sexta-feira, 2 de março de 2012

Dez passos para evitar o câncer



O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) elaborou algumas dicas, simples de serem incorporadas no dia-a-dia, que podem auxiliar a prevenir o câncer. A doença é a segunda maior causa de morte entre a população.
Confira abaixo os 10 principais passos para prevenir o câncer.
1. Não fume. Mesmo uma pequena quantidade de tabaco pode fazer um grande estrago.
2. Não abuse de bebidas alcoólicas, principalmente se estiver violando a regra número um.
3. Mantenha hábitos de sexo seguro. Use camisinha. O contato com alguns vírus transmitidos por via sexual, como o papiloma vírus humano e o HIV podem desencadear no surgimento de alguns tipos de câncer.
4. O sexo seguro é caminho, ainda, para evitar os vírus da hepatite B (para a qual há vacina) e da hepatite C, ambos com potencial para levar ao câncer de fígado.
5. Evite o consumo excessivo de açúcares, de gorduras, de carne vermelha, de porco e das processadas. Invista em uma dieta saudável, rica em verduras, legumes e frutas.
6. Na mesma linha da dieta saudável, vale reforçar a importância de evitar o consumo de alimentos com muito sódio e conservantes, como é o caso dos enlatados, embutidos e fast foods em geral.
7. Cuidado com o sol. Use filtro solar diariamente e evite a exposição entre 10h e 16h. Na praia ou na piscina, lance mão, também, de barreiras físicas, como chapéu, camiseta e guarda-sol.
8. Pratique atividades físicas todos os dias. Recomendação de que o exercício tenha duração mínima de 30 minutos.
9. Mantenha-se atento à sua saúde. Procure assistência especializada caso note qualquer anormalidade em seu corpo.
10. Faça um check-up anual e realize todos os exames de diagnóstico precoce (screening) indicados pelo seu médico. Esta também é uma atitude fundamental.
Fonte: Instituto do Câncer do Estado de São Paulo

O Sábado de pôr-do-sol a pôr-do-sol


Com amor e fundamentados no “Assim diz o Senhor”, devemos ensinar constantemente a nossa igreja os princípios corretos que devem nortear a observância do sábado no contexto da adoração, graça e salvação. A seguir, vamos lembrar quatro desses princípios:

O preparo semanal
Há fatores determinantes no preparo semanal:

1. Manter espírito de adoração sabática. O espírito de reverência e companheirismo que mantemos com Ele durante as horas sagradas é esperado que nos acompanhe durante a semana em todos os segmentos da vida. O adorador do Criador e observador do sábado demonstra em seus contatos diários que é amoroso, honesto, respeitoso e agregador.

2. Conservar a mesma comunhão. A guarda do sábado é um símbolo do tipo de comunhão que precisamos ter com Deus durante a semana. A forma de nos relacionarmos com Ele, o amor que demonstramos à igreja e ao próximo durante o sábado devem se estender durante a semana.

3. Comunhão diária na primeira hora da manhã. A retroalimentação diária da vida espiritual por meio da renovação da graça e da misericórdia, através da oração e do estudo habitual da Bíblia, se constitui na base do preparo adequado para o sábado.

Sexta-feira, dia da preparação
Sexta-feira é o dia em que se conclui a preparação final para o sábado (Mc 15:42; Lc 23:50-56). Como já vimos, os preparativos maiores devem começar no primeiro dia da semana. Quando tudo estiver em ordem para a recepção do santo sábado resultará o sentimento de descanso e felicidade. O contrário, fará do sábado um dia de tensão e tristeza e, certamente, em algum aspecto se comprometerá a qualidade de sua observância. A seguir, consideremos algumas orientações proféticas com respeito ao dia da preparação:

1. Preparo nos deveres domésticos: “Na sexta-feira deverá ficar terminada a preparação para o sábado. Tendo o cuidado de pôr toda a roupa em ordem e deixar cozido o que houver para cozer. Escovai os sapatos e tomai vosso banho [...] Antes do pôr do sol, ponde de parte todo trabalho secular, e fazei desaparecer os jornais profanos” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 3, p. 22).

2. Preparo nos relacionamentos e negócios: “Afaste-se da alma toda amargura, ira ou ressentimento [...] Antes de começar o sábado, tanto a mente como o físico devem desembaraçar-se de todos os negócios seculares” (Ibid.).

