantão, que arrota conhecimento de sociologia e história, explicando – não com tanta delicadeza – por que você deve abandonar o conservadorismo político.
Daria até para considerar se essa raiva não é exclusividade dos esquerdistas. Mas não é. Para comprovar, tente o experimento oposto. Diga que você apoia um partido de esquerda. Pronto. Você instaurou uma pequena guerra na sua timeline. Vão aparecer os cães de guarda da moral e dizer: Como você apoia esses corruptos, gente que dá dinheiro para os pobres vagabundos, que não querem trabalhar? Claro, os termos serão bem mais chulos do que esses.
Mas política é um assunto nobre. Você se sente culto quando se envolve com ele. Então, por mais agressivas que sejam nossas discussões, ainda há lá no fundo a crença de que estamos fazendo um bem à nação (E nesse caldo sempre achamos que os instruídos somos nós, nunca os outros. Afinal, o inferno são os outros...).
Agora faça um experimento mais radical. Entre numa discussão em que todas as pessoas envolvidas têm a plena consciência de que o assunto é completamente inútil. Vá ao G1 e leia uma matéria de um grande time brasileiro de futebol, desses que têm rivais na própria cidade. Role a página até a parte dos comentários, e ali você verá uma prova contundente contra a evolução humana.
Ninguém discute o assunto da matéria. O ponto ali é unicamente hostilizar o rival. Os argumentos são geniais. Vão desde associar uma equipe e sua torcida à homossexualidade até xingamentos racistas ostensivos. Ninguém ali acredita de verdade no que está dizendo (Ou será que sou tão ingênuo assim?). Mas isso não importa. O importante é falar e, com a própria voz, abafar a voz do outro, a opinião do outro, humilhá-lo, vencê-lo.
Acontece que atrás de uma tela todo mundo fica macho. Respondemos rápido, escrevemos de forma inconsequente, damos lição de moral nos outros, posamos como pequenos reizinhos do nosso território. Quase três séculos de era da razão não foram capazes de apagar aquela que parece ser nossa verdadeira realidade, a vontade bárbara de acabar com o outro.
O interessante é que a “macheza” fica só atrás da tela. Coloque os astros da contenda frente a frente e você vai ver que o piado é bem mais baixinho. Há quem diga que a internet é um meio de você ser o que não é. Não seria o contrário? Talvez a internet mostre quem somos quando tiramos as máscaras. O problema é que ela também nos dá uma arena ideal para pôr em prática, ainda que “somente” com o uso de palavras e protegidos por uma tela de cristal, o nosso ódio infernal pelos outros e por aquilo que é diferente.


terça-feira, 21 de abril de 2015

Ellen White contra o Crente Ostentação



Um dos principais malefícios que uma sociedade de consumo igual a nossa pode trazer é o desejo incontrolável e insaciável de ostentar. A ostentação nada mais é do que o ato de expor o máximo possível uma situação ou alguma coisa adquirida, o que, dentro da lógica consumista, fútil e alienada da sociedade contemporânea, é visto como natural. Portanto, crente que ostenta posição, bens ou qualquer outro atributo está indo diretamente contra aquilo que o Mestre ensinou. Leia o que Ellen G. White nos diz acerca disso:

"Não obstante, Jesus fugia à ostentação. Durante todos os anos de Sua residência em Nazaré, não fez exibição de Seu miraculoso poder. Não buscou altas posições, nem pretendeu nenhum título. Sua vida quieta e simples, e mesmo o silêncio das Escrituras a respeito dos primeiros anos de Sua vida, ensinam importante lição." O Desejado de Todas as Nações, pág. 43

Segue abaixo, mais alguns dos muitos conselhos que Ellen G. White nos deixou como alerta sobre os perigos da ostentação:

RIQUEZAS ETERNAS
"Que valem a pompa e a ostentação exteriores? Que ganham os homens e mulheres com o orgulho e a condescendência própria? “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” O tesouro terreno é transitório. Somente por Cristo poderemos obter riquezas eternas. A riqueza que Ele dá está acima de toda avaliação.” Conselhos sobre Mordomia, pág. 54

AMOR AOS POBRES
"Os homens se apropriam de dons que lhes haviam sido confiados para com eles abençoar a outros. Os ricos oprimem os pobres e usam os meios assim obtidos para satisfazerem o orgulho e o amor da ostentação até mesmo na casa de Deus. ... Não fora haver o Senhor revelado o Seu amor aos pobres, humildes e contritos de coração, este mundo seria um triste lugar para o pobre." The Review and Herald, 20 de Junho de 1893. 

