quarta-feira, 13 de julho de 2011

As bebidas açucaradas são mais prejudiciais do que se supunha

ZURIQUE - O consumo de bebidas açucaradas várias vezes ao dia, a longo prazo, pode prejudicar a saúde seriamente, de acordo com um estudo suíço. Os refrigerantes não apenas fazem engordam, mas levam também ao surgimento de diabetes, ataques cardíacos, acidente vascular cerebral e arteriosclerose.
A adição de uma dose moderada de frutose – açúcar proveniente das frutas – glicose ou sacarose, já pode transformar uma bebida em um produto nocivo. As pessoas que bebem refrigerantes regularmente ingerem às vezes mais de 100 gramas de açúcar por dia.
Uma simples bebida energética contém entre 25 a 30 gramas, declarou a Universidade de Zurique na sexta-feira. O estudo mostra que a frutose é a principal causa de danos maiores. O consumo diário normal para um homem deve ser no total, 48,4 gramas de frutose natural e frutose à base de sacarose.
Após 30 dias
Em seu estudo, a nutricionista da escola de Zurique Kaspar Berneis, analisou os efeitos do consumo de refrigerantes entre jovens saudáveis, com idades entre 19 a 25 anos. Os voluntários beberam durante três semanas dois decilitros de bebidas açucaradas similar aos refrigerantes presentes no mercado, contendo frutose, glicose ou sacarose.
Inicialmente, a dose de frutose era de 40 gramas, depois passou para 80 gramas na segunda fase. O resultado após 30 dias: não apenas os jovens engordaram, mas também tiveram seu nível de açúcar no sangue aumentado e seus níveis de colesterol se agravados.
Frutose natural não nociva
O teste também mostrou que o consumo de bebidas açucaradas pode levar à formação de placas que podem provocar aterosclerose e aumentar o risco de doença cardiovascular. Beber regularmente refrigerantes contendo frutose também aumenta o risco de infarto do miocárdio e diabetes.
A frutose proveniente de fonte natural como frutas e vegetais é saudável, diz o pesquisador. Porém, quando adicionada como aditivo para adoçar bebidas, muitas vezes ela chega a doses que são prejudiciais à saúde, ele observa na conclusão de seu estudo, publicado na revista “American Journal of Clinical Nutrition”.
Fonte: A Grande Controvérsia

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