3. Preparo para uma recepção em adoração e louvor: “Antes do pôr do sol, todos os membros da família devem reunir-se para estudar a Palavra de Deus, cantar e orar” (Ibid., p. 23). Quando o sábado é recebido com reverência e respeito, certamente será observado com esse mesmo espírito.

Sábado pela manhã
Mais uma vez, voltamos a ressaltar: muitas coisas que ocorrem na sexta-feira acabam influenciando na qualidade da observância do sábado. Quando recebemos o santo dia no devido espírito de adoração e reverência isso se refletirá durante as horas sagradas.

Um dos momentos mais tensos e complicados para muitas famílias é quando saem para a igreja. A maioria chega atrasada à Escola Sabatina. Muitos tentam encontrar as mais diferentes explicações. Realmente, para muitas pessoas isso é um verdadeiro desafio. O certo é que cada um deve buscar uma saída para esse dilema. A grande pergunta é: o que fazer? Onde está a causa do problema? Bem, vamos escutar a orientação profética:

“Vocês não devem perder as preciosas horas do sábado, levantando-se tarde. No sábado a família deve levantar- se cedo [...] Disso (levantar-se tarde) resulta pressa, impaciência e precipitação [...] Assim profanado, o sábado se torna um fardo, e sua aproximação será … antes motivo de desagrado do que de regozijo” (Ibid., p. 23).

Cremos que, para muitos, essa é uma questão de oração. Para outros, é mais fácil. Basta ser mais cuidadoso com as claras orientações da Bíblia e do Espírito Profecia. O certo é que, quando chegamos à igreja a tempo, isso se constitui num dos elementos favoráveis para uma adequada adoração.

Sábado à tarde
“A Escola Sabatina e o culto de pregação ocupam apenas uma parte do sábado, o tempo restante poderá ser passado em casa e ser o mais precioso e sagrado que o sábado proporciona. Boa parte desse tempo os pais deverão passar com os filhos” (ibid., p. 24).

Será que não estamos marcando muitas reuniões e compromissos para a tarde de sábado e comprometendo o tempo que, em grande parte, deveria ser da família? Gostaríamos que cada líder considerasse a seguir, em espírito de oração e adoração, as seguintes orientações quanto à observância do sábado no contexto da família.

Oportunidade para desfrutar e falar de Deus por meio da natureza: “Numa parte do dia (de sábado) todos devem ter oportunidade de ficar ao ar livre” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 1, p. 280).

“Quando faz bom tempo, os pais deverão sair com os filhos a passeio pelos campos e matas. Em meio às belas coisas da natureza, expliquem-lhes a razão da instituição do sábado” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 3, p. 24).

Oportunidade para falar aos filhos da Bíblia e do plano da salvação: “Falem aos filhos sobre o plano da salvação, [...] repitam-lhes a doce história de Belém. Apresentem-lhes como Jesus foi filho obediente aos pais, como foi jovem fiel e diligente, ajudando a prover o sustento da família [...] Perguntem-lhes acerca do que aprenderam na Escola Sabatina, e estudem com eles a lição do sábado seguinte” (Ibid., p. 25).

Nosso primeiro compromisso, como observadores do sábado, deveria ser salvar a própria família. Depois de colocar em prática esse mandamento, teremos muito mais poder para testemunhar e fazer aquilo que Jesus fez no sábado: ensinar, curar, pregar e fazer o bem. O culto JA também deve estar na agenda da família. É outro módulo de adoração semanal e é importante para manter nossos filhos na igreja.

Despedida do santo sábado
“Ao pôr do sol, elevem a voz em oração e cânticos de louvor a Deus, celebrando o findar do sábado e pedindo a assistência do Senhor para os cuidados da nova semana” (Ibid.).

Aquele que criou o sábado disse: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27). Como seguidores de Cristo devemos imitar a forma como Ele observou esse dia e veremos em nossa vida o mesmo poder que, como humano, O fez vencedor aqui. A fidelidade por gratidão e adoração a esse mandamento não somente nos renova nas horas sagradas, mas também nos projeta como vencedores para a nova semana.

Miguel Pinheiro Costa
Diretor do Ministério de Mordomia Cristã da Divisão Sul-Americana
Fonte:A Bíblia e a Ciência

Como surgiu o dogma católico da veneração de Maria?