VESTUÁRIO, JÓIAS E ORNAMENTOS
"No professo mundo cristão o que é gasto em extravagante ostentação, em jóias e ornamentos, daria para suprir as necessidades de todos os famintos e vestir todos os nus em nossas cidades; e ainda assim esses professos seguidores do manso e humilde Jesus não precisariam privar-se do necessário alimento nem do vestuário confortável. Que dirão esses membros da igreja quando confrontados no dia de Deus com os pobres dignos, os aflitos, as viúvas e os órfãos, que têm conhecido a pungente carência para as mínimas necessidades da vida, ao passo que foram despendidos por esses professos seguidores de Cristo para vestuário supérfluo e desnecessários ornamentos expressamente proibidos pela Palavra de Deus, recursos suficientes para suprir todas as suas necessidades?" The Review and Herald, 21 de Novembro de 1878. 

"A abnegação no vestir faz parte de nosso dever cristão. Trajar-se com simplicidade e abster-se de ostentação de jóias e ornamentos de toda espécie está em harmonia com nossa fé." Conselhos para a Igreja, pág. 184

"A verdadeira elegância não acha satisfação no adorno do corpo para ostentação." Christian Temperance and Bible Hygiene, 93

ARTIGOS DESNECESSÁRIOS
"O fim de todas as coisas está perto e Deus convida os homens a lançarem fora os seus ídolos, a se separarem de cada desejo extravagante, a não condescenderem com nada que seja simplesmente para ostentação e exibicionismo, e a estudarem meios de economia na aquisição de roupas e mobiliário. Não gasteis um dólar do dinheiro de Deus na aquisição de artigos desnecessários. Vosso dinheiro significa salvação de almas. Não seja ele pois gasto em jóias, ouro ou pedras preciosas." Beneficência Social, pág. 267

"Devemos estar sempre em guarda, e não nos permitir gastar dinheiro com o que não é necessário, simplesmente por ostentação. Não nos devemos permitir condescender com gostos que nos levam a seguir os costumes do mundo, e roubar o tesouro do Senhor." The Review and Herald, 19 de Dezembro de 1893

"Neste século corrompido, tudo se perverte para servir à ostentação e aparência exterior." Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, pág. 270

PARA OS JOVENS
"A vida nas cidades é falsa e artificial. A intensa paixão de ganhar dinheiro, o redemoinho da agitação e da corrida aos prazeres, a sede de ostentação, de luxo e extravagância, tudo são forças que, no que respeita à maioria da humanidade, desviam o espírito do verdadeiro desígnio da vida. Abrem a porta para milhares de males. Essas coisas exercem sobre a juventude uma força quase irresistível." A Ciência do Bom Viver, pág. 364

PARA OS PAIS E FILHOS
"Pais, por amor de Cristo não empreguem o dinheiro do Senhor na condescendência com as fantasias de seus filhos. Não os ensinem a procurar a moda e a ostentação, a fim de alcançarem influência no mundo. Será que isso vai ajudá-los a salvarem as almas por quem Cristo morreu? Não; suscitará inveja, ciúme e más suspeitas. Seus filhos serão induzidos a competir com a ostentação e extravagância do mundo, e a gastar o dinheiro do Senhor no que não é essencial para a saúde ou a felicidade." Conselhos para a Igreja, pág. 288

"Se os pais pudessem ser despertados para o senso da tremenda responsabilidade que pesa sobre eles na obra de educar os filhos, dedicariam mais tempo à oração, e menos à ostentação desnecessária." Conselhos sobre Educação, pág. 15

LARES
"Uma residência dispendiosa, mobília trabalhada, ostentação, luxo e conforto não proporcionam as condições essenciais a uma vida útil e feliz." A Ciência do Bom Viver, pág, 365

"Mesmo na mesa, os arranjos, a moda e a ostentação exercem sua perniciosa influência. O preparo saudável do alimento se torna questão secundária." Orientação da Criança, pág. 241

INSTITUIÇÕES
"Como indivíduos e administradores das instituições do Senhor, teremos de cortar necessariamente tudo quanto vise mera ostentação, pondo as despesas dentro dos estreitos limites de nossas rendas." Conselhos sobre Educação, pág. 195

"Não são numerosas instituições, grandes edifícios ou larga ostentação o que Deus requer, mas a ação harmoniosa de um povo peculiar, um povo escolhido por Deus, e precioso." Conselhos sobre Saúde, pág. 518

"Tem de haver uma aspiração mais elevada, não a procura de sobrepujar no dispêndio com grandes edifícios, e na ostentação, mas nas faculdades, nas aptidões, na capacidade de saber gerir esses grandes empreendimentos." Mensagens Escolhidas 2, pág. 209

