quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Quanto Deus nos ama?


Eu neles, e Tu em Mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que Tu me enviaste a Mim e que tens amado a eles como Me tens amado a Mim. João 17:23.

Parece bom demais, crer que o Pai possa amar, e de fato ama, qualquer membro da família humana tanto quanto ama Seu Filho. Mas temos a certeza de que assim é, e essa certeza deve proporcionar alegria a todo coração, nele despertando a mais alta reverência, e trazendo à tona inexprimível gratidão.

O amor de Deus não é incerto e irreal, mas sim viva realidade. O Criador de todos os mundos deseja amar os que crêem em Seu Filho unigênito como Salvador pessoal assim como ama a Seu Filho. Aqui mesmo e agora Seu gracioso favor nos é outorgado nesta maravilhosa amplitude. … Assim como nos prometeu a vida futura, também nos outorga principescas dádivas nesta vida, e, como recipientes de Sua graça, deseja que desfrutemos tudo quanto enobrecerá, expandirá e elevará nosso caráter. É Seu desígnio habilitar-nos para as cortes celestiais.

Os que vivem em íntima comunhão com Cristo serão por Ele promovidos a posições de confiança. O servo que para seu senhor faz o melhor que pode, é admitido no círculo familiar daqueles a cujas ordens ele gosta de obedecer. No fiel desempenho do dever podemos tornar-nos um com Cristo, pois os que obedecem aos mandamentos de Deus podem falar-Lhe livremente. Aquele que com maior familiaridade fala com seu Líder divino, possuí o mais exaltado conceito de Sua grandeza, e é o mais obediente às Suas ordens.

Na vida humana são feitas coisas sagradas e seculares, algumas em ramos comerciais, outras no ministério da Palavra, e algumas em atividades variadas; mas quando um homem se entrega a Cristo e ama a Deus de todo o coração, pensamento, alma e forças, ele serve com uma dedicação que lhe possui o ser inteiro. … Reconhece ele o título de propriedade de suas faculdades, e de si mesmo. Essa consagração reveste toda a sua vida de uma santidade que o torna amável, bondoso e cortês. Cada um dos seus atos é consagrado. “Santidade ao Senhor” é sua divisa. Ele está sob as ordens de Cristo, preparando-se para o curso superior no alto.

Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág 56. Via Sétimo Dia

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