Estudo indica que o amor presente em uma relação duradoura
pode trazer benefícios à performance física durante os exercícios.
Não basta estar apaixonado: é preciso estar amando para ter um melhor desempenho físico durante a malhação ou treino. Esta é a conclusão de um estudo feito com um grupo de profissionais olímpicos, divulgado pelo site do canal americano Fox News.
Os pesquisadores questionaram cerca de 400 atletas, sendo 265 mulheres e 133 homens, por meio de entrevistas online, além de entrevistas pessoais. Eles deram aos atletas uma definição sobre o amor, para que não houvesse confusão, e perguntaram se eles já se sentiram dessa forma.
Os que responderam "sim" foram questionados se acreditavam em uma melhora de sua performance por estarem amando. Mais da metade do grupo (55%) respondeu que sim, e as conclusões mostram que os homens são mais propensos a assumir isso do que as mulheres.
Muitos deles associaram o benefício ao papel do companheiro na relação: ter um parceiro para dividir tarefas cotidianas, como cuidar das crianças, por exemplo, os faz se dedicar mais integralmente ao esporte.
Os profissionais envolvidos no estudo acreditam que o amor compassivo, um tipo e afeição e confiança presente em uma relação duradoura, se mostrou mais efetivo na melhora da performance do que o amor passivo, associado à paixão, euforia e alegria, sentimentos vivenciados no início de um relacionamento.
Os resultados contrariam a idéia de que as relações podem distrair ou tirar a energia das pessoas e mostram também que as imagens das pessoas que amam provocam o aumento do fluxo sanguíneo na região do cérebro associada à motivação.
As conclusões da pesquisa foram apresentadas na reunião anual da Associação Americana de Psicologia, no início do mês de agosto de 2011.
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