terça-feira, 21 de junho de 2011

Parada do Orgulho Bíblico!

Assim eu digo aos miseráveis atrás do trio elétrico? Sem ao menos parar?
Eis que então eu proponho uma nova parada.

Não esta marchinha de frescos cegos que serve de massa de manobra política para líderes corruptos.

Não esta micareta política da bancada evangélica.

Jesus só marchou para a Cruz.

Melhor dito, os romanos marcharam... Jesus tomou porrada até chegar lá.

Por mim e por você e para que?

Para ver Sua igreja rebolando aos milhões para dar peso político a Herodes?

Outros cristãos marcharam para a arena dos leões.

Quer marchar como imitador de Cristo?

Largue seu abadá gospel. Pegue a sua cruz e ande.

Ou marche, ou corra, mas siga a Quem é para ser seguido.

Não precisamos proclamar nada em porcas procissões, que nada servem ao Reino.

São meras intimidações.

Não fomos salvos para marchar em meio a miséria das grandes cidades...

Marcha não presta atenção ao próximo.

Marcha hostiliza, não acolhe.

Se for para marchar, que seja em passo dobrado.

E na direção da santa misericórdia.

Nunca na direção do trio elétrico.

Jesus nos quer marchando para a África, para o Sertão e a Cracolândia.

Proclamando o Evangelho do Reino, sendo sal e luz.

Se for para marchar...

Que seja para desafiar e testar os limites deste estado de direito.


Que joga a família no lixo, pelo direito de ser pervertido em praça pública!

Que dignifica a protituição e marginaliza os bombeiros.

Que gasta milhões para sediar jogos esportivos e fecha os olhos ao espetáculo diabólico da fome e da violência.

Um estado que nos quer impedir de educar nossos filhos...

Enquanto se esforça a enfiar-lhes pela goela tudo o que é perverso e doentio.

Que quer dizer aos nossos filhos o que é bom!

Que usa a pobreza como massa eleitoral.

Que semeia a indignidade da esmola.

E hostiliza a educação e os educadores.

Se for para marchar...

Que seja a marcha dos subversivos do Reino de Deus.

Dos INconformados pelo mundo.

Não esta marcha chapa-branca dos Judas.


Que sejamos corajosos ao defender aquilo que Cristo nos ensinou.

Não foi o ódio e a intolerãncia, mas AMOR.

Será que se fizermos faixas com o que cremos seremos respeitados nas ruas?

Se por apenas transcrever a Palavra Santa seremos nós os algozes?

Quem é afinal o Juiz de nossa Justiça?

Quer ser gospelzinho e dançar sua lambada crente?

Quer ser na modinha?

Quer clamar no peixinho?

Quer comprar casa própria e carrinho na campanha do pastor Midas?

Quero te ver agora, mané, quando for para levantar e dizer: Jesus é meu Mestre e eu sou Seu escravo!

Verdade imutável é a Sua Palavra Santa!

Que venham os algozes deste tempo!

Mas eu pego a minha cruz e marcho.

E minha armadura e a minha espada.

A “espadinha do davi da renascer”, eu descarto!


A espada da minha vida é aquela “viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração.”


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