TESTEMUNHO
"São servos infiéis os que tentam dirigir outros, tendo a pretensão de guiar almas no caminho da santidade, enquanto sua própria vida revela o orgulho, o amor dos prazeres e da ostentação. Sua vida não está de acordo com sua profissão; sua influência é uma ofensa a Deus." Conselhos sobre a Escola Sabatina, pág. 91

"Que ninguém pense que a ostentação cause boa impressão sobre o povo. Ela não assegurará os melhores nem os mais permanentes resultados. Nossa obra destina-se a dirigir a mente às solenes verdades para este tempo." O Colportor Evangelista, pág. 91

EVANGELISMO
"O bom êxito não depende de ostentação. Alguns ministros cometem o erro de pensar que o sucesso depende de arrastar uma grande congregação pelo aparato exterior, anunciando depois a mensagem da verdade em estilo teatral. Isso, porém, é empregar fogo comum, em lugar de fogo sagrado ateado por Deus. O Senhor não é glorificado por essa maneira de trabalhar." Evangelismo, pág 136

"Nesta época de extravagância e ostentação, em que os homens julgam necessário fazer aparato para conseguir êxito, os escolhidos mensageiros de Deus devem mostrar o erro de gastar meios desnecessariamente, para causar efeito." Evangelismo, pág. 66

"Não é a ostentação, a aparência imponente o que representa de maneira correta a obra que devemos realizar como povo escolhido de Deus." Conselhos sobre Saúde, pág. 274


"O caminho para a edificação e progresso da causa de Deus é bloqueado pelo egoísmo, pelo orgulho, pela cobiça, pela extravagância e amor à ostentação." Conselhos sobre a Escola Sabatina, pág.131

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Ao meu pai que assiste pornografia, de sua filha

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Querido Papai,

Antes de tudo, eu quero que você saiba que eu te amo e te perdoo pelo o que isso tem causado em minha vida. Eu também queria que você soubesse exatamente o que seu uso de pornografia tem feito na minha vida. Você pode achar que isso afeta somente você, ou mesmo os relacionamentos da mamãe e os seus. Mas isso tem tido um profundo impacto sobre mim, assim como sobre todos os meus irmãos.

Eu descobri a pornografia no seu computador por volta dos doze anos, mais ou menos, assim que estava começando a tornar-me uma jovem. Primeiro, me pareceu bastante hipócrita da sua parte que você estivesse tentando ensinar-me o valor do que eu deixo entrar na minha mente em termos de filmes, enquanto você entretinha regularmente sua mente com esse lixo. Suas conversas sobre tomar cuidado com o que eu assistia significavam virtualmente nada.

Por causa da pornografia, eu sabia que a mamãe não era a única mulher para quem você olhava. Eu passei a dolorosamente perceber seus olhos erráticos quando nós saíamos por aí. Isso me ensinou que todos os homens têm olhos assim e não se pode confiar neles. Eu aprendi a desconfiar e mesmo a detestar os homens pela maneira como eles percebiam as mulheres dessa forma.

Em relação à modéstia você tentou conversar comigo sobre como minhas roupas afetam aqueles que estão ao meu redor e como eu deveria valorizar a mim mesma pelo que eu sou por dentro. Suas ações, entretanto, ensinaram-me que eu somente seria verdadeiramente bonita e aceita se me parecesse com as mulheres nas capas das revistas ou na indústria pornográfica. Suas conversas comigo não significaram nada e, na verdade, apenas me deixaram com raiva.

Quando eu cresci, tudo o que tive foi essa mensagem reforçada pela cultura em que vivemos. Essa beleza é algo que só pode ser alcançada se você se parecer com “elas”. Eu também aprendi a confiar em você menos e menos enquanto o que você me ensinava não se alinhava com o que você fazia. Eu me perguntava mais e mais se algum dia eu encontraria um homem que me aceitaria e amaria por quem sou, não apenas por um rosto bonito.

Quando minhas amigas estavam em casa, eu me perguntava como você as percebia. Você as enxergava como minhas amigas ou você as via como rostos bonitos em uma de suas fantasias? Nenhuma garota deveria questionar isso sobre o homem que suspostamente deveria estar protegendo ela e as outras mulheres de sua vida.

Eu conheci um homem. Uma das primeiras coisas que eu perguntei a ele foi sobre sua dificuldade com pornografia. Eu estou grata a Deus porque isso não foi algo que teve controle sobre sua vida. Nós ainda temos conflitos por causa da desconfiança dos homens profundamente arraigada em meu coração. Sim, pai, o fato de você assistir pornografia tem afetado meu relacionamento com meu marido anos depois.