O Novo Testamento deixa claro que Jesus foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria quando ela ainda era virgem (Mt 1:18-25; Lc 1:26-56; 2:1-7). Mas a igreja apostólica jamais atribuiu a Maria qualquer função especial junto à comunidade dos crentes. No entanto, várias teorias especulativas a respeito de Maria começaram a se infiltrar no cristianismo pós-apostólico. Justino Mártir, Irineu e Tertuliano sugeriam que, como Eva havia sido a fonte do pecado e da morte, Maria trouxe a bênção da redenção ao mundo. Não demorou muito para que se consolidasse também a noção da perpétua virgindade de Maria.


No Concílio de Éfeso (431), Maria foi declarada “mãe de Deus” (grego Theotokos), o que ajudou a estimular a crescente veneração da Virgem Maria através de cultos e orações a ela dedicados. Mas foi, sem dúvida, a oração da “Ave Maria”, originária do século 11, que mais contribuiu para popularizar essa veneração. Philip Schaff declara que durante a Idade Média “a veneração de Maria degenerou-se gradualmente na adoração de Maria”, a ponto de suplantar a própria “adoração de Cristo”.


A teoria da imortalidade natural da alma proveu o embasamento necessário para abrigar o dogma católico da assunção de Maria. Na Idade Média difundiu-se a crença de que a alma de Maria teria sido levada para o Paraíso logo após a sua morte; mas, quando o seu corpo estava para ser sepultado, Jesus o buscou a fim de ser reunido com a alma dela. Como se isso não bastasse, Maria passou a ser considerada como exercendo a função de mediadora humana junto ao trono de Cristo, através da qual os seres humanos poderiam ter acesso à majestade divina e obter graça especial. Em 1854, o papa Pio IX decretou o dogma da Imaculada Conceição de Maria, sugerindo que ela “foi preservada imune de toda mancha do pecado original”.


A veneração de Maria continua ocupando um lugar central na teologia católica romana. O novo Catecismo da Igreja Católica (publicado em 1992) corrobora a crença: “Cremos que a Santíssima Mãe de Deus, nova Eva, Mãe da Igreja, continua no Céu sua função materna em relação aos membros de Cristo.” E mais: “Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura ininterruptamente… Assunta aos céus, não abandonou este múnus salvífico, mas, por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna.”


A revista Newsweek de 25 de agosto de 1997 revelou que “um crescente movimento na Igreja Católica Romana” estava sugerindo que o papa aprovasse um novo dogma reconhecendo Maria como co-redentora com Cristo. Naquela ocasião, o papa já havia recebido em apoio a essa proposta “4.340.429 assinaturas de 157 países”, entre as quais constavam as assinaturas de “aproximadamente 500 bispos e 42 cardeais”.


Por mais significativa que a veneração da Virgem Maria tenha se tornado para a Igreja Católica Romana, ela não possui qualquer base bíblica. Jesus mesmo advertiu contra tal postura em Lucas 11:27 e 28: “Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!” Em Lucas 8:21, Cristo acrescenta: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a praticam.”


A teoria da mediação de Maria diante de Cristo a favor dos seres humanos é contrária ao ensino de Cristo de orarmos diretamente ao Pai em Seu nome. Jesus mesmo afirmou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim” (Jo 14:6). “E tudo quanto pedirdes em Meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14:13). E o apóstolo Pedro acrescentou: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4:12).


O próprio dogma da assunção de Maria ao paraíso cai por terra se levarmos em consideração o ensino bíblico de que os mortos permanecem em estado de completa inconsciência na sepultura (ver Sl 115:17; 146:4; Ec 3:19, 20; 9:5, 6 e 10), aguardando o dia da ressurreição final (ver Jo 5:28 e 29; I Co 15:51-54; I Ts 4:13-18). Se os justos fossem levados ao céu por ocasião da morte, o apóstolo Pedro jamais poderia ter afirmado no Pentecostes que Davi, um dos heróis da fé, ainda não havia subido “aos Céus” (At 2:29 e 34).


Cremos, por conseguinte, que Maria foi uma pessoa piedosa e temente a Deus; mas, como Davi, ela ainda não se encontra no céu e, como qualquer outra criatura, ela jamais deveria ser venerada (ver Ap 22:8 e 9).


Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, setembro/outubro de 2003, p. 30. Via Sétimo Dia