Aqueles que atualmente levantam questionamentos sobre a doutrina bíblica da Trindade sempre fazem uma pergunta, a qual imaginam que provoca embaraço para os defensores da doutrina:
"Se existe mesmo uma Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), então por que o Apocalipse não menciona o trono do Espírito, enquanto que fala claramente sobre o trono do Pai e do Fiho?"
Segundo o Prof. Demóstenes Neves (SALT-IAENE), um dos grandes apologetas Adventistas brasileiros da atualidade, a explicação é simples:
O tema do Apocalipse é Cristo e sua obra redentora. A ênfase é Sua vitória e entronização, e não a obra do Espírito Santo. Outros exemplos podemos ver na própria Bíblia: O tema de Rute, Ester, Cantares e outros não é explicitamente o Messias e nem a divindade de Jeová, portanto não se deve procurar um assunto quando não é esse o tema de um livro. O Apocalipse não trata da entronização do Espírito Santo, daí não se preocupar com o tema.
Declara-se, ainda, do Espírito Santo que Ele habita com e nos crentes para sempre, como vemos em Jo 14:16, 17 e que o nosso corpo é Seu templo individual (1Co 6:19). Isso requer onipresença, para viver em cada crente simultaneamente, sempre, até que Jesus volte. Tal poder nem Gabriel e nem todos os anjos juntos possuem (como alguns insistem em dizer que o Espírito Santo é apenas um anjo especial). Aliás, a Bíblia não informa que os anjos de Deus moram dentro dos homens. Eles, embora residam no céu, “acampam” ao “redor” dos que temem a Deus e os livram (Sl 34:7).
Ainda na análise desta declaração bíblica de que o nosso corpo (individualmente) é “templo” (gr. naós) do Espírito Santo (1Co 6:19) e que “nós” (coletivamente como igreja) somos Seu “templo” (gr. naós), é importante notar que a palavra usada para "templo" em ambos os casos não é a palavra grega "hieron", que se referia a todo o complexo do templo. Embora às vezes usadas como sinônimos, naós (1Co 3:16; 6:19) é a palavra preferida para referir-se ao lugar Santíssimo do templo de Israel, o lugar da presença de Deus. Essa palavra, mesmo entre os pagãos, referia-se ao lugar onde se localizava pessoalmente a divindade. A palavra “habitar” (gr. oikei) significa “residência fixa”, “permanência”. Ou seja, os autores bíblicos (especialmente Paulo, nestes versos) entendiam que o verdadeiro trono do Espírito não está no céu, mas no coração do homem.
Portanto, não apenas devido ao tema específico do Apocalipse, como ao fato do Espírito Santo ter o seu Santuário (o Santíssimo) em nós (para sempre) é que Ele não aparece sendo entronizado no céu. Seu trono é, para sempre, no coração dos crentes. Dentro do contexto do livro de João (que também é o autor do Apocalipse) o Espírito Santo é simbolizado pelo rio da vida o qual, desde esta Terra, já está jorrando na vida dos crentes e continuará por toda a eternidade (João 7:37-39; 3:5; 4:10-14 e I João 5:8-10 e Apoc. 22:1, 2).
"A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" - 2Cor. 13:13
Fonte : Gilson Medeiros
"Se existe mesmo uma Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), então por que o Apocalipse não menciona o trono do Espírito, enquanto que fala claramente sobre o trono do Pai e do Fiho?"
Segundo o Prof. Demóstenes Neves (SALT-IAENE), um dos grandes apologetas Adventistas brasileiros da atualidade, a explicação é simples:
O tema do Apocalipse é Cristo e sua obra redentora. A ênfase é Sua vitória e entronização, e não a obra do Espírito Santo. Outros exemplos podemos ver na própria Bíblia: O tema de Rute, Ester, Cantares e outros não é explicitamente o Messias e nem a divindade de Jeová, portanto não se deve procurar um assunto quando não é esse o tema de um livro. O Apocalipse não trata da entronização do Espírito Santo, daí não se preocupar com o tema.
Declara-se, ainda, do Espírito Santo que Ele habita com e nos crentes para sempre, como vemos em Jo 14:16, 17 e que o nosso corpo é Seu templo individual (1Co 6:19). Isso requer onipresença, para viver em cada crente simultaneamente, sempre, até que Jesus volte. Tal poder nem Gabriel e nem todos os anjos juntos possuem (como alguns insistem em dizer que o Espírito Santo é apenas um anjo especial). Aliás, a Bíblia não informa que os anjos de Deus moram dentro dos homens. Eles, embora residam no céu, “acampam” ao “redor” dos que temem a Deus e os livram (Sl 34:7).
Ainda na análise desta declaração bíblica de que o nosso corpo (individualmente) é “templo” (gr. naós) do Espírito Santo (1Co 6:19) e que “nós” (coletivamente como igreja) somos Seu “templo” (gr. naós), é importante notar que a palavra usada para "templo" em ambos os casos não é a palavra grega "hieron", que se referia a todo o complexo do templo. Embora às vezes usadas como sinônimos, naós (1Co 3:16; 6:19) é a palavra preferida para referir-se ao lugar Santíssimo do templo de Israel, o lugar da presença de Deus. Essa palavra, mesmo entre os pagãos, referia-se ao lugar onde se localizava pessoalmente a divindade. A palavra “habitar” (gr. oikei) significa “residência fixa”, “permanência”. Ou seja, os autores bíblicos (especialmente Paulo, nestes versos) entendiam que o verdadeiro trono do Espírito não está no céu, mas no coração do homem.
Portanto, não apenas devido ao tema específico do Apocalipse, como ao fato do Espírito Santo ter o seu Santuário (o Santíssimo) em nós (para sempre) é que Ele não aparece sendo entronizado no céu. Seu trono é, para sempre, no coração dos crentes. Dentro do contexto do livro de João (que também é o autor do Apocalipse) o Espírito Santo é simbolizado pelo rio da vida o qual, desde esta Terra, já está jorrando na vida dos crentes e continuará por toda a eternidade (João 7:37-39; 3:5; 4:10-14 e I João 5:8-10 e Apoc. 22:1, 2).
"A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" - 2Cor. 13:13
Fonte : Gilson Medeiros
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