Se eu pudesse lhe dizer uma coisa, seria isso: a pornografia não afetou apenas sua vida; ela afetou todos à sua volta, de maneiras que eu não acho que você sequer imagine. Ela ainda me afeta até hoje quando percebo o poder que ela tem sobre nossa sociedade. Eu temo pelo dia em que terei de conversar com meu doce garotinho sobre pornografia e suas compridas e vorazes garras. Quando eu lhe contar sobre como a pornografia, como muitos pecados, afeta bem mais do que apenas nós.

Como disse, eu te perdoei. Sou muito grata pelo que Deus tem feito em minha vida nessa área. É uma área em que eu ainda tenho conflitos de tempos em tempos, mas estou grata pela graça de Deus e também pela de meu marido. Eu oro para que você tenha superado isso e que os muitos homens que lutam com isso tenham seus olhos abertos.

Com amor, Sua Filha.

* Por conta da natureza do tópico, o post original foi publicado anonimamente

Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui


Fonte: Bíblia e a Ciência

domingo, 19 de abril de 2015

Haverá sexo e casamento na Nova Terra? Por C. S. Lewis e Ellen White


Com relação ao jejum, penso que nossas atuais perspectivas sejam como as de uma criança que, se lhe contam que o ato sexual representa o mais elevado prazer físico, pergunta prontamente se é possível comer chocolate ao mesmo tempo.A letra e o espírito das Escrituras, e de todo o cristianismo, nos proíbem de supor que a vida na nova criação será sexuada; e isso reduz nossa imaginação a duas alternativas embaraçosas: corpos dificilmente reconhecíveis como humanos, ou um jejum perpétuo.Ao receber uma resposta negativa, quem sabe ela passe a associar a sexualidade basicamente à ausência de chocolate. Seria inútil tentar lhe explicar que, em seu êxtase sexual, os amantes não estão interessados em chocolate, pois têm algo melhor em que pensar.
O menino conhece bem o chocolate, mas nada de positivo que possa excluí-lo. A nossa situação é a mesma. Conhecemos a vida sexual; não conhecemos, exceto por vislumbres, aquilo que, no céu, não deixará espaço para ela. Assim, onde a plenitude nos aguarda, antecipamos o jejum.
Negar que a vida sexual, como a entendemos agora, possa fazer parte da bem-aventurança final, não é necessariamente supor que a distinção entre os sexos irá desaparecer. Supõe-se que tudo que não for mais necessário para propósitos biológicos talvez sobreviva por seu esplendor.
A sexualidade é o instrumento tanto da virgindade como da virtude conjugal; nem homens, nem mulheres terão de lançar fora as armas que vinham empregando com sucesso.
Só os derrotados e fugitivos têm de lançar fora as suas espadas. Os vitoriosos desembainham as suas e as mantêm erguidas.
“Além-do-sexual” seria um termo melhor do que “assexuada” para a vida no céu.


Os remidos não casarão e não se darão em casamento porque o Senhor também o revelou à Sua serva Ellen G. White:

"Homens há hoje que expressam a crença de que haverá casamentos e nascimentos na Nova Terra; os que creem nas Escrituras, porém, não podem admitir tais doutrinas. A doutrina de que nascerão filhos na Nova Terra não constitui parte da “firme palavra da profecia” (2Pe 1:19). As palavras de Cristo são demasiado claras para serem mal compreendidas. Elas esclarecem de uma vez por todas a questão dos casamentos e nascimentos na Nova Terra. Nenhum dos que forem despertados da morte, nem dos que forem trasladados sem ver a morte, casará ou será dado em casamento. Eles serão como os anjos de Deus, membros da família real." Medicina e salvação, 99-100.
Há uma outra declaração de Ellen G. White que contribui para esclarecer a origem das crenças referentes a casamento na nova terra. Em carta endereçada a determinado irmão ela afirmou:
"O inimigo ganha muito quando consegue levar a imaginação de um dos escolhidos servos de Jeová a demorar o pensamento nas possibilidades de associação, no mundo por vir, com uma mulher a quem ama, e ali criar família. Não precisamos desses quadros aprazíveis. Todos esses pontos de vista se originam da mente do tentador. Temos a clara afirmação de Cristo de que no mundo vindouro os redimidos “não se casam, nem se dão em casamento. Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição”. (Lc 20:35 e 36). Foi-me apresentado o fato de que as fábulas espirituais estão levando cativos a muitos. Tua mente é sensual e, a menos que venha uma mudança, isso se demonstrará tua ruína. A todos os que condescendem com fantasias profanas, desejo dizer: Parai por amor de Cristo, parai exatamente onde estais. Estais em terreno proibido. Arrependei-vos, eu vos rogo, e convertei-vos." Carta 231, 1903. 
Desse modo, pode-se perceber que os ensinos relacionados com a realização de casamentos, relações sexuais e procriação a terem lugar na nova terra têm sua origem e inspiração com Satanás, o inimigo de Deus.
Como bem se pode constatar, não haverá relacionamento conjugal na vida pós-ressurreição, no sentido de relações íntimas e procriação. Por outro lado, haverá convivência familiar. Em carta escrita a um irmão que perdera sua esposa e ficara só para cuidar dos seus filhos, Ellen White afirmou:

