segunda-feira, 4 de julho de 2011

Silencie a murmuração


Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação (Fil 4.11).


Por C. H. Spurgeon
Esse versículo nos mostra que o contentamento não é uma inclinação natural do homem. Cobiça, descontentamento e murmuração são tão naturais ao homem como os espinhos e cardos ao solo.
Não precisamos plantar cardos e espinhos, pois são inerentes ao solo. Semelhantemente, não precisamos ensinar os homens a reclamar; eles o fazem rapidamente sem qualquer aula. As coisas preciosas da terra precisam ser cultivadas.
Se queremos colher trigo, temos de arar e semeara terra. Se desejamos ter flores, precisamos de um jardim e todos os cuidados de um jardineiro. O contentamento é uma das flores do céu. Se nós a queremos, ela tem de ser cultivada. Ela não se desenvolverá em nós, naturalmente.
É somente a nova natureza que pode produzi - lá; e, depois de produzida, temos de ser cuidadosos e especialmente vigilantes em cultivar e manter a graça que Deus semeou em nós. O apóstolo Paulo disse “ Aprendi a viver contente”. Estas palavras nos mostram que antes ele não sabia viver desta maneira. Custou-lhe algum esforço para alcançar o mistério dessa grande verdade.
Sem dúvida, ás vezes ele pensava que já havia aprendido, mas falhava. E, quando , finalmente, a alcançou e pôde afirmar: “ Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação”, já era um homem velho, de cabelos grisalhos, ás portas da morte – um miserável prisioneiro encarcerado por Nero, em Roma.
Se queremos chegar onde Paulo chegou, também devemos suportar as enfermidades dele e compartilhar com ele da sua prisão. Não alimente a idéia de que você pode viver contente sem aprender, ou aprender sem disciplina.
Viver contente não é uma virtude que pode ser praticada naturalmente, e sim uma arte a ser obtida gradualmente. Sabemos disto por experiência. Silencie a murmuração, embora ele seja natural, e continue sendo um aluno diligente na Palavra.
 
Fonte:Vivendo pela palavra

Nenhum comentário:

Postar um comentário