quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cultura da aceitação minimiza pecado


[Leia a reportagem a seguir e a nota abaixo para entender por que dei a esta postagem o título acima. – MB] Pesquisadores da Universidade de Washington resolveram fazer um estudo visando responder à seguinte questão: Se todo mundo sabe que beber demais em uma noite causa vômitos, lapsos de memória, ressacas ou algo ainda pior, por que é tão difícil não exagerar nos drinques? A resposta, segundo os cientistas, é psicológica e “cultural”. Aparentemente, o fato de passar mal de tanto beber, em uma noite, não traumatiza o indivíduo, que já está psicologicamente pronto para outro porre na ocasião seguinte. Ressacas, portanto, não ficam marcadas no cérebro humano como experiências negativas muito fortes. Para chegar a essa premissa, os pesquisadores reuniram 500 estudantes da própria Universidade de Washington. Todos os pesquisados responderam como foi viver uma série de coisas que podem acontecer a um ser humano bêbado: desmaios, brigas, ressacas, faltas a aulas ou ao trabalho, perda ou roubo de objetos, tudo era relatado pelos estudantes. Os aspectos positivos, em contrapartida, também foram observados: os estudantes não se esqueceram das ocasiões em que a bebida os ajudou a se inserir em grupos sociais e ter sucesso em encontros amorosos.

A surpresa da pesquisa foi a seguinte: aqueles que tiveram experiências ruins as avaliaram como não sendo menos ruins, e menos prováveis de ocorrer, do que aqueles que não passaram por maus bocados. Ou seja, quem sofreu garante que a bebida não traz problemas, e quem nem chegou a sofrer é mais cauteloso.

Basicamente, o que acontece é o seguinte: se você presencia um porre alheio, pensa automaticamente que “isso nunca vai acontecer comigo”. Se você próprio atravessa essa experiência, está de ressaca na manhã seguinte e pensa que “nunca mais vai beber tanto assim”. Mas a promessa, geralmente, não se cumpre em ambos os casos.

Dessa forma, segundo indicam os cientistas, o caminho para diminuir o alcoolismo entre os jovens é fazê-los “compreender”, neurologicamente falando, os aspectos negativos da bebida. O desafio é convencer o cérebro de que os fatores negativos de um porre pesam mais na balança em relação aos positivos.

(
Inovação Tecnológica)

Nota: Esse tipo de percepção distorcida vale para outros comportamentos nocivos/pecaminosos e culturalmente aceitáveis, como o sexo antes e fora do casamento, por exemplo (haja vista a existência até de
sites que promovem o adultério). A mídia e o marketing ajudam a “normalizar” comportamentos como o sexo casual e o consumo de bebidas alcoólicas a tal ponto que as pessoas consideram tudo isso “normal” e nem mais se importam com as consequências, embora sofram por causa delas. Você percebe a armadilha perversa aí?

Fonte:O Criacionismo

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