"Oraremos por vós e por vossos preciosos pequeninos, para que possais, mediante paciente continuação em fazer o bem, conservar vossa face e vossos passos sempre em direção do Céu. Oraremos para que tenhais influência e êxito em guiar vossos pequenos, a fim de que, com eles, possais alcançar a coroa da vida, e no lar lá de cima, que agora está sendo preparado para nós, vós e vossa esposa e filhos possais ser uma família reunida, feliz e jubilosa, para nunca mais vos separardes. Com muito amor e simpatia." Carta 143, 1903.

sábado, 18 de abril de 2015

Como suportar pessoas insuportáveis na igreja

Todos nós conhecemos e convivemos com pessoas insuportáveis dentro da igreja. Gente chata, pedante, mentirosa, enganadora, hipócrita, arrogante, sem noção, inconveniente, deselegante, ofensiva, sem limites, abusada, sem amor, irritante, insubmissa, incompatível… Nossa, são tantos os adjetivos que tornam uma pessoa insuportável que fica até difícil listar todos. Mas elas estão aí, fazem parte da nossa vida, a convivência geralmente é compulsória e não tem jeito: somos obrigados a compartilhar ambientes, conversas, tarefas ou simplesmente a presença delas. A pergunta é: como suportar as pessoas insuportáveis que convivem conosco na igreja? 


Nessa hora, como em tudo na vida, temos que voltar nossos olhos para as Sagradas Escrituras em busca de respostas. Porque, se formos agir segundo a nossa carne, simplesmente vamos começar a brigar, ofender, cortar relações e a ter outras reações nada espirituais com relação a essas pessoas insuportáveis. Quando, na verdade, Jesus deseja que nós consigamos conviver com o diferente. Porque, se você parar pra pensar, a pessoa nada mais é do que uma “pessoa diferente” de você. Numa família, por exemplo, onde todos falam baixo, o insuportável é aquele primo que fala alto como um italiano. Já num família de italianos, o insuportável pode ser aquele que não participa da bagunça, como aquele primo que se comporta como um inglês.


Então, ser ou não ser insuportável depende de quão diferente alguém é de você. Esse é o parâmetro. Eu já ouvi de certas pessoas “nossa, o fulano é tão caladinho”. Outras vezes, ao final de uma viagem soube que esse mesmo fulano incomodou as pessoas no carro “de tanto que ele falou”. Certamente tal fulano não é calado e tagarela ao mesmo tempo, mas dependendo do contexto em que está se torna mais ou menos insuportável.


E, vou te contar um segredo: a esmagadora maioria das pessoas é diferente de você. Logo, insuportável. Dentro da igreja, então, onde todos deveriam ser um amor e agir segundo o exemplo de Cristo, o coeficiente de insuportabilidade é enorme. Que fazer? Deixar de ir à igreja? Fugir da comunhão?


Paulo toca no assunto em Efésios 4. Ele diz: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor“. Repare: de todas as atitudes que o apóstolo poderia nos recomendar ter, ele nos manda logo “suportar uns aos outros“. E se você for pensar bem, ele certamente não está mandando suportar quem é gente fina, os carismáticos, os que nos fazem rir e sorrir. Está se referindo aos insuportáveis.


Mas, e aí, qual é o segredo para conseguir isso? Como suportar os insuportáveis como a Biblia manda? O segredo é o que Paulo diz logo depois: “suportando-vos uns aos outros em amor“. Amor: essa é a formula mágica.


Isso se confirma quando lemos 1Co 13.7: “O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta“. Sim, o amor tudo suporta, inclusive o que é insuportável. Senão não seria “tudo”. “Mas falar de amor é fácil”, alguém poderia argumentar”, “na hora de lidar com a pessoa insuportável quero ver amar de verdade”. Só que esse amor não se restringe a um sentimento fácil. Exige esforço. Exige a consciência de que dele depende a união do Corpo de Cristo. Repare o que o apóstolo Paulo diz em Efésios logo em seguida a “suportando-vos uns aos outros em amor”:“Esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação“.


Amar aqui é uma atitude apresentada como algo que exige esforço. E não um esforço qualquer, mas um esforço “diligente”, ou seja, com zelo, com cuidado, com dedicação. E com qual finalidade? “Preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz“.


