terça-feira, 28 de junho de 2011

Eclipse


"Há caminhos que parecem direito ao homem, mas o seu fim são caminhos de morte.” (Provérbios 16:25)

Quantas vezes você tem tateado o escuro,
percorrido labirintos;
caminhos assim, pouco iluminados?
De quando em quando,
velas na noite
em favor dos mortos, espantando fantasmas …
Quantas vezes você depara-se
com teias,
os porões da mente astuta
criando ilusões?
Quantas vezes você tem alimentado ídolos,
falsos deuses adorado?
Quantas vezes você tem atado nós ao redor de si
em defesa do mundo lá fora?
E o peito opresso, ao invés de corajoso,
fica encarcerado, frágil a tudo;
sem poder partilhar?
Telhas desabam.
O teto fica aberto pras chuvas frias.
Lâminas golpeiam o seu coração!
Então, pare!
Olhe para além do teto,
além da chuva
e do eclipse – tudo passa.
Num outro dia, o arco-íris.
Olhe para Aquele que o criou e diz a você:
“Desfaço as tuas transgressões como a névoa e os teus pecados,como a
nuvem; torna-te para mim,porque eu te remi.
Eu sou o Senhor, que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus e sozinho espraiei a Terra. Que desfaço os sinais dos profetizadores de mentiras e enlouqueço os adivinhos; que faço tornar atrás os sábios, cujo saber converto em loucuras; que confirmo a palavra do meu servo e cumpro o conselho
dos meus mensageiros; que digo a Jerusalém: Ela será habitada; e das
cidades de Judá: Elas serão edificadas; e quanto às suas ruínas: Eu as levantarei.” (Isaías 44: 22-26)


Texto enviado por Selma de Lima Monteiro.

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