domingo, 27 de novembro de 2011

Quando “paquerar” é pecado




Se em sua região a palavra “paquera” é pejorativa ou não é muito bem vista, perdoe-nos e aceite esta explicação: usaremos a palavra “paquera”, como é entendida na maior parte do Brasil. (o ato de observar alguém “interessante”, visando uma possibilidade de namoro).
Um sentimento especial
Homem e mulher sentem-se atraídos um pelo outro, algo diferente ocorre, uma certa sensação de conquista, que tem um aspecto interessante: O OLHAR !
Olhos se cruzam, um certo charme “paira no ar”, e aquele sorriso discreto, traz um clima de expectativa e surpresa. Tudo acontece muito intensamente.
Paquera “saudável”
A paquera saudável é aquela onde tudo acontece naturalmente. Você está com um grupo de amigos conversando e de repente, alguém interessante aparece! Você começa a dar uma atenção especial à pessoa. Papo vai, papo vem… e como você está “solteiríssimo(a)” acaba gostando da história.
É o momento para conversar, conhecer o outro, encontrar afinidades, saber seus sonhos e alvos. Mas sempre de uma forma discreta, pura e sem malícia.
Este primeiro momento é decisivo, para continuar ou não com a ideia. Algumas vezes, acontece do outro nem perceber que foi alvo de suas intenções. Numa pequena conversa você já percebe que não daria certo, um namoro entre vocês.
Por outro lado, você também pode se surpreender. A cada momento que o papo se prolonga, o entusiasmo toma conta. Você dá a entender que gostaria de conversar novamente e convida para no próximo Sábado, ir à reunião de jovens da sua Igreja.


A “prejudicial”
Pode um momento tão emocionante como este, ser prejudicial? Deus faz um comentário “preocupante”, sobre o coração do homem, quando fala ao profeta Jeremias:
Jr 17:9-10 : “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá ? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os pensamentos; e isto para dar a um segundo o seu proceder, segundo o fruto de suas ações.”
O coração do homem é enganoso. Uma coisa simples pode transformar-se em algo negativo, que pode magoar e deixar marcas. Analisando a paquera, à luz de alguns textos e princípios bíblicos, podemos dizer que ela é prejudicial, nestas situações:
1) quando não tem um ideal : desperta expectativas no outro e na hora “H”, pula fora sem assumir o que fez e ainda diz: “Foi uma brincadeira, você é que entendeu mal, você leva tudo a sério…”.
Pv 26:18-19 : “Como louco que lança fogo, flecha e morte. Assim é o homem que engana o seu próximo e diz : fiz isso por brincadeira”.
2) quando há uma intenção impura : quando a pessoa começa a paquera, com o principal pensamento na atração e sedução física, no desejo sexual e na malícia.
Mt 5:27-28 : “Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu porém vos digo : qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela.”
3) quando envolve defraudação : cria-se uma ilusão, desperta-se um desejo físico no outro, que você sabe que não poderá ir adiante, por não ser namorado da pessoa. Isso é o que a Bíblia condena e chama dedefraudação.
1Ts 4:6-7 : “e que nesta matéria, ninguém ofenda, nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus, não nos chamou para a impureza e sim para a santificação.”
Todo o cuidado é pouco
Já dizia o poeta : “a maior covardia de um homem, é despertar o amor de uma mulher, sem a intenção de amá-la.” Esta frase diz respeito aos homens, mas também é valida para as mulheres. Portanto, todo cuidado é pouco.
A sensatez é uma das grandes virtudes. Usar a paquera para enganar, afirmar-se e sentir-se seguro, é covardia e egoísmo. Não condiz com a integridade de alguém que quer levar Deus a sério.
O importante nos contatos e relacionamentos é desenvolver uma amizade sadia. Buscar conhecer o outro sem malícia e “segundas intenções”. Aí sim, valerá a pena !
Pv 15:3 : “O Deus eterno vê o que acontece em toda a parte; ele está observando todos, tanto os bons, como os maus.”(BLH)
Percebeu a responsabilidade? Não adianta querer trapacear. Deus conhece o seu coração e está observando suas atitudes.
Fonte: BibliaWorldNet.

Ellen G. White e o Natal


Quando chega o Natal, muitos interrogam: É certo fazermos comemoração do Natal, uma vez que não sabemos nem o dia em que Jesus nasceu? É certo colocarmos uma árvore de Natal na igreja, para alegria das crianças? Ellen White, nesta entrevista, nos orienta a respeito deste assunto. As perguntas são formuladas por nós, mas as respostas são literalmente da pena de Ellen G. White. Veja a fonte no final da entrevista.


Pergunta: Sra. White, podemos saber exatamente o dia em que Jesus nasceu?


E.G.W.: “A Bíblia não nos informa a data precisa do nascimento de Jesus. Se o Senhor tivesse considerado este conhecimento essencial para nossa salvação, ele se teria pronunciado através de Seus profetas e apóstolos, para que pudéssemos saber tudo a respeito do assunto. Mas o silêncio das Escrituras sobre este ponto dá-nos a evidência de que ele nos foi ocultado por razões as mais sábias.”