Deus deseja paz para sua Igreja. Deseja paz para cada membro de seu Corpo. Para os gente fina, mas também para os insuportáveis. Jesus nunca prometeu que na congregação dos santos todos seriam pessoas fantásticas, nossos melhores amigos. Temos que amar todos os que ali estão, o que significa um grande esforço para aturá-los em suas chatices. Você certamente sabe quem são os insuportáveis da sua igreja. Ame-os. Suporte-os. Despenda esforços nesse sentido. E faça isso com zelo. Pois essa é a única forma possível de haver unidade na Igreja.


Ah, só mais uma coisa: nunca se esqueça de que o insuportável da sua igreja pode ser… você.


Paz a todos vocês que estão em Cristo.




Maurício Zágari - Apenas

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Em que erramos ao ter medo de avião?

1) Não confiamos na providência de Deus


Ao pensarmos que as circunstâncias em que entramos são decididas sem o controle supremo de Deus sobre elas, passamos a desconfiar dos decretos divinos para nossa vida. Acontece que Deus está no controle daquelas decisões que desejamos muito e nos trazem crescimento. E também está no controle de situações que trazem tristeza e desconforto. Se sua passagem foi marcada para amanhã, ela foi marcada porque Deus assim o quis. Se nem um cabelo se solta da nossa cabeça sem que ele permita, é certo que a cadeira onde você se sentará por algumas horas também está reservada para você.


Tememos o avião porque esquecemos que Deus está no controle de tudo. Pensamos que estamos aos cuidados do piloto, do controlador, da torre, das máquinas, do clima, do acaso ou até dos pássaros que podem cruzar o caminho da aeronave. Problemas em avião dependem de muitos fatores, que formam uma probabilidade quase mínima de algo dar errado. Ainda assim, confiamos mais nesses fatores que na onipotência de nosso Deus, tão firme e certa.


2) Não confiamos na bondade de Deus


Talvez você creia na soberania de Deus e tenha plena convicção de que seus decretos se cumprem. Você concorda plenamente que nada foge do controle de um Deus que tudo vê, tudo pode e tudo sabe, e que não está ausente, envolvendo-se em tudo. Eu creio nisso como você, mas isso não me dá tanta segurança às vezes. Por quê? Porque sabemos que Deus decreta tanto coisas agradáveis quanto coisas desagradáveis para nossas vidas (assim como coisas que consideramos irrelevantes). Isso significa que ele pode decretar tanto o pouso quanto a queda de um vôo. E essa verdade, ao invés de nos trazer segurança, traz medo.


Escolhi as palavras “desagradáveis” e “agradáveis” lá em cima propositadamente. Meu impulso inicial era escrever “coisas boas” e “coisas ruins”, mas a verdade é que nosso Pai sempre nos dá coisas boas. Jesus nos diz que mesmo um homem pecador presenteia seu filho com um peixe, quando este lhe pede (Lc 11.11-13). Se um filho caído de Adão pode realizar esse ato proveitoso, quanto mais aquele que é o Único Bom. Deus não responde a nossos pedidos com algo pior do que foi requerido. Ele dá o melhor, o que é bom para os que o amam. Isso não quer dizer que teremos um voo agradável. Quer dizer que, em última análise, teremos o que é bom – aquilo que vem de Deus. Nosso problema é que não cremos nisso e passamos a temer que o Senhor tenha desejado o pior para nós.


3) Demonstramos amor à própria vida


Qual a maior razão para temermos um vôo? Nossa vida. Tememos perdê-la e encerrar todos os nossos relacionamentos, perder nossas conquistas e não alcançar nossos sonhos. O que temos aqui é valioso demais para desaparecer assim – em um piscar de olhos. Ainda somos muito jovens, ainda não temos o que queremos, precisamos de mais tempo com aqueles que amamos. Só não precisamos nos encontrar tão rápido com Jesus!


Veja: querer dar assistência a seus parentes e amigos próximos, ver os filhos nascerem e/ou se casarem ou mesmo se casar (caso você seja solteiro) são planos bons e agradáveis. Se você não os tem, recomendo que repense suas prioridades. Mas, eles nunca devem se tornar nossa maior preocupação a ponto de pecarmos por não desejar um encontro com o Salvador. Não seria o medo de perder a vida em um voo apenas um sintoma de um amor maior pela vida nessa terra, onde existem tesouros queridos? Se esse é o caso, lembre-se de que, por mais valiosos que sejam, são tesouros menores que a presença de nosso Redentor. Afinal, o que procuraremos no céu?


4) Demonstramos falta de gratidão


Nos dias anteriores ao voo, tenho certeza que muitos passam mais tempo pensando na viagem em si do que no prazer que ela possa nos proporcionar depois. Nos preocupamos mais com turbulências, panes e despressurização que na alegria com passeios, descanso e tempo de qualidade. Além disso, em outras oportunidades, desejamos que acontecesse um imprevisto que nos impedisse de pegar o avião. Aquilo que é uma bênção torna-se um fardo, e perdemos a habilidade de reconhecer a boa dádiva que Deus nos entrega. Não está aqui uma raiz do pecado? Rejeitar presentes de nosso Pai ou considerá-los algo inconveniente pode ser um grande mal.


Se não tivermos o auxílio do Espírito de Deus, nosso coração continuará incrédulo e desconfiado, ingrato e egoísta. E se ele não for alertado disso, não procuraremos Aquele que pode nos ajudar a vencer nossos medos. Ele, que cheio de lágrimas já se viu diante de uma morte bem mais dolorosa e vergonhosa, nos ajudará.


Adaptação de artigo escrito por Josaías Jr. - Reforma 21

quinta-feira, 16 de abril de 2015

10 lembretes sobre as palavras que você diz


1 – Escolha as palavras com muito cuidado. “Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem (Efésios 4:29).


2 – Palavras brandas têm mais poder que palavras ríspidas. “… a língua branda quebra até os ossos” (Provérbios 25:15).


3 – Pense antes de falar. “O justo pensa bem antes de responder, mas a boca dos ímpios jorra o mal” (Provérbios 15:28).


4 – Não fale muito. “Quando são muitas as palavras, o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato” (Provérbios 10:19).


5 – As palavras podem causar tropeços. “Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o corpo” (Tiago 3:2).


6 – Palavras agradáveis são estimulantes. “As palavras agradáveis são como um favo de mel, são doces para a alma e trazem cura para os ossos” (Provérbios 16:24).


7 – As palavras podem causar grande destruição. “… a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha” (Tiago 3:5).


8 – Se quiser ter uma vida agradável, tome cuidado com suas palavras. “Quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade” (I Pedro 3:10).


9 – As palavras podem ter sido sugeridas pelo inimigo. “Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno” (Tiago 3:6).


10 – Palavras ríspidas são mais prejudiciais a você mesmo. “Pois por suas palavras vocês serão absolvidos, e por suas palavras serão condenados” (Mateus 12:37).


quarta-feira, 15 de abril de 2015

12 conselhos de Salomão para usuários de Redes Sociais



Há muitas pessoas que duvidam e minimizam a relevância do Antigo Testamento nos nossos tempos. Essas pessoas provavelmente nunca tiraram um tempo para ler o livro de Provérbios. Eu leio Provérbios quase todo dia e fico continuamente maravilhado com tamanha relevância desse livro. Parece que a sabedoria é atemporal. As lições que Davi ensinou a Salomão falam a mim e meus filhos tanto quanto falaram a homens e mulheres do Israel antigo. A sabedoria de Deus dada a Salomão continua a ressoar alto e claro em meu coração.
Se Salomão fosse vivo hoje e perguntássemos a ele como devemos nos relacionar com os outros neste mundo digital, se perguntássemos a ele como podemos honrar a Deus usando as redes sociais disponíveis a nós hoje, aqui está como ele provavelmente responderia.

1. Conte até dez antes de postar, compartilhar, enviar, submeter
“Você já viu alguém que se precipita no falar? Há mais esperança para o insensato do que para ele”. (Provérbios 29.20). Quantas discussões poderiam ser evitadas e quantos relacionamentos salvos se as pessoas fossem apenas um pouco menos precipitadas em suas palavras? Antes de postar um artigo, ou antes de comentar um status do Facebook, é sempre (sempre!) uma boa idéia reler o que você escreveu e considerar se suas palavras expressam fielmente seus sentimentos e se expressar tais sentimentos é necessário e edificante. E, aproveitando que estou neste assunto, uma revisão ortográfica também não machuca.

2. Deixe o insensato em sua insensatez
“Não responda ao insensato com igual insensatez, do contrário você se igualará a ele.” (26:4). Há momentos em que é melhor deixar um insensato em seu canto que tentar mudá-lo. Algumas vezes é melhor apenas deixá-lo sozinho do que providenciar mais munição para ele. Isso significa que pode ser melhor ignorar o troll, deixar uma repreensão sem resposta, do que atormentá-lo e sofrer sua ira.

3. Exponha a insensatez
“Responda ao insensato como a sua insensatez merece, do contrário ele pensará que é mesmo um sábio.” (26:5). Aqui está – a inegável prova de que a Bíblia se contradiz! Estamos respondendo a um insensato de acordo com sua insensatez ou não? Evidentemente essa “contradição” é deliberada e está na Bíblia para mostrar que não há uma lei absoluta nessa situação. Há momentos em que a insensatez deve ser exposta, ou se o insensato é alguém que você acredita estar honestamente buscando sabedoria, ou se sua insensatez prejudicará outros. Se um insensato está impactando outros, afundando-os em sua insensatez, ele deve ser exposto em favor da saúde da igreja.

4. Saiba quando parar
“Se o sábio for ao tribunal contra o insensato, não haverá paz, pois o insensato se enfurecerá e zombará.” (29:9). Há momentos em que você precisa parar em vez de sustentar um argumento. O insensato não tem real intenção de aprender ou de ser sábio. Pelo contrário, eles apenas buscam oportunidades de proclamar ruidosamente as tolices. Pare e então você pode ficar em paz. Desligue, faça log off, apague – faça o que você precisa fazer.

5. Tenha cuidado com o que você lê
“Como amarrar uma pedra na atiradeira, assim é prestar honra ao insensato.” (26:8). Tenha cuidado com as palavras que você lê e com a sabedoria em que você confia. Os insensatos podem parecer sábios, mas eles ainda guiarão os outros pelo mau caminho. Se você honra um insensato lendo e absorvendo suas palavras, está sendo como uma pessoa insensata que amarra a pedra na atiradeira, tornando a atiradeira inútil e ficando sem defesa.

6. Evite os fofoqueiros
“As palavras do caluniador são como petiscos deliciosos; descem saborosos até o íntimo.” (26:22). Há muito sites, blogs e perfis de Twitter dedicados quase que inteiramente a fofocas, a compartilhar o que é desonroso em vez de compartilhar o que é nobre. Evite essas pessoas e suas fofocas.

7. Seja humilde
“Que outros façam elogios a você, não a sua própria boca; outras pessoas, não os seus próprios lábios.” (27:2). “O orgulho do homem o humilha, mas o de espírito humilde obtém honra.” (29:23). Deixe que os outros te elogiem. Se você nunca recebeu elogios de ninguém, especialmente daqueles que são sábios, pode ser um bom momento para examinar seu coração e examinar se você está andando nos caminhos da sabedoria. Aqueles que são modestos e de espírito humilde receberão honra, enquanto o arrogante será humilhado.

8. Cuide da sua própria vida
“Como alguém que pega pelas orelhas um cão qualquer, assim é quem se mete em discussão alheia.” (26:17). Se você já pegou um cão pelas orelhas, você sabe que isso trará problemas. Pegar um cão desconhecido pelas orelhas trará ainda mais problemas. Fique longe de brigas de outras pessoas em vez de entrar nelas como se fossem suas. Pode haver momentos de entrar em uma disputa teológica ou de tentar mediar uma discordância na blogosfera, mas a sabedoria lhe diria para cuidar da sua própria vida.

9. Não seja um perturbador
“Quem faz uma cova, nela cairá; se alguém rola uma pedra, esta rolará de volta sobre ele.” (26:17).Aqueles que existem apenas para trazer problemas aos outros pagarão um preço. E, infelizmente, na Internet há muitos deles. Não seja um!

10. Examine por que você escreve
“A esposa briguenta é como o gotejar constante num dia chuvoso.” (27:14). O provérbio fala de uma esposa briguenta, mas poderia ser facilmente aplicado a qualquer pessoa. Se você está escrevendo meramente para ser briguento ou porque você curte um argumento, talvez seja melhor encontrar outra coisa para fazer. “O que o carvão é para as brasas e a lenha para a fogueira, o amigo de brigas é para atiçar discórdias.” (26:21). Não seja o tipo de pessoa que atiça contendas por diversão própria.

11. Tome cuidado com o que você ensina
“Quem leva o homem direito pelo mau caminho cairá ele mesmo na armadilha que preparou, mas o que não se deixa corromper terá boa recompensa.” (28:10). Aqueles que escolhem ensinar outros, aceitam uma séria responsabilidade; se eles levam os outros para o mau caminho, eles devem esperar que haverá consequências. Cuidado com o que você ensina, com o que você compartilha, que crenças você expressa. Lembre-se que suas palavras são públicas e que elas podem continuar acessíveis para sempre.

12. Caminhe com o Senhor
“Quem confia em si mesmo é insensato, mas quem anda segundo a sabedoria não corre perigo.” (28:26).E aqui está a chave para todas as outras coisas. Confie no Senhor mais do que em você mesmo. Caminhe com o Senhor e nos caminhos de Sua sabedoria ensinados nas páginas da Bíblia. Seja um homem sábio ou uma mulher sábia na Palavra e não um tolo que confia em sua própria sabedoria (ou na falta dela). Proteja-se com maturidade espiritual, com a verdadeira sabedoria, antes de aventurar no mundo das redes sociais