Pergunta: Se não sabemos o dia exato do nascimento de Jesus, é lícito realizarmos algum tipo de comemoração no dia 25 de dezembro, dia em que o mundo cristão comemora esse acontecimento?


E.G.W.: “Sendo que o 25 de dezembro é observado em comemoração do nascimento de Cristo, e sendo que as crianças têm sido instruídas por preceito e exemplo que este foi indubitavelmente um dia de alegria e regozijo, ser-vos-á difícil passar por alto este período sem lhes dar alguma atenção. Ele pode ser utilizado para um bom propósito.”


Pergunta: O que a senhora acha sobre o costume de dar presentes na época do Natal?


E.G.W.: “É agradável receber um presente, mesmo simples, daqueles a quem amamos. É uma afirmação de que não estamos esquecidos, e parece ligar-nos a eles mais intimamente… Está certo concedermos a outros demonstrações de amor e afeto, se em assim fazendo não esquecermos a Deus, o nosso melhor amigo. Devemos dar nossos presentes de tal maneira que se provem um real benefício ao que recebe. Eu recomendaria determinados livros que fossem um auxílio na compreensão da Palavra de Deus, ou que aumentem nosso amor por seus preceitos."


Pergunta: E como podemos manifestar a Jesus nosso reconhecimento nas festividades do Natal?


E.G.W.: “Irmãos e irmãs, enquanto estais planejando dar presentes uns aos outros, desejo lembrar-vos nosso Amigo celestial, para que não passeis por alto Suas reivindicações. Não se agradará Ele se mostrarmos que não O esquecemos? Jesus, o Príncipe da Vida, deu tudo a fim de pôr a salvação ao nosso alcance. Ele sofreu mesmo até a morte, para que nos pudesse dar a vida eterna… Não deve nosso Benfeitor celestial participar das provas de nossa gratidão e amor? Vinde, irmãos e irmãs, vinde com vossos filhos, mesmo os bebês em vossos braços, e trazei ofertas a Deus, segundo vossas possibilidades. Cantai ao Senhor em vosso coração, e esteja em vossos lábios o Seu louvor.”


Pergunta: A senhora vê alguma forma mais sensata de comemorarmos o Natal, do que aquela que é freqüentemente praticada entre os cristãos?


E.G.W.: “Temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades uma ocasião para honrar e glorificar a Deus. Cristo deve ser o objetivo supremo; mas da maneira em que o Natal tem sido observado, a glória é desviada dEle para o homem mortal, cujo caráter pecaminoso e defeituoso tornou necessário que Ele viesse ao nosso mundo. Jesus a Majestade do Céu, o nobre Rei do Céu, pôs de lado Sua realeza, deixou Seu trono de glória, Sua alta posição, e veio ao nosso mundo para trazer ao homem caído, debilitado nas faculdades morais e corrompido pelo pecado, auxílio divino… Os pais deviam trazer essas coisas ao conhecimento de seus filhos e instruí-los mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, em suas obrigações para com Deus.”


Pergunta: E como fazer isso de tal forma que as crianças compreendam e aceitem de boa vontade?


E.G.W.: “Há muita coisa que pode ser planejada com gosto e muito menos dispêndio do que os desnecessários presentes que são freqüentemente oferecidos a nosso filhos e parentes, podendo assim ser mostrada cortesia e a felicidade de ser levada ao lar. Podeis ensinar uma lição aos vossos filhos enquanto lhes explicais a razão por que tendes feito uma mudança no valor de seus presentes, dizendo-lhes que estais convencidos de que tendes até então considerado o prazer deles mais que a glória de Deus… Como os magos do passado, podeis oferecer a Deus vossos melhores dons e mostrar por vossas ofertas a Ele que apreciais Seu dom por um mundo pecaminoso. Levai os pensamentos de vossos filhos através de um canal novo, altruístico, incitando-os a apresentar ofertas a Deus pelo dom do Seu Unigênito Filho."


Pergunta: E quanto ao costume de se colocar uma árvore de Natal na igreja?


E.G.W.: “Deus muito se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvore de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um perfumoso pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore. A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai vossas doações santificadas pela oração. As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados que têm família grande para sustentar.”
Nota: Todas as respostas acima colocadas são da pena de Ellen G. White, e encontram-se no livro Lar Adventista, às páginas 477 – 482.
Fonte:Advir Blog

Geoterapia: a argila como tratamento natura


Há uma busca cada vez maior por “remédios” (leia-se medicamentos e fármacos) cada vez mais fortes (e caros) que teoricamente resolvem todos os males que sofremos hoje em dia. Isso é perceptível pela extensa variedade de marcas, tipos e nomes que encontramos nas farmácias, dando a impressão de que não podemos e nem conseguimos viver sem esses “remédios” com alto processamento químico. Esses “remédios” causam alta dependência e possuem efeitos colaterais prejudiciais.
Mas será que isso é necessário? Não haveria um caminho melhor, menos agressivo e, portanto, mais natural para tratar males “comuns” que surgem em nossa vida? Afinal, nosso corpo foi designado para ser à semelhança do Criador e mesmo com o pecado presente em nosso mundo, temos a oportunidade de aplicar um tratamento que possui sua essência em um dos elementos principais do nosso viver: a terra! Nós fomos feitos a partir da terra (Gênesis 2: 7), sendo essencial entendermos esse maravilhoso remédio natural deixado por Deus, a geoterapia.
A argila medicinal tem se tornado um fenômeno de cura utilizado mundialmente, porém poucos conhecem sobre suas propriedades.


Propriedades da argila
Uma das maiores propriedades da argila é seu poder extraordinário de absorção. Por quê? Porque as impurezas que estão em nosso corpo possuem uma carga elétrica positiva, enquanto a argila possui uma carga elétrica negativa. Ela é usada até mesmo em indústrias como as de óleo, para purificá-los.
Em caso de uso externo (como em cataplasmas), a argila provê micro minerais à nossa pele e fluxo sanguíneo, o que auxilia muito no tratamento de alergias, por exemplo.
Sem esquecer das substânciais benéficas que concedem energia vital para nosso corpo.
Algumas outras propriedades da argila:
Antisséptica
Cicatrizante
Anti-inflamatória
Anti-cancerígena
Esfoliante/hidratante
Refrescant

Qual é a melhor argila?
Existe uma grande variedade de argilas com cores diferentes, resultado que depende da composição química do solo. As mais comuns são: verde, branca, cinza, amarela, vermelha, azul, preta e rosa.
A argila francesa verde é excelente para aplicações internas e externas. A argila bentonita branca também pode ser usada para desintoxicação de metais pesados. Já a argila vermelha, é uma excelente máscara facial purificadora, dependendo do tipo de pele. Para expandir ainda mais a eficiência da argila, ela pode ser combinada com outros diversos e poderosos remédios que Deus nos deixou, como o carvão, ervas, sucos de frutas ou vegetais.

Como preparar a argila?
Independentemente da maneira como a argila for aplicada, ela deve ser feita em um recipiente fundo, de vidro, porcelana ou madeira, mas nunca metal.
Encha o recipiente com água de boa qualidade e vá adicionando aos poucos a argila em pó até obter uma pasta homogênea, porém, não muito concentrada. Deixe descansar por duas horas. Manuseie o menos possível.

Como aplicar?
Com uma colher de madeira, espalhe uma camada fina (+/– 1 cm) sobre a área a ser tratada. Não tente alisar a superfície, pois a argila se ajusta naturalmente quando colocada de maneira certa. Envolva a área com uma leve faixa/gaze. Quando colocada sobre um órgão inflamado, abscessos ou outra ferida que produza pus, cubra a argila com folha de couve para desacelerar a secagem.
Se a área a ser tratada está em ambos os lados do corpo, como os rins, primeiro espalhe argila em uma faixa e então aplique na área afetada. Deixe a argila trabalhar por duas horas. Após esse período, remova a argila com água morna e faça outra aplicação. Faça ao menos três aplicações ao dia para ter bons resultados, nunca utilizando a argila de um processo anterior. Caso esteja tratando uma úlcera, ou uma ferida aberta, a argila deve ser colocada diretamente na carne.

Algumas precauções
As aplicações devem ser feitas pelo menos duas horas antes ou depois das refeições.
Quando estiver tratando um abscesso ou úlcera purulenta, mude a aplicação a cada hora, se possível. Caso a aplicação seque em menos de uma hora, retire sem esperar a hora completa se passar.

Alguns tratamentos
Usos externos da argila verde: compressas, cataplasmas, máscaras e banhos de lama.

Dano ósseo e muscular causado por ferimento traumático - Aplicar argila imediatamente após o ferimento, utilizando de ½ a 1 cm de camada e depois cobrir, mudando conforme necessário (1/2 a 1 hora), utilizando até a tolerância máxima.
Tratamento de órgãos internos- Cataplasma de argila aplicado na região do órgão por duas horas, monitorando a tolerância com cuidado, estendendo para 3 a 4 horas ou durante a noite.
Dores de cabeças crônicas - Aplicar argila na nuca por duas horas, e então aplicar na testa por mais duas horas (alternando continuamente conforme necessário).
Acne, eczema, pruridos, …- Dependendo da condição, compressas e cataplasmas podem ser utilizados. Quais condições císticas necessitam de cataplasmas densos e aplicados por um período estendido de tempo, de mínimo 2 horas durante 3 meses.
Cura rápida de ferimentos (hematomas, torções, queimaduras, etc.)- Cataplasma com densa camada de argila aplicada para hematomas, torções, etc. Camada fina de argila para queimaduras.

Por Tháles Oliveira
